sábado, 30 de abril de 2016

Resolução sobre a abertura do VII Congresso do PTC


O Birô Político do Comité Central do Partido do Trabalho da Coreia publicou no dia 26 uma de abertura do VII Congresso do PTC.

A resolução assinala o seguinte:

Na comovente era em que se demonstra no plano supremo o poderio da potência do monte Paektu sob a direção do Marechal Kim Jong Un, Primeiro Secretário do PTC na frente da Revolução Coreana e se desenvolve na etapa final a campanha de 70 dias de fidelidade de todos os militares e civis de todo o país, se fizeram o balanço dos trabalhos dos comités provinciais do partido e se efetuaram com êxito as conferências provinciais para eleger os delegados para o VII congresso do PTC.

As conferências provinciais do partido fizeram balanço com orgulho da trajetória vitoriosa percorrida pelos comités provinciais do partido sob a sabia direção do Presidente Kim Il Sung e do Dirigente Kim Jong Il depois do VI congresso do PTC e elegeram os novos órgãos da direção do partido.

Também, elegeram como delegado para o VII congresso do PTC o Marechal Kim Jong Un que fortaleceu e desenvolveu o PTC como uma agrupação política do grande Kimilsungismo-Kimjongilismo e exalta a todo o mundo a dignidade e o poderio da Coreia do Juche elevando por todos os meios a capacidade diretiva do partido.

Elegeram e recomendaram como delegados e observadores do VII congresso do PTC aos funcionários e outros militantes do partido que dedicaram a fidelidade sincera e abnegação patriótica para o fortalecimento do partido e a construção da pátria prospera e demonstraram irrefutavelmente inabalável convicção e ferrenha vontade de todos os partidários e habitantes de realizar a causa revolucionaria do Juche iniciada no monte Paektu erguendo as bandeiras do sol imortal sob a direção do Marechal Kim Jong Un.

O BP do CC do PTC decide inaugurar no dia 6 de maio de 2016 em Pyongyang, capital da revolução, o VII congresso do PTC.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Militares coreanos constroem bens do povo


Na República Popular Democrática da Coreia onde se abre a grande era de prosperidade da construção, se aumenta a cada dia o número de bens do povo construído pelos militares do Exército Popular da Coreia.

Sob o lema “Encarreguemo-nos tanto da defesa da pátria como da construção do socialismo”, o EPC vem criando incontáveis bens para a prosperidade da pátria e a felicidade do povo nos anais da revolução.

Na construção de Pyongyang, a fábrica de Vinalon, o Complexo Hidráulico do Mar Oeste e outras obras que simbolizam a era do Partido do Trabalho, estão repletos de milagres e proezas assombrosas dos uniformizados coreanos.

No período da Árdua Marcha, eles construíram a Central Hidrelétrica Juventude de Anbyon com o espírito revolucionário dos militares e travaram uma luta tenaz para mudar a fisionomia da pátria.

Hoje também, estão criando o mito da Coreia heroica nos principais campos de construção por um estado socialista prospero e civilizado.

Nesta capital edificaram criações tais como o Complexo de Piscinas de Recreação de Munsu, a Área de Recreação do Povo de Rungna, o Clube de Equitação de Mirim, o Hospital de Pediatria de Okryu, etc.

Entre os bens criados recentemente por eles figuram também o Campo de Esqui de Masikryong, a Casa de Repouso para Cientistas de Yonphung, a avenida de cientistas Unha, as casas para os cientistas, o albergue das operarias da Fábrica Têxtil Kim Jong Suk de Pyongyang, o Acampamento Internacional de Crianças de Songdowon e outros.

No ano passado, edificaram como obras monumentais da época a avenida de cientistas Mirae, o Palácio de Ciências e Técnicas e outros.

O povo coreano diz unanimemente que graças ao Exército Popular, será mais radiante o futuro da pátria e se aumentará a alegria do povo.

Da KCNA

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Sistema de assistência médica gratuita universal da RPDC


Nasci pela segunda vez no amparo do regime socialista que ama e serve ao ser humano. Faço uma reverência profunda de agradecimento aos funcionários e médicos que dedicaram tudo de si por minha recuperação e ao Partido do Trabalho da Coreia que construiu um excelente sistema de saúde pública.

Assim disse a KCNA Han Son Il, operário do distrito Kangdong da cidade de Pyongyang, ao sair do hospital do Instituto Superior de Medicina de Pyongyang, ligado a Universidade Kim Il Sung, depois de ser salvo da morte pelos funcionários e médicos do hospital.

Isto é a expressão unânime do coração de todo o povo coreano que desfruta dos benefícios do sistema de assistência médica gratuita universal.

O governo da República Popular Democrática da Coreia, que publicou no jornal da Guerra de Libertação da Pátria a resolução de executar o dito sistema sem precedentes na história mundial de saúde pública, estipulou na Constituição Socialista como um dos direitos principais do cidadão receber a assistência médica gratuita.

Graças ao sistema regular de serviço médico como as redes de serviços médicos para crianças e mulheres, a de serviços médicos Coryo todos os cidadãos da República Popular Democrática da Coreia recebem com igualdade o tratamento médico sem distinção de idade, lugar de residência e profissão.

São gratuitos todos os tipos de serviços médicos inclusive o tratamento médico para pacientes externos, hospitalizados e a cura mediante a visita do médico aos pacientes, o custo da consulta, a análise, o diagnostico funcional e as operações e além disso, o Estado ou as organizações cooperativas se encarregam de gastos de ida e volta aos hospitais.

Pela aplicação do sistema médico por zonas, os médicos visitam os pacientes e os funcionários da saúde pública dedicam tudo de si para a vida dos pacientes.

Com o estabelecimento do sistema nacional de telemedicina baseada em técnicas sofisticadas, os enfermeiros podem receber rapidamente a assistência médica com a ajuda do competente coletivo de médicos da central, mesmo num lugar longe da capital.

Os estrangeiros que estiveram na RPDC expressaram sua emoção dizendo que o sistema de assistência médica gratuita universal da Coreia é o sistema mais vantajoso de saúde pública, único no mundo, que é possível executar somente na sociedade ideal da humanidade.

Da KCNA

sexta-feira, 15 de abril de 2016

Kim Il Sung, Patriarca da Coreia e fundador do Estado socialista


Quando Kim Il Sung, o grande líder do povo coreano e primeiro presidente da República Popular Democrática da Coreia nasceu em Pyongyang, mais exatamente em Mangiongdae em 15 de Abril de 1912, a Coreia, hoje dividida entre Norte e Sul, era um só país ocupado militarmente pelo Japão desde dois anos antes, 1910, quando foi imposto ao país o Tratado de Anexação da Coreia ao Japão.

Nascido em uma casinha simples de camponeses muito pobres, cresceu em meio a uma família que cultivava o amor pela pátria e aspirava a que o país recuperasse sua independência e soberania. Os japoneses obrigavam os coreanos a trocarem seus nomes coreanos por nomes japoneses e proibiu que falassem coreano, todos eram obrigados a aprender e falar japonês dentro de sua própria terra.

Muito natural que Kim Il Sung, seguindo os exemplos de seu pai, Kim Hyong Jik, morto em consequência de torturas sofridas na prisão da polícia japonesa por defender a independência do país quando ele era ainda muito pequeno, se tornasse em sua tenra juventude um líder estudantil destacado, até se consolidar como o grande líder da causa da independência de seu país comandando a vitória de seu povo contra a cruel dominação do imperialismo japonês.

Nesse processo Kim Il Sung construiu o Exército Popular da Coreia, o Partido do Trabalho da Coreia, estabeleceu as bases e formulações centrais da Ideia Juche e da política de Songun, e, concretizada a expulsão dos japoneses em 1945, organizou eleições que galvanizaram todos os coreanos e fundou a RPDC como Estado independente, como a pátria soberana, livre e socialista acolhedora de todos os coreanos inclusive os mais de um milhão de coreanos que haviam sido levados a força para o Japão e outras colônias nipônicas como escravos, parte dos “esforços de guerra” do Japão em sua aliança com Hitler e Mussolini na II Guerra.

Em 1950 os EUA sequiosos em se tornarem potência hegemônica na Ásia do pós-guerra e depois de herdarem o apoio e as posições ocupadas pelo Japão na capital, Seul, da qual não admitiam abrir mão, os EUA invadiram militarmente a Coreia e obrigaram Kim Il Sung a demonstrar mais uma vez sua genialidade de estrategista e sua capacidade de liderança que impôs uma inédita derrota militar aos EUA, país que saiu da II Guerra Mundial como o mais forte do mundo após explodir a bomba atômica em Hiroxima e Nagasaki. 

A vitória da pequena Coreia de Kim Il Sung na Guerra da Coreia (1950-1953) contra o gigante americano que reuniu para essa empreitada com o beneplácito da ONU exércitos de mais 15 nações, chamou a atenção do mundo para o povo coreano e seu grande líder que levou os EUA amargarem o pó da derrota. Uma derrota militar vergonhosa, inaceitável e imperdoável para os arrogantes norte-americanos que, entretanto, manipulando a ONU, mantiveram a ocupação da parte sul do território da Coreia. 

Kim Il Sung propôs que em lugar do Armistício, fosse assinado um tratado de paz para por fim à guerra, mas o EUA desde então se recusam a assinar a paz. Ao mesmo tempo o grande líder lançou o Programa dos 10 Pontos para a Reunificação da Pátria proclamando que “a Coreia é uma só!” e chamou o povo à reconstruir a nação.

Em pouco tempo a capital Pyongyang devastada pelos bombardeios americanos que não deixaram nem um único edifício em pé constitui-se numa grande metrópole. A RPDC é hoje um país desenvolvido, próspero, com capacidade tecnológica própria para produzir quase tudo que o país precisa. A saúde, habitação e a educação até a universidade é gratuita. O ensino de no mínimo 12 anos é obrigatório. Música, dança, desenho, artes cênicas, artes marciais e esportes em geral fazem parte do currículo regular. Não há desemprego e as férias e o lazer das famílias são garantidos pelo Estado para todos.

A política de Songun sabiamente proposta por Kim Il Sung e aplicada magistralmente por Kim Jong Il, sucessor de Kim Il Sung à frente do país, dotou a Coreia do poder nuclear de dissuasão da guerra. Era preciso priorizar a defesa para garantir a soberania nacional, a integridade territorial e impedir que uma guerra fosse desatada contra a Coreia. Essa política segue sendo encaminhada atualmente pelo máximo líder Kim Jong Un, na medida em que a Coreia continua sendo vítima de ameaças nucleares, provocações e manobras militares na sua fronteira, das sanções econômicas e de uma política extremamente hostil em todos os níveis por parte dos EUA que não aceitam que a RPDC seja um país fora de sua esfera de dominação numa região estratégica para os seus interesses hegemonistas em relação à Rússia e à China nas proximidades do Japão.

Ser o grande líder da Coreia e fazer com que esse país cumprisse papel tão relevante na Ásia e na preservação da paz mundial já seria suficiente para compreendermos a importância de Kim Il Sung e valorizar seu legado, sua obra, mas ele foi mais além ao contribuir decisivamente para a luta anti-imperialista de todos os povos do mundo em todos os continentes seja por suas posições claras na defesa dos interesses populares, seja pela coragem com que conduziu a Coreia socialista tendo sempre no centro de suas ações o povo, as massas populares, seja por seu compromisso com a liberdade e a independência de todas as nações.

Festejemos pois nesse 15 de Abril o 104º aniversário de Kim Il Sung, herói da Coreia, considerado e amado como um pai por seu povo, respeitado e homenageado pelos povos do mundo e temido por seus adversários aos quais nunca temeu.

ROSANITA CAMPOS
HORA DO POVO

terça-feira, 12 de abril de 2016

Façanhas de Kim Il Sung pela causa da independência humana



Na véspera do significativo Dia do Sol, o povo coreano e a humanidade progressista mundial recordam as façanhas revolucionarias do Presidente Kim Il Sung realizadas para a causa da independência.

O Presidente ao realizar a causa da liberação da pátria criou um bom exemplo da luta de liberação nacional do colonialismo e estimulou a luta nacional dos povos oprimidos do mundo.

Ofereceu também assistência sem reservas aos países que lutam conduzindo a bandeira da independência anti-imperialista.

Durante a guerra anti-japonesa ajudou com sangue a Revolução Chinesa e frustrou o plano do imperialismo japonês de agredir a Rússia mediante a operação de perturbação da retaguarda inimiga.

Depois da libertação da Coreia, enviou os melhores filhos do povo coreano a região nordeste da China para a vitória deste país na guerra de libertação da região nordeste e lhe deu toda a assistência possível como os calçados e dinamites.

Terminada a guerra coreana, enviou apoio e respaldo aos povos asiáticos, africanos e latino-americanos que levantaram a tocha da luta de libertação nacional anti-imperialista, considerando-o como nobre obrigação internacionalista. Quando esses países lograram a independência nacional e iniciaram a construir uma nova sociedade, lhes deu o conhecimento, as experiências e opinião pessoal em matéria da construção do socialismo.

Estabeleceu íntimas relações com os chefes de partidos e Estados de muitos países e com as personalidades de círculos políticos e sociais do mundo que aspiravam a independência, e mantinha invariavelmente o laço de amizade com todos os países que apoiaram a causa justa do povo coreano.

Por essa razão, até as pessoas que tem ideologias e ideias diferentes, encantados por suas nobres qualidades lhes respeitaram e veneraram infinitamente.

da KCNA

quinta-feira, 7 de abril de 2016

República Popular Democrática da Coreia: Estado sitiado



A península coreana, em sua longa história, sempre teve seu destino marcado pelo intervencionismo e por invasões. A luta por uma Coreia soberana sofreu seus maiores reveses no século XX, onde as turbulências deste conturbado período marcaram profundamente a história da região.

O governo colonial japonês (1910-1945), em sua escalada imperialista, utilizou a Coreia como base para suprir a demanda japonesa de alimentos, commodities e trabalho e, em contrapartida, exportar/impor produtos de fabricação japonesa ao mercado coreano. Devido a sua localização estratégica, também serviu como base militar para as agressões japonesas no continente asiático. Apesar de muitos historiadores lembrarem que a Coreia foi industrializada neste período, este progresso não veio sem custo. Sustentar a expansão do imperialismo japonês custou caro ao povo coreano.

As escravas sexuais e o trabalho forçado de milhões de coreanos são alguns exemplos dos crimes perpetrados pelos japoneses durante o período de dominação. A exploração foi tão brutal que chegou a obrigar os coreanos a abandonar sua língua e religião. O ensino e uso obrigatório do japonês  foram introduzidos em conjunto com a prática de adotar nomes japoneses, numa clara tentativa de liquidar a nação coreana da face da terra.

Mesmo após a assinatura da rendição japonesa, os coreanos não se viram livres do intervencionismo. Seu país foi divido em dois – no paralelo 38 – pelas superpotências da época. Não demorou para que esta divisão se transformasse em um dos maiores conflitos do século XX. A Guerra da Coreia (1950-53), como ficou conhecida, terminou em um armistício que perdura até os dias atuais. Com base no estado de guerra e a suposta periculosidade da RPDC, os EUA justificam a manutenção da sua presença militar na península.

Não podemos cair na armadilha de resumir o debate sobre a questão coreana em quem exatamente iniciou o conflito de 1950. Pouco importa do ponto de vista político, há documentos que comprovavam que ambos os lados planejavam unificar o país via ação armada. O ponto crucial desta discussão é perceber e reconhecer que o povo coreano permanece dividido, com sua parte sul ocupada e dominada por uma potência estrangeira.

Qualquer análise honesta sobre a península coreana  deve levar em consideração o exposto acima. Posto isto, passemos a uma breve análise da situação atual da RPDC.

Desde o colapso do socialismo real, a RPDC tem sofrido constantemente o maior bloqueio econômico e as maiores provocações da história dos Estados modernos. Arriscamos argumentar que não há caso semelhante na história, nenhuma nação soberana foi submetida a tamanha pressão e agressão como a RPDC. As razões são várias, mas todas se concentram na natureza estratégica da região e no fato dos EUA terem ali, “perdido” sua primeira guerra após sua ascensão como potência.

Mesmo com todas as adversidades enfrentadas, a RPDC não só foi capaz de prover um padrão de vida mínimo aos seus cidadãos, mas também de produzir satélites e dominar os segredos da energia nuclear, as duas tecnologias mais estratégicas e mais bem guardadas pelos países capitalistas avançados.  E justamente por isto, incomoda tanto.

Os que tiverem oportunidade de visitar a Coreia Popular verão com seus próprios olhos a realidade concreta do país, observarão como seus habitantes tem uma vida modesta, porém confortável; como a indústria leve é bem desenvolvida e seus habitantes têm acesso a um consumo de bens  mínimos que muitas pessoas em países “livres e capitalistas” nem sequer sonham em ter.

O visitante intelectualmente honesto vai perceber e reconhecer que o país, mesmo sofrendo as pressões mais duras impostas a um Estado moderno, possui uma elevada capacidade industrial.  Trata-se de um feito digno do mais profundo respeito. Há muitos países “livres e capitalistas” que não conseguem chegar perto do nível industrial da RPDC.

Arriscamos dizer que nenhum país fez tanto, com tão pouco. Mas por que incomoda tanto? A resposta é óbvia:  o domínio da tecnologia de satélites e nuclear.

A importância da tecnologia de satélites no mundo atual é extrema, uma vez que a maioria dos meios de comunicação utilizam os satélites como meio de propagação de suas ondas. O GPS, rádio, previsão do tempo, observação do terreno são alguns dos muitos exemplos da aplicabilidade desta tecnologia. É algo tão importante que, para as grandes potências, um país que domina a tecnologia de lançamento de satélites é um país já “desenvolvido”.

A tecnologia nuclear, por sua vez, dispensa apresentações. A posse de armas de destruição em massa funciona – como historicamente comprovado – como uma arma de dissuasão. Os países que almejam possuir este armamento, o fazem para se proteger do único país que até hoje utilizou a arma, o país que já ameaçou diversos países com o uso da mesma, o país mais agressivo do mundo que desde sua fundação já invadiu militarmente dezenas de nações soberanas, os Estados Unidos da América.

O argumento utilizado de que a RPDC é um país violento e provocador não se sustenta na História. Cabe ressaltar que a Guerra da Coreia foi uma guerra civil que terminou internacionalizada pela conjuntura da época.

Os rotuladores da RPDC são o conjunto de países mais violentos e provocadores da história recente. Estes, se escondem atrás do rótulo de “comunidade internacional” para tocar sua agenda de interesses específicos disfarçados como interesses gerais.

Não por acaso são responsáveis por grande parte das desgraças humanas do século XX e XXI. Citemos, como exemplo recente,  as guerras no oriente médio e a consequente crise imigratória.

O absolutamente intolerável é um país que se declara socialista, anti-imperialista e soberano dominar tecnologias de ponta. Os verdadeiros agressores e provocadores do mundo nunca irão aceitar conviver com  a quebra do monopólio  das tecnologias capazes  de revolucionar as forças produtivas, de espionar e de destruir. A derrota imposta pela URSS e a China durante a Guerra Fria do século XX já serviram de dura lição para impedir que no futuro a história não se repita.

É por isso que a “paciência estratégica” acabou e as piores sanções da história estão sendo impostas a este país soberano. É por isso que o nível das provocações aumentaram e agora os exercícios militares dos EUA-Coréia do Sul ensaiam vividamente operações de “cortar a cabeça” ou “eliminar cirurgicamente” a liderança.

Não obstante, o eixo midiático acadêmico euro-estadunidense não economiza adjetivos pejorativos para categorizar a RPDC: Estado ermitão (hermit state),  reino ermitão (hermit kingdom), Estado fora da lei (rogue state), entre outros.

Contudo, o estudo honesto da história e da realidade da Coreia Popular revela que a condição de isolamento nunca foi um fator voluntário, mas uma imposição derivada da intransigência da “comunidade internacional” em aceitar qualquer modelo de desenvolvimento diferente dos padrões estabelecidos. O pragmatismo no qual a RPDC estabelece relações diplomáticas e aceita ajuda humanitária é testemunho da vontade deste país de se integrar com o resto do mundo.

Evidente que existem problemas dentro do país, mas estes perpassam bem longe da enxurrada de mentiras inventadas pelo ocidente. Problemas exógenos e endógenos à parte, de todas as formas, para os observadores imparciais, mesmo discordando de diversas características da realidade norte coreana,  a RPDC é uma prova viva de que é possível um mundo desenvolvido não capitalista e não americanizado.

Enquanto muitos demais países se curvam perante os poderosos interesses da “comunidade internacional” que tem como conduta base chutar a escada do desenvolvimento para os países pobres, a República Popular Democrática da Coréia mantém com uma intransigência heroica um projeto nacional anti-imperialista e independente.

Ninguém é obrigado a concordar com tudo que se passa na Coreia, mas só há um adjetivo para rotular corretamente a República Popular Democrática da Coréia: Estado sitiado (besieged state); um Estado cercado pelas forças mais agressivas e dominadoras da História contemporânea.

por Gaio Doria
Publicado originalmente no blog Resistência