terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Estados Unidos e Coreia do Sul realizarão exercício militar "Key Resolve": A paz, mais uma vez, é ameaçada

O Comando de Forças Conjuntas EUA-Coréia do Sul anunciaram no dia 15 de fevereiro que os exércitos sul-coreano e norte-americano realizarão exercícios militares conjuntos denominados “Key Resolve” por todo o território sul-coreano de 28 de fevereiro a 10 de março. Parte do exercício militar “Foal Eagle” será realizado também em conjunto pelos dois exércitos até o final de abril.



EUA e Coréia do Sul realizam
exercício militar "Key Resolve" em 2008

O exercício militar contará com a presença de um gigantesco porta aviões, um contingente de mais de 12.800 tropas militares norte-americanas, além de 200 mil soldados do exército títere da Coréia do Sul que estarão armados até os dentes. Tais ameaças militares são exercícios de guerra para invadir a RPD da Coréia.

 As ameaças militares são uma clara evidência da política hostil contra a RPD da Coréia e da política de confronto contra as relações inter-coreanas levada a cabo pelos Estados Unidos e pelo regime sul-coreano. Tais ameaças pioraram de uma maneira catastrófica as relações inter-coreanas e futuramente agravarão as tensões militares na península, pondo em risco não só a paz e a segurança do mundo como também ameaçando a paz em todo o Nordeste asiático. Os perigos e as conseqüências de tais manobras monstruosas poderão ser mais sérias do que se encontram nos dias de hoje, principalmente nos tempos recentes em que as iniciativas positivas da RPD da Coréia para melhorar as relações inter-coreanas foram rejeitadas pelo regime títere e ditatorial sul-coreano.


Sul-coreanos protestam contra ameaças

A realidade de hoje mostra que as forças belicistas dos EUA e da Coréia do Sul nunca se botam ao lado da paz e ao lado do melhoramento das relações inter-coreanas. Os mesmos não querem nada além do conflito e da guerra.

Os belicistas norte-americanos e sul-coreanos devem parar de uma vez por todas com suas provocações de guerra, levando em conta as catastróficas conseqüências que tais manobras contra a RPDC podem trazer.

Nesse momento, o povo sul-coreano leva a cabo sua luta pela causa antiimperialista, pela paz, pela independência e pela democracia. Condena os planos dos EUA e do governo títere sul-coreano de realizar os exercícios militares conjuntos.

Expressamos aqui nossa maior solidariedade ao povo coreano em sua luta pela paz, e contra as ameaças do imperialismo na Península Coreana.


Com Frente Democrática Nacional Antiimperialista, equipe do blog Solidariedade à Coreia Popular

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Admiração africana por Kim Jong Il


Disponibilizamos agora um vídeo falando sobre reuniões que foram feitas em solidariedade à Coreia Socialista em países como Tanzânia e Uganda, além do seminário da Ideia Juche feito em Kampala e Uganda. A parte final do vídeo mostra grande admiração dos soldados de Uganda por Kim Jong Il e pela RDPC, além de uma escola construída com a parceria entre a Uganda e RDPC, na qual estudantes africanos e coreanos cantam a Canção ao General Kim Jong Il.

Da redação, equipe do blog Solidariedade à Coreia Popular.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

As massas e sua liderança


Monumento dedicado à Idéia Juche


No processo histórico concreto são as massas em luta por seus mais genuínos interesses que forjam suas nações. Para que este fenômeno seja possível é necessária uma liderança que expresse estes sentimentos e objetivos e que possa conduzi-la através de mil e um laços e interações. É o que vem ocorrendo na República Popular Democrática da Coréia, sob a liderança do Partido do Trabalho da Coréia e seu dirigente Kim Jong Il.

A partir de julho de 1994 – quando do súbito falecimento do construtor da nação coreana, Kim Il Sung, que conduziu o Partido do Trabalho por quase 50 anos – Kim Jong Il assumiu o comando do país garantindo a permanência das idéias revolucionárias na defesa da nação e de seu povo contra a ação imperialista permanente dos Estados Unidos e de seus prepostos instalados na parte sul da península coreana.

Desde o final da chamada Guerra da Coréia no início da década de 1950, ao contrário do Governo títere de Seul, a República Popular Democrática da Coréia vem se esforçando diuturnamente em levantar a bandeira da paz e da desnuclearização da península coreana, enfrentando todo o tipo de provocações e cerco promovidos pelas forças imperialistas. Agora mesmo, recentemente, por iniciativa de Pyongyang foram retomadas as conversações que na verdade não foram levadas a sério pelo governo de Seul.

A reconstrução do país conduzida por Kim Il Sung e as iniciativas do governo e do povo da Republica Popular Democrática da Coréia para organizar um país próspero, industrializado, moderno e avançado estão em curso dirigidas pelo líder Kim Jong Il que em 16 de fevereiro comemora mais um aniversário de nascimento. Ao assumir suas responsabilidades em Outubro de 1995, Kim Jong Il Il Sung e que dá o rumo da luta ao Partido do Trabalho da Coréia assegurou que o povo coreano iria constantemente aderir ao pensamento da Idéia Juche, orientação filosófica adotada por Kim desde então.

Contribuição de Pedro Oliveira

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Kim Jong Il completa 69 anos de idade

Uma das canções favoritas dos coreanos diz:

Deixando as primeiras pegadas sobre a neve da selva milenar,
O General herdou a vontade da família guerrilheira,
Nosso General é filho da guerrilha,
Que, no Monte Paektu, leva a cabo a bandeira vermelha do Comandante Kim.

... ... ...


O jovem Kim Jong Il junto a seus pais,
 Kim Il Sung e Kim Jong Suk


Esta é uma canção chamada “O General é filho da Guerrilha”. A letra exalta o dirigente Kim Jong Il como um General exatamente igual ao Presidente Kim Il Sung, que foi o comandante-chefe da Guerrilha Antijaponesa.

Como diz a canção, Kim Jong Il aparece como um filho da Guerrilha Antijaponesa. Nasceu em 16 de fevereiro de 1942, no Monte Paektu, principal cenário da luta armada para libertar a Coréia da dominação militar do imperialismo japonês. As primeiras lembranças de sua infância aparecem como o amor de sua mãe vestida em uniformes militares. Seus amigos mais próximos eram guerrilheiros. Não existe qualquer outra grande personalidade que tenha nascido e crescido sob circunstâncias tão extraordinárias, numa família de guerrilheiros.

O dirigente Kim Jong Il cresceu familiarizando-se com os métodos de combate dos guerrilheiros. Durante a Guerra da Coréia (1950-1953), quando tinha apenas dez anos, sentava-se junto à mesa de operações dos Comandantes Supremos ao lado do Presidente Kim Il Sung. Aprendia as táticas de guerra do Presidente Kim Il Sung que causavam duras baixas ao exército estadunidense. Lembrando, a “supremacia militar” estadunidense viu-se derrotada pela primeira vez na história durante a Guerra da Coréia.


Levando adiante as tradições da família guerrilheira, iniciou a direção do método Songun no início da década de 1960. Junto ao Presidente Kim Il Sung, aplicou táticas de guerrilhas nos principais incidentes ocasionados por provocações dos Estados Unidos, como a captura do navio “Pueblo” em janeiro de 1968 e na questão de Panmunjom em agosto de 1976.

Nós, comunistas brasileiros, damos nossa maior saudação por ocasião do seu aniversário, excelentíssimo camarada Kim Jong Il. Que você tenha todos os sucessos do mundo na brilhante tarefa de levar a cabo a construção socialista na parte norte da Coréia.

 
Da Redação, equipe do blog Solidariedade à Coreia Popular

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Internacionalismo: Coreia Democrática apóia as causas do povo cubano


Os cinco anti-terroristas cubanos, presos injustamente pelo Estado pseudo-democrático dos Estados Unidos

Pyongyang, 12 de fevereiro. Coréia Democrática ratificou sua solidariedade com Cuba na luta pela libertação dos cinco antiterroristas cubanos injustamente presos nos Estados Unidos, e contra o bloqueio desse país a nação caribenha.

O chanceler, Pak Ui Chun, reiterou essa posição em um encontro na embaixada cubana em ocasião de festividades coreanas.

Park agradeceu as múltiplas atividades organizadas por Cuba com motivo do 50ª aniversário de relações entre os dois países, celebrados no ano passado, e destacou os importantes intercâmbios de visitas realizadas.

Também reafirmou a invariável posição das autoridades da República Popular Democrática da Coréia (RPDC) em consolidar constantemente estes vínculos de amizade e cooperação.

O chanceler norte-coreano se interessou pelos preparatórios do VI Congresso do Partido Comunista de Cuba e expressou a convicção de que seu povo obterá novos êxitos em 2011.

Por sua parte, o Embaixador José Manuel Galego Montano se referiu às fraternais ligações e datas históricas que compartilham ambos os povos, incluindo a celebração do 35º aniversário, em junho, do Comitê Cubano pela Reunificação da Coréia.
O diplomata agradeceu o apoio da RPDC à luta dos cubanos contra o bloqueio e pela libertação de René González, Ramón Labañino, Fernando González, Antonio Guerrero e Gerardo Hernández, presos por combater ações terroristas contra seu país, organizadas nos Estados Unidos.

Fonte: Blog Civilización Socialista
Tradução: Blog de Solidariedade à Coréia Popular

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Coréia Socialista é líder mundial no uso de tecnologia 3G em celulares


Dados da TeleGeography’s GlobalComms mostram que existe meia dúzia de países no mundo onde usuários da tecnologia 3G [1] em celulares constituem mais de metade dos usuários desse meio de comunicação. No fim de setembro de 2010, a RDP da Coréia já liderava o uso – onde 99,9% dos 301 mil usuários de celulares (chamados de Koryolink) estavam conectados à tecnologia 3G, a qual foi lançada através do joint-venture entre o governo da RDPC e uma empresa egípcia chamada CHEO Technology em dezembro de 2008. No segundo lugar do ranking, aparece o Japão (com 94,6% dos usuários de celulares usando a tecnologia 3G) e, em terceiro lugar, aparece a Coréia do Sul com 71,7% dos usuários conectados à tecnologia 3G. Logo depois, aparecem respectivamente Austrália (64,6%) e Taiwan, com 58,1%.


Dados concretos mostram a Coréia do Norte como líder mundial no uso da tecnologia


Tais dados refutam categoricamente as mentiras que a  imprensa reacionária levanta agressivamente contra a RDP da Coréia. A imprensa reacionária falsifica grosseiramente sobre toda a situação do país. Meios de comunicação como a Revista Veja ou a Folha de São Paulo freqüentemente dão alaridos em forma de notícias do tipo "norte-coreanos são fuzilados por serem descobertos com celulares" ou "celulares foram banidos". Porém, dados concretos mostram que os coreanos do norte tem acesso em larga escala a celulares de qualidade e, por sinal, estão à frente de todos os países capitalistas em tal quesito.

A realidade mostra a superioridade do socialismo sobre o capitalismo, ainda que a RDPC, por ousar construir o socialismo, esteja submetida ao maior bloqueio do mundo que prejudica em grande parte seu desenvolvimento.


[1] - A tecnologia 3G ou "Terceira Geração" refere-se ao tipo de celular que cumpre as especificações da União Internacional de Telecomunicação. Celulares com tecnologia 3G possuem viva-vozes, acesso à Internet (por conta do bloqueio, no caso norte-coreano o acesso se dá à Intranet, tecnologia semelhante à Internet porém limitada aos domínios do país), chamadas de vídeo e acesso à televisão.
 
Fonte: TeleGeography's Global Communication

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Recentes avanços na saúde da RDP da Coréia

Desde sua independência, a República Democrática Popular da Coréia (RDPC) passou por diversos estágios de desenvolvimento, incluindo a reconstrução e a industrialização. O país teve várias conquistas, incluindo a educação universal e gratuita, 100% de alfabetização, serviços médicos gratuitos e expectativa de vida relativamente longa.

Nas primeiras décadas da existência do país, um grande crescimento econômico foi conquistado. Os indicadores de saúde, assim como os de expectativa de vida e mortalidade infantil eram, na época, os melhores da região. Infelizmente, desde o início dos anos 90, tais indicadores entraram num processo de agudo declínio por conta de sucessivos desastres naturais, somado à perda de mercados, comércios, auxílios e investimentos, o que acentuou-se também por conta da queda da URSS e do bloco socialista do Leste Europeu, além da intensificação das sanções econômicas à RDPC que duram há seis décadas.



Desastres e recuperações



A República Democrática Popular da Coréia localiza-se na parte norte da Península, onde as montanhas cobrem cerca de 85% da área total, o que faz com que apenas 15% da área total seja cultivável. Nos anos recentes, o país foi afetado por cheias, erosões, tufões e outros tipos de desastres naturais como tempestades de vento.


Camaradas da KFA no berçário Kim Jong Suk

Seguindo tais desastres, nesse período verificou-se o crescimento da desnutrição, das doenças e da mortalidade. O bloqueio norte-americano e o colapso da URSS causou uma escassez de drogas necessárias, vacinas, equipamentos médicos e outros equipamentos de transplantes necessários, o que fez com que o país buscasse ajuda através de organismos internacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Contudo, a infraestrutura estabelecida durante os primeiros anos da construção socialista cumpriu um papel importante na recente e rápida recuperação vista no sistema de saúde da RDP da Coréia. Em 2001, o diretor-geral da OMS, Dr. Gro Harlem Brundtland, disse que o sistema de saúde da RDP da Coréia estava à beira do colapso. Tal impressão contrasta radicalmente com a impressão da atual diretora-geral da OMS, Dra. Margharet Chan, que visitou o país em abril de 2010 e descreveu o sistema de saúde do país como um exemplo que os países desenvolvidos devem seguir.

A princípio, a Dra. Chan destacou a impressionante quantidade de médicos por pessoal, a forte infraestrutura médica (centrado no sistema no qual os médicos atendem os pacientes em suas respectivas casas), o atendimento universal, o estabelecimento da “telemedicina”, o dado de 90% das crianças vacinadas, o efetivo estabelecimento de maternidades, um bem-observado tratamento para a tuberculose e o sucesso no controle do recente surto de malária no país.

A Dra. Chan se deparou com conquistas que foram alcançadas sob circunstâncias muito difíceis e adversas.



Focando na saúde pública



A RDPC possui um extensivo sistema de infraestrutura médica, e todos os serviços são gratuitos para o povo. Sob a adminsitração do Ministério da Saúde Pública, o foco da política da saúde pública sempre foi a medicina preventiva e a promoção de uma boa saúde.

Políticas focadas na medicina preventiva foram adotadas em larga escala no período da construção socialista nos anos 1950, com foco na educação sobre a saúde, higiene em casa e no trabalho, a prevenção á poluição ambiental, a imunização contra doenças infantis e exercícios físicos diários.

Avanços na saúde pública foram conquistados através da disseminação em larga escala da ajuda para a saúde pública, através da condução do trabalho de saúde pública como um movimento de massa, e evitando implementar políticas que possam ter um efeito negativo para a saúde da população. Entre 2003-2004, 23,3% do PIB foram destinados ao desenvolvimento econômico e 40,5% do mesmo eram dedicados à saúde pública, educação, previdência social e à seguridade social.



A infraestrutura da saúde da RDPC



A infraestrutura da saúde é geograficamente dividida em nove províncias e um município da capital. Existem 210 distritos, que mais tarde foram subdivididas em pequenas unidades administrativas chamadas Ri (áreas rurais) e Dong (áreas urbanas). Existe uma vasta e igual distribuição de mais de 800 hospitais gerais ou especializados a níveis centrais, provinciais e distritais, e cerca de 1000 hospitais e 6500 clínicas a níveis rurais e urbanos, com um contingente humano estimado em cerca de 300 mil pessoas.


Berçário Kim Jong Suk em Pyongyang


A base da infraestrutura é o sistema no qual os pacientes são atendidos em casa. Os “médicos casuais”, ou “médicos casuais” (como são conhecidos os médicos que vão às casas dos pacientes) são encarregados de tomarem conta de 150 lares. Este tipo de médico é especializado em levar serviços medicinais (de caráter curativo, de reabilitação ou de prevenção) diretamente aos lares dos quais é encarregado. Porém, o mesmo recebe o auxílio de sistemas de saúde de maior nível.

O abismo entre a qualidade do atendimento entre as áreas urbanas e rurais, entre as áreas de planalto e montanhosas foram resolvidas através de apropriadas realocações de trabalhadores da saúde. Esse exemplo de planejamento centralizado resultou numa diferença quase nula entre o atendimento médico em áreas urbanas ou rurais em termos de médicos ou enfermeiras por lar – algo praticamente inexistente no mundo capitalista.

Os hospitais e clínicas rurais são postos para servirem aos “médicos casuais” dentre uma distância de 30 minutos a pé dos lares de responsabilidade de tais profissionais. Hospitais urbanos, distritais ou municipais são instalados de forma a dar tratamento especializado aos pacientes, alojados no máximo com uma hora de distância por carro dos lares dos pacientes.

A abertura de um complexo medicinal entre 2008-2009 representou um desenvolvimento muito importante e faz uso da tecnologia da informação e da comunicação para estender o acesso à saúde e melhorar sua qualidade, principalmente em regiões remotas. O mesmo complexo também melhorou o treinamento do contingente médico e proveu melhor vigilância às doenças.

O governo da RDPC deu prioridade ao treinamento do contingente médico apesar das condições econômicas adversas. Existem 100 instituições para o treinamento de contingente médico, incluindo universidades de medicina, universidades de reeducação, escolas de enfermagem, escolas de dentistas, massagem terapêutica e radiografia.

Uma mistura prática medicinal tradicional e ocidental tem sido adotada. Porém, todos os anos, médicos, pesquisadores, pós-graduados e estagiários são mandados para diversos países para se manterem a par dos avanços da medicina baseada em evidências. Em adição, centenas de outros trabalhadores da saúde vão ao exterior todos os anos para dar assistência a outros países em desenvolvimento.

Em 2003, o número de médicos na Coréia do Norte era 74.597, com 87.330 enfermeiras e 6.084 parteiras, o que representa 32 médicos, 37 enfermeiras e 3 parteiras para 10000 pessoas.

A saúde das mulheres e das crianças na RDPC tem sido gradualmente melhorada desde que a República foi estabelecida há seis décadas. Planos de saúde familiares estiveram disponíveis desde meados dos anos 1970. Unidades pediátricas, maternidades e hospitais especializados foram reconstruídos, melhorados e grupos médicos móveis foram treinados para atender a áreas remotas.

Em 2002, 98% das mulheres grávidas registraram que o estavam e tiveram suas situações supervisionadas por trabalhadores médicos. Na última década, tanto a mortalidade infantil quanto a mortalidade materna mostraram sinais de recuperação. A mortalidade infantil, que era de 21 crianças para cada 1000 nascidas vivas em 2002, caiu para 19 para por 1000 crianças nascidas vivas em 2008. Da mesma maneira, a mortalidade materna, que de 97 mulheres para 100000 nascimentos em 2002, caiu para 77 para 100000 nascimentos em 2008.

O Estado tem se esforçado para a produção de drogas essenciais assim como as medicinas tradicionais ou preventivas. Drogas licenciadas são distribuídas através de um sistema organizado de estações de suprimento instaladas a níveis centrais, provinciais, municipais e distritais. Em 2003, 100% da população urbana e 97,1% da população rural tinha acesso a drogas dentro de um raio de 8 quilômetros.



Desafios



O sistema de saúde da Coréia do Norte continua a enfrentar muitos desafios. Épocas de escassez de comida (e conseqüentemente doenças relacionadas à desnutrição), medicamentos e equipamentos médicos nos anos recentes continuam a afetar a saúde da população, o que é exacerbado pelo bloqueio cada vez mais estrangulador. Dificuldades no acesso a combustíveis fósseis também afetam o acesso a serviços de saúde de maior qualidade. Tais dificuldades foram destacas num documento extremamente parcial da Anistia Internacional do ano de 2010. [1]

Da feita que não houve acesso ao país por parte da Anistia Internacional, o método usado para escrever o documento foi basicamente a entrevista com 40 norte-coreanos que moravam no estrangeiro entre 2004-2009 e cuja a maioria morava na região pobre e remota da província de Hamgyong do Norte.

O documento da Anistia dá a entender que a culpa das dificuldades se dão por culpa do modelo econômico da Coréia do Norte e quer dar a entender, também, que a RDP da Coréia seria um estado “falido” e também, por extensão, “falida” seria a forma de governo socialista. De qualquer maneira, o documento omite boa parte das causas da fome: Desastres naturais periódicos no país, a perda dos mercados socialistas e o apoio da URSS, a redução da ajuda alimentar da Coréia do Sul e muitos outros fatores. Também, na prática, o documento omite todos os impactos que as sanções externas tiveram no país.

O Comitê da Organização das Nações Unidas sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais reconheceu em 1997 que as sanções “freqüentemente causavam interrupções na distribuição de alimentos, põe em perigo a qualidade da comida e na disponibilidade de água limpa e prejudica severamente o funcionamento dos sistemas de saúde básica e educacionais”.

O presidente estadunidense George W. Bush [2] comentou certa vez que a Coréia do Norte seria “a nação mais sancionada do mundo”. Os 60 anos de sanções dos EUA incluem limites na exportação de alimentos e equipamentos médicos à RDPC e o bloqueio de quaisquer empréstimos ou financiamentos através de instituições financeiras internacionais. Um dos poucos exemplos sobre como o bloqueio afeta o desenvolvimento sócio-econômico norte-coreano.

Citando outro exemplo, a implementação das sanções norte-americanas cumpriram um papel de relevo para destruir o sistema de saúde iraquiano nos anos 90. Não é necessário dizer isso, mas, atualmente, as sanções possuem impactos muito menos destruidores na saúde da RDPC em relação aos anos 90. De fato, a Anistia Internacional cumpre o papel de fantoche da propaganda ocidental. Tudo isso, somado à péssima metodologia para analisar a realidade do país, apenas nos deixa com um “documento” sem qualquer valor científico ou humanitário.

De fato, o que salta à vista quando se analisa a RDPC não é o fato de lá existirem problemas, mas sim os incríveis avanços feitos á base do regime de sanções que foi totalmente designado para destroçar o sistema de saúde da nação. A diferença entre o Iraque (onde o regime de sanções obteve sucesso em destruir o sistema de saúde outrora avançado) e a Coréia do Norte (onde o regime de sanções falhou em destruir o sistema de saúde), é que no segundo existe o sistema socialista na produção e na distribuição. Na Coréia do Norte, apesar dos reveses iniciais, os recursos foram bem alocados e todos os desafios mais complexos foram derrubados porque o bem-estar dos trabalhadores, ao contrário do lucro, é a prioridade máxima do Estado.

Tudo isso entra em ressonância com as opiniões de pessoas que puderam ver com seus próprios olhos o sistema de saúde da RDPC, incluindo a atual diretora-geral da OMS e a delegação do Partido Comunista da Grã-Bretanha – Marxista-Leninista, dos quais dois eram médicos com um total de dezesseis anos de experiência no sistema nacional de saúde do Reino Unido. Os depoimentos de tais testemunhas demonstram um sistema de saúde em constante avanço, apesar das condições adversas.

Os 13 hospitais recentemente visitados pelos delegados do PCML britânico eram de grande tamanho, bem pintados, limpos e com um grande contingente humano para melhorar os serviços. Apesar das quedas na disponibilidade de materiais de ponta, equipamentos médicos essenciais como máquinas de raio-X, máquinas de ultra-som, incubadoras pré-natal, máquinas de ECG e endoscópios estavam em bom estado e totalmente disponíveis para pacientes.

Longe de estar à beira do colapso, o sistema de saúde da RDPC tem feito grandes avanços e algo do qual os norte-coreanos se orgulham.


[1] - A equipe do Solidariedade à Coreia Popular publicou uma nota referente a tal documento em http://solidariedadecoreiapopular.blogspot.com/2010/07/anistia-internacional-mente-sobre.html.

[2] - No caso, o documento refere-se ao ex-presidente George Bush.


Fonte: Partido Comunista Marxista-Leninista da Grã-Bretanha
Tradução: Solidariedade à Coreia Popular

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Residentes sul-coreanos nos Estados Unidos protestam contra lei repressora

Coreanos moradores dos Estados Unidos fizeram uma demonstração em frente ao consulado-geral sul-coreano em Los Angeles no dia 24 de janeiro, tendo como demanda o fim da “Lei de Segurança Nacional” [1] da Coréia do Sul.


Tais coreanos eram membros de uma organização que apoiava um comitê de medidas contra a supressão da liberdade de expressão, de atividades políticas e de pensamento na Coréia do Sul e organizações progressistas norte-americanas.

Os manifestantes destacaram que as autoridades sul-coreanas estão pondo em julgamento final sete membros da Federação Socialista dos Trabalhadores, incluindo O Se Chol, líder da Federação e professor honorário da Universidade de Yonsei.

As autoridades estão tentando punir os membros da Federação enquadrando-os na Lei de Segurança Nacional. Uma lei fascista, segundo eles.

Os manifestantes se dirigiram às autoridades sul-coreanas para acabar com a repressão à Federação, levantando a palavra de ordem “Pelo fim da Lei de Segurança Nacional”.



[1] A “Lei de Segurança Nacional” foi decretada logo após o início da ocupação da parte sul da Coréia pelos Estados Unidos. Tal lei estabelece que não são permitidas quaisquer “manifestações organizadas contra as ordens estabelecidas” e põe como pena mínima para a sua transgressão dois anos de prisão.

Fonte: Agência Coreana Central de Notícias (KCNA)