Destacamos também o importante papel de países irmãos como Rússia e China, que se opuseram aos exercícios militares realizados pelo “trio” EUA-Coréia do Sul-Japão e mantiveram uma postura de ajuda internacionalista à RDP da Coréia.
Mais uma vez, pedimos desculpa aos leitores pelo atraso nas postagens.
Forte abraço a todos.
Assinado: Solidariedade à Coreia Popular
EUA, Japão e Coreia do Sul recusam proposta de diálogo da China
Rebatendo a proposta chinesa de reiniciar o diálogo multilateral entre as Coreias, Estados Unidos, Japão, China e Rússia, o governo estadunidense marcou para a próxima segunda-feira (7) uma reunião para, mais uma vez, orquestrar mais uma condenação contra a República Popular Democrática da Coreia.
A nova recusa à China é resultado das seguidas ameaças efetuadas pelos ocupantes americanos da Coreia do Sul e das forças militares deste país contra a RPDC. No dia 23 de novembro, o exército sul-coreano disparou obuses contra o mar territorial da Coreia do Norte, que respondeu em seguida com um forte fogo de artilharia contra a ilha de Yeonpyeong, de onde partiram os disparos sul-coreanos.
O resultado da troca de tiros foi a morte de quatro pessoas na ilha e danos materiais de monta. A reunião em Washington evidencia "a coordenação estreita" entre ocupantes e ocupados (Washington, Seul e Tóquio). O comunicado do Departamento de Estado precisa a data do encontro e é revelado com o fim das manobras conjuntas de forças aeronavais americanas e sul-coreanas, mais uma ameaça militar realizada de domingo até quarta-feira (1º/12) no mar Amarelo.
O encontro tripartite na capital americana deverá estabelecer os contornos de uma condenação ao contra-ataque desferido pela RPDC, enquanto a China veta no Conselho de Segurança das Nações Unidas a aprovação de uma resolução contra a RPDC.
Pequim considera inaceitável o uso de vocábulos como "condenar" ou "Conselho expressa preocupação" e tem insistido no reinício do mecanismo conhecido como as negociações a seis, que envolve as duas Coreias, EUA, Japão, Rússia e China.
Washington não admite retornar à mesa de negociações multilaterais, abandonada em abril de 2009. Pouco antes, os Estados Unidos adotaram novas sanções unilaterais contra a Coreia do Norte, que se viu forçada a deixar a mesa de negociações.
O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, insistiu que era "dever e obrigação" de Pequim "pressionar" a Coreia do Norte. A China prefere a via do diálogo e não tem dado indícios que vai ceder a qualquer pressão dos Estados Unidos. O comportamento beligerante dos EUA é evidenciado quando se anunciam novas manobras militares conjuntas com o país ocupado ainda este ano, ou no início de 2011.
Mais uma vez, a artilharia naval sul-coreana vai realizar exercícios na costa ocidental, um espaço marítimo em disputa pelas duas Coreias desde o armistício de 1953 e onde está a ilha de onde partiram os obuses contra o mar territorial norte-coreano.
FONTE: PORTAL VERMELHO - Notícia postada no dia 02/12/2010.
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China e Estados Unidos discutem crise das Coreias
Os presidentes da China, Hu Jintao, e dos Estados Unidos, Barack Obama, conversaram por telefone, na noite de domingo (05), sobre a atual crise das Coreias. É a primeira vez que os dois chefes de Estado discutem o tema desde os ataques entre a Coreia do Norte e a do Sul, em novembro.
Na semana passada, os EUA e a Coreia do Sul realizaram exercícios militares, que a Coreia do Norte e a China rejeitaram. A Coréia do Norte caracterizou tais manobras como ofensivas e uma ameaça à sua segurança. Os Estados Unidos deixaram clara sua posição unilateral em favor da Coréia do Sul, sua aliada estratégica. Washington mantém cerca de 30 mil soldados na Coréia do Sul e armas nucleares. Durante a recente crise na Península Coreana, o presidente Barack Obama fez acusações à Coréia do Norte, avalizando as posições da Coréia do Sul.
A China, por seu turno, tem se declarado "profundamente preocupada" com a situação na Península Coreana, temendo que ela possa sair do controle se não for tratada de modo adequado, segundo a agência estatal chinesa Xinhua. O presidente chinês pediu uma abordagem calma, enfatizando a importância do diálogo para resolver o impasse nuclear e temas relacionados.
A China até agora se recusou a culpar o ataque de artilharia da Coreia do Norte pela mais recente crise. Pyongyang argumenta que só atacou pois a Coreia do Sul disparou em suas águas territoriais, durante um exercício militar. A China é aliada da Coreia do Norte desde a Guerra da Coreia (1950-53) e continua a enviar auxílio econômico a Pyongyang.
Fonte: PORTAL VERMELHO - Notícia postada no dia 06/12/2010.
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Coreia do Sul retoma manobras militares e tensão cresce na região
A Coreia do Sul reiniciou nesta segunda-feira (6) manobras militares no Mar Amarelo, perto da fronteira com a Coreia do Norte, mesmo depois de receber o aviso do país vizinho de que os exercícios poderiam ter consequências. A Coreia do Norte considera os exercícios militares uma "provocação" e advertiu, em comunicado divulgado pela agência oficial KCNA, que "ninguém poderá prever as consequências" das manobras sul-coreanas.
O presidente da China, Hu Jintao, ligou hoje para o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e manifestou sua preocupação com a "frágil situação de segurança" na península coreana. O presidente chinês convocou todas as partes envolvidas no conflito da região do Mar Amarelo a atuar com "calma e de maneira racional" para evitar "a deterioração da situação na península coreana". Segundo Hu Jintao, "sem um manejo adequado, a situação pode derivar para uma maior escalada nas tensões e, inclusive, ficar fora de controle".
Tensão na Ilha de Yeonpyeong
As manobras militares desta segunda-feira (6) são distantes da Ilha de Yeonpyeong, que no dia 23 de novembro foi motivo de tensão entre as coreias. Na época, a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) denunciou que a Coreia do Sul disparou dezenas de obuses rumo as águas territoriais do Norte, provocação à qual respondeu. De acordo com uma informação do Comando Supremo do Exército Popular da Coreia, divulgada pela agência de noticias norte-coreana KCNA, a parte sul-coreana realizou ações nos arredores da ilha Yonphyong do Mar Oeste.
Esta provocação militar parte do sinistro intento da Coreia do Sul de manter a “linha de limite ao Norte", possibilitando mandar seus navios de guerra sob o pretexto de "controlar os barcos pesqueiros". Na época, o comando do norte advertiu que continuará reagindo sem vacilação alguma caso a Coreia do Sul se atreva a invadir as águas territoriais deste território.
“No Mar Oeste existirá apenas a linha de demarcação militar marítima estabelecida pela RPDC", concluiu o comunicado.
Manobras
As manobras sul-coreanas devem continuar até a próxima sexta-feira (10) e ocorrerão em 29 lugares da costa, incluindo a Ilha Daecheong, uma das maiores propriedades da Coreia do Sul e próxima da fronteira marítima entre os dois países.
Fonte: PORTAL VERMELHO - Notícia postada no dia 06/12/2010.
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Coreia do Sul e Estados Unidos fazem mais manobras no Mar Amarelo
A Coreia do Sul e os Estados Unidos decidiram nesta quarta-feira (8) realizar novas manobras militares, aumentando a tensão após a troca de tiros entre as duas Coreias em novembro. A informação foi divulgada pela agência estatal de notícias da Coreia do Sul, Yonhap e desde segunda-feira os dois países realizam exercícios militares no Mar Amarelo. Desde os bombardeios que atingiram a ilha de Yeonpyeong, a península coreana segue em constante tensão, com os exércitos de ambos os lados realizando exercícios militares nas águas do Mar Amarelo, que banha as duas Coreias e a China.
Na época, a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) denunciou que a Coreia do Sul disparou dezenas de obuses rumo as águas territoriais do Norte, provocação à qual respondeu.
Segundo a Yonhap, a Coreia do Sul pressiona a China a tomar uma providência quanto às tensões na região. O gigante asiático é um aliado histórico da Coreia do Norte. A posição da China, entretanto, é de buscar o fim dos bombardeios, ao invés de apoiar respostas militares, como o os Estados Unidos têm feito junto à Coreia do Sul.
Fonte: PORTAL VERMELHO - Notícia postada no dia 08/12/2010.
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Coreia do Norte: Bombardeio foi provocação deliberada de Seul
A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) emitiu na quarta-feira (8) um comunicado no qual assinala que os últimos disparos de artilharia na ilha de Yeonpyeong foram consequência de uma "provocação deliberada" da parte da Coreia do Sul. O detalhado documento foi emitido pela Secretaria do Comitê para a Reunificação Pacífica da Coreia, e revelou a verdade e a natureza do bombardeio ocorrido em águas da costa ocidental da Península Coreana, informou na quinta-feira (9) a agência de notícias coreana KCNA.
A agência diz que comunicado esclarece de forma interna e externa sobre "quem foi o provocador e de quem foi toda a culpa do incidente".
O motivo da troca de tiros e o seu pano de fundo "esclarecem que isto foi uma provocação deliberada de Seul", assinala o comunicado, agregando que a Coreia do Sul "disparou milhares de projéteis nas águas territoriais da RPDC".
Do mesmo modo, agrega que "este ato irresponsável foi obviamente uma provocação deliberada para que a RPDC realizasse uma neutralização militar". Não obstante, mesmo sendo Seul o provocador direto, os Estados Unidos foram "manipuladores e diretores" por trás do incidente.
As tensões na Península Coreana aumentaram depois de que Pyongyang e Seúl realizaram uma troca de disparos de artilharia em 23 de novembro, em águas próximas à disputada fronteira marítima conhecida como a Linha Limítrofe Norte (LLN).
Durante o incidente, vários projéteis cairam na ilha sul-coreana de Yeonpyeong, causando a morte de dois militares e dois civis.
A LLN foi declarada unilateralmente pelo Comando das Nações Unidas, encabeçado pelos Estados Unidos, depois da Guerra da Coreia (1950-1953), e continua sendo uma fonte de tensão e friçcões entre a RPDC e a Coreia do Sul.
A Coreia do Sul aceita a LLN como a fronteira intercoreana ocidental de fato. Não obstante, a RPDC a repudia, e só reconhece a linha de demarcação que fixou em 1999, a qual está situada mais ao sul da LLN.
Fonte: PORTAL VERMELHO - Notícia postada no dia 10/12/2010.
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Coreia do Norte denuncia ações de aliança militar norte-americana
A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) denunciou nesta sexta-feira (17) que os Estados Unidos, o Japão e a Coreia do Sul estão intensificando sua aliança militar com ações que poderiam provocar um conflito bélico com Pyongyang, informou a agência de notícias da RPDC, KCNA.
Um porta-voz do Comitê Central da Frente Democrática para a Reunificação da Coreia disse em um comunicado que os três países intensificaram sua aliança militar, mostrando sua intenção de manipular o caso do naufrágio da corveta sul-coreana Cheonan e o recente incidente na ilha de Yongpyong.
"A perigosa aliança entre Estados Unidos e seus seguidores (Japão e Coreia do Sul) só aumentará a tensão na península e no resto do nordeste asiático, precipitando uma nova corrida armamentista e elevando o perigo de guerra mundial", assinalou o porta-voz da RPDC.
Não obstante, observou, suas ações para consolidar uma aliança militar traiangular vão fracassar, "em vista da tendência atual no sentido da Justiça e da Paz".
As tensões na Península Coreana aumentaram desde a troca de tiros de 23 de novembro entre a RPDC e a a Coreia do Sul na fronteira marítima em disputa, que deixou quatro mortos na ilha sul-coreana de Yongpyong. Após o enfrentamento, Seul e Washington realizaram exercícios navais conjuntos nas águas do mar Amarelo, entre 28 de novembro e 1º de dezembro. Poucos dias depois, em 3 de dezembro, Tóquio e Washington deram início a suas maiores manobras militares de treinamento até a data, nas quais também Seul participou, como observador.
Fonte: PORTAL VERMELHO - Notícia postada no dia 17/12/2010.
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Coreia do Sul executa manobras militares com munição real
Belicistas títeres sul-coreanos disparam contra águas territoriais da RDP da Coréia no dia 20/12/2010. Com o receio de começar uma nova guerra, Coréia Socialista não responde aos disparos. |
Coreia do Sul executou nesta segunda-feira (20) manobras militares, com munição real, na ilha de Yeonpyeong, que foi palco de uma troca de tiros em 23 de novembro entre as duas coreias. Os exercícios aconteceram apesar das reações de Pyongyang e horas depois de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito ter acabado sem qualquer acordo.
As manobras tiveram duração de uma hora, segundo a agência sul-coreana Yonhap. O ministério da Defesa de Seul não comentou as informações e deve divulgar um comunicado ainda nesta segunda-feira. A neblina atrasou o início dos exercícios, que segundo as previsões oficiais deveriam durar menos de duas horas. Em precaução contra uma possível retaliação, jatos sul-coreanos sobrevoaram a região. Os civis da ilha sul-coreana de Yeonpyeong e de outras quatro ilhas vizinhas receberam a ordem de seguir para refúgios com proteção antiaérea durante a manhã. Uma ordem similar foi comunicada a todas as ilhas do Mar Amarelo na fronteira com a Coreia do Norte.
Pyongyang havia afirmado que seria um "desastre" se a Coreia do Sul não renunciasse às manobras militares na ilha. As forças armadas do país, contudo, afirmaram nesta segunda-feira que "não valia a pena" reagir às manobras militares
O canal americano CNN informou que a Coreia do Norte aceitou o retorno a seu território de inspetores da ONU para examinar seu programa nuclear, com o objetivo de tentar reduzir a tensão na península coreana. Os norte-coreanos aceitaram permitir o retorno à central nuclear de Yongbyon dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica.
ONU
O Conselho de Segurança (CS) da ONU se mostrou neste domingo incapaz de chegar a um acordo para solucionar a crise da península da Coreia, após a decisão de Seul de realizar manobras militares. Na reunião, os Estados Unidos ficaram de um lado, e Rússia e China de outro. Russos e chineses tentam evitar os exercícios militares da Coreia do Sul, que foram apoiados pelos americanos.
"O CS não chegou a um compromisso para um acordo", afirmou o embaixador da Rússia na ONU, Vitaly Churkin, assinalando que "a situação continua tensa e perigosa". Já a embaixadora dos Estados Unidos e presidente de turno do CS, Susan Rice, tentou colocar a culpa das tensões apenas na Coreia do Norte, acusando-a de ter um "comportamento provocador".
Os Estados Unidos e outros membros do Conselho tinham exigido que o Conselho condenasse o regime de Pyongyang, mas a China e a Rússia se opuseram veementemente a qualquer decisão nesse sentido. Vitaly Churkin expressou a posição de seu país contra os exercícios militares da Coreia do Sul. A Rússia teme que haja um agravamento das tensões, o que poderia ter reflexo ao equilíbrio regional da Ásia.
"A península estava à beira de um conflito armado (quando houve o incidente na ilha de Yeonpyeong em 23 de novembro), por isso todas as partes devem exibir moderação e renunciar a qualquer ação que possa gerar uma escalada", afirmou uma fonte diplomática russa, hoje pela manhã. "Acreditamos que as manobras realizadas com munição real não correspondem a este objetivo", acrescentou.
Fonte: PORTAL VERMELHO - Notícia postada no dia 20/12/2010.
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Coreia do Sul fará novas manobras militares com fogo real
A Coreia do Sul anunciou nesta quarta-feira (22) uma nova série de manobras militares, três dias depois de ter realizado exercícios na ilha que foi foco de uma situação tensa na Península Coreana no mês de novembro.
O Exército sul-coreano anunciou manobras militares, terrestres e aéreas, com uso de munição real, para quinta-feira em uma área próxima da fronteira com a Coreia do Norte. As manobras, classificadas de 'importantes', acontecerão em Pocheon, que já foi cenário de vários exercícios militares, 20 km ao sul da fronteira entre as Coreias, segundo o Exército.
As manobras terão a participação de 800 soldados, além de helicópteros, seis aviões de combate, tanques, mísseis antitanque e lança-foguetes. O Exército também anunciou o início de manobras navais nesta quarta-feira na costa leste da península coreana, no Mar do Japão, em um exercício que deve durar quatro dias.
Os exercícios acontecem a quase 100 km da fronteira com a Coreia do Norte, com a presença de seis navios de guerra e helicópteros. "Os exercícios demonstrarão a solidez de nossa preparação militar", declarou o comandante do I Batalhão Armado, Choo Eun-Sik.
Na segunda-feira (20), Seul realizou exercícios militares com munição real na ilha de Yeonpyeong, apesar das ameaças de graves represálias feitas por Pyongyang. Mas a Coreia do Norte decidiu não responder às manobras.
A sequência de manobras militares da Coreia do Sul é uma clara provocação à Coreia do Norte. A República da Coreia (Sul) conta com o ativo respaldo dos Estados Unidos, que mantém ali mais de 30 mil soldados, bases militares e armas nucleares.
Fonte: PORTAL VERMELHO - Notícia postada no dia 22/12/2010.