O Comitê Central da Frente Democrática pela Reunificação da
Coreia, na quarta-feira, deu um depoimento demonstrando a verdade sobre os
Estados Unidos e as seguidas sanções contra a RPDC.
De acordo com o depoimento, os imperialistas
norte-americanos iniciaram a Guerra da Coreia em 25 de junho de 1950 e, no dia
17 de dezembro do mesmo ano, puseram a RPDC como um “país que ameaça a
segurança dos Estados Unidos”. Cortou todas as relações econômicas com a RPDC
incluindo o congelamento de ativos, comércio e investimentos, transações
financeiras e transportes, de acordo com o “Ato de Comércio com o Inimigo”.
Nos anos 1960, com “Ato de Ajuda Financeira”, os Estados
Unidos barrou à força o governo, grupos privados e bancos de comerciarem com a
RPDC. Nos anos 70 e 80, levou a cabo sanções contra a RPDC nos campos econômicos
como comércio, investimento, crédito, seguros, empréstimo através dos “Ato
Comercial”, “Ato Emergencial de Medida Econômica Estrangeira”, e do “Ato
Bancário de Importação e Exportação”.
No dia 20 de janeiro de 1988, o Estados Unidos acusaram unilateralmente
a RPDC de ser um “país defensor do terrorismo” e impôs atos de sanções como o “Ato
de Ajuda Estrangeira”, “Ato de Controle de Exportação de Armas” e o “Ato de Órgãos
Bancários Internacionais”.
Com o acordo de Genebra entre os EUA e a RPDC, em outubro de
1994 os Estados Unidos prometeram enviar à RPDC reatores de água leve. Porém,
não cumpriu o que foi prometido e não enviou os reatores à RPDC, criando
grandes obstáculos para o desenvolvimento independente da indústria de energia
nuclear coreana.
Os Estados Unidos e seus satélites manufaturaram as
resoluções anti-RPDC 1718 e 1874 dos encontros do Conselho de Segurança da ONU
em 2006 e 2009, indo contra os testes nucleares de autodefesa da RPDC assim
como os lançamentos de satélites com fins pacíficos, ampliando as sanções
contra o país.
Em abril desse ano, o depoimento presidencial do CS da ONU se
mostrou “crítico” ao lançamento do satélite Kwangmyongsong-3, levantando uma
campanha contra a RPDC e chamando pela ampliação das sanções.
As sanções impostas pelo EUA e seus satélites contra a RPDC
não envolvem apenas a área militar, mas também quase todas as áreas. Restrições
e embargos são impostos em quase todas as coisas, desde materiais necessários
para o bem-estar do povo quanto para a entrega de equipamentos industriais e
transferência de tecnologia de ponta.
Através dos atos domésticos das resoluções da ONU, os
Estados Unidos congelam ativos da RPDC, banem ajudas, transações financeiras e
assistências, contratos de empréstimos e levam a cabo operações de busca contra
“navios suspeitos” em mares abertos, confiscando materiais considerados banidos
e controlam todas as exportações e importações de materiais bélicos.
Existem mais de cem atos e medidas dos Estados Unidos para a
aplicação de sanções contra a RPDC. Eles ampliam as sanções contra a RPDC também através do “Ato
Wassenaar sobre Controle de Exportações para Armas Convencionais e de
Tecnologias com Duplo-Uso”. Para citar um exemplo, os EUA impediram outros países
de exportarem o minério vanádio para a RPDC em 2009, sob o pretexto de que ele
poderia ser usado na produção de misseis. Atualmente, milhares de materiais e
produtos tecnológicos estão embargados, tais como o vanádio.
Eles reforçam embargos em equipamentos para a indústria
química sob o pretexto de que os mesmos poderiam ser usados com fins militares
e estão controlando inclusive o envio de matérias-primas para cosméticos, sob a
desculpa de que poderiam ser usados para a produção de armas químicas. Foi
banida também a exportação de veículos de larga envergadura para a RPDC,
dizendo que dessa maneira eles poderiam ser usados como carregadores ou
lançadores de mísseis.
No que diz respeito à ajuda humanitária, ela também foi
bloqueada, sob o pretexto de “pressão para desmantelamento das armas nucleares”
ou de “transparência”. Tiveram o cinismo de dizer que o arroz não deve ser
enviado para a RPDC porque ele poderia ser usado com fins militares,
argumentando que só doces ou certos nutrientes facilmente perecíveis poderiam
ser enviados, e ainda assim numa pequena quantidade mensalmente.
Notando que o regime de Lee Myung Bak de Coreia do sul está
executando todas as sanções dos EUA contra RPDC, o depoimento segue:
Em julho de 2008, o grupo de traidores de Lee Myung Bak
proibiu as visitas turísticas de sul-coreanos ao Monte Kumgang que haviam sido
conduzidas por aproximadamente dez anos, levando também o trabalho na Zona
Industrial de Kaesong a uma extrema crise.
No momento atual o grupo de Lee está muito ocupado com a
diplomacia com a intenção de implorar para evitar outros países de investirem,
darem ajuda humanitária ou terem qualquer acordo com a RPDC.
Os Estados Unidos e o grupo de Lee estão claramente
enganados se acham que as sanções conseguiriam mudar o destino e a vontade do
povo coreano e quebrar sua unidade monolítica.
Nem as sanções nem as pressões podem impedir o avanço
dinâmico da RPDC para a independência e para o socialismo.
Com informações de KCNA