O capitalismo mundial insiste em vociferar sobre o suposto
desastre econômico e social da Coreia Socialista. Bogdanov, no periódico russo
Ria Novosti, afirmou que “a situação econômica da Coreia do Norte é péssima, de
forma que o país sobrevive somente graças ao mercado negro que prosperou na
última década”. O Bank of Korea, controlado pelo governo anticomunista e
traidor de Lee Myung Bak, insiste em dizer que a Coreia Popular está em ruínas.
Entretanto, observadores estrangeiros que visitam constantemente o país falam
sempre sobre um enorme crescimento na construção de moradias e grandes
infraestruturas, na produção elétrica de novas centrais, nível recorde de
intercâmbios com o exteriores, novas tecnologias para a produção agrícola,
desenvolvimento da telefonia móvel, etc.
A notícia espetacular é que o Instituto de Investigações
mantido pela empresa sul-coreana Hyundai, que mantém uma forte atividade
econômica no país socialista (administra a zona industrial de Kaesong) afirma
com dados objetivos e concretos que sua economia está em plena expansão e que,
inclusive, supera o crescimento do seu rival capitalista, apresentado pelos
apologistas do sistema como um modelo de desenvolvimento econômico. O mesmo
russo anticomunista se vê obrigado a reconhecer que o país conta com uma
poderosa indústria militar que exporta para muitos países. De 1987 a 2009,
produziu 1200 tipos diferentes de mísseis, segundo a agência Forecast
International. A maioria de seus mísseis é do tipo “Hwasong”, com 700 km de
alcance. Porém, a RPDC produz também mísseis do tipo Nodong e Taepodong, com
alcance de 4 a 6 mil km, que no futuro poderão inclusive ser usados contra os
EUA no caso de um ataque imperialista. Produzir mísseis significa produzir
motores poderosos, metais especiais e sistemas de navegação de alta tecnologia.
Porém, a economia da RPDC não produz somente armas. Seu
rendimento por hectare em cultivo de batata é um recorde mundial. Novos
produtos de plástico não derivados do petróleo, mas de certas resinas, assim
como um sistema de produção de aço sem a quebra do carbono de coque, foram
criados recentemente na Coreia. A produção industrial cresce anualmente a 44%.
A colheita de cereais em 2011 cresceu em 7,2% e chegou às 4,7 milhões de
toneladas. A Hyundai ainda afirma que o intercâmbio comercial com a China
crescer 62,4% em 2011 e chegou a quase 6 bilhões de dólares. Em 2011, o
crescimento do PIB per capita cresceu em 4,7%. O PIB de cada norte-coreano
passou de 688 dólares para 720 dólares. Para o poder de compra real, deve-se
multiplicar esse por 2,5, segundo estudos da CIA, ou por 6, segundo o Instituto
de Investigação Global Insight. O crescimento global do PIB da RPDC, em 2011,
foi de 5,2%, ao passo que na Coreia do Sul foi de apenas 4%. Um dos principais
especialistas franceses na RPDC, Philipe Ponds, confirma esses dados.
Em 2012 será terminado o atual Plano Quinquenal em curso,
com excelentes resultados, e o Plano para a construção de uma “próspera
potência socialista” está dando resultados assombrosos. Esses êxitos afirmam
claramente a superioridade do socialismo sobre o capitalismo. A persistência da
Coreia na via socialista estimula a construção socialista no Vietnã, no Laos,
na China, no Nepal e reforça a esperança pelo socialismo nas Filipinas, em
Bangladesh, India, Sri Lanka e outros países semi-coloniais da Ásia.
Complexo industrial de Kaesong, administrado pela empresa sul-coreana Hyundai |
A tecnologia digital chegou com atraso na RPDC, porém com bastante força |
Uma agricultura próspera e um campesinato avançado |
Fábrica de garrafas numa área rural, estratégia para superar as diferenças cidade-campo |
Entrada da fábrica "Hungnam" |
Consciência proleária, a chave dos êxitos |
Da redação, com blog Civilización Socialista