O representante do governo da RPD da Coreia, Pak Kil Yon, afirmou na reunião de cúpula da ONU sobre as metas do milênio na sexta-feira (24), que “a RPDC, seguindo o ideal de política exterior do país baseado na independência, paz e amizade, contribuirá ativamente, hoje e no futuro, com os esforços da comunidade internacional para construir um novo mundo pacífico e próspero e alcançar as metas do milênio da ONU para o desenvolvimento”.
O diplomata coreano declarou que “não devem ser permitidas as intenções de usar a cooperação para o desenvolvimento como meio para perseguir objetivos políticos e asseverou que a RPDC, há muito tempo, cumpriu as principais tarefas dessas metas ao implantar os serviços de assistência médica e a educação obrigatória, universal e gratuita, a garantia de igualdade de direitos entre homens e mulheres e hoje se esforça para consolidar tais êxitos e melhorar sua qualidade.”
Tais conquista se deram apesar de a península coreana viver até hoje “tecnicamente em guerra” e sob constantes sanções econômicas por parte dos EUA.
Pak Kil Yon destacou “a importância de retificar o quanto antes os elementos irracionais da estrutura da economia mundial que afetam os esforços dos países em desenvolvimento e que é preciso antes de tudo criar um clima pacífico que fomente um ambiente propício e condições favoráveis para que os países em desenvolvimento atinjam essas metas”.
PROVOCAÇÃO
Os EUA e a Coreia do Sul deram início hoje a mais um exercício militar antissubmarino na fronteira com a RPDC. Esse é o segundo exercício antissubmarino que os dois países realizam contra a RPDC e tem duração prevista de cinco dias. Os dois países preparam para o mês de outubro novos exercícios militares.
O governo da RPDC denunciou as manobras como tentativas de “provocações” e exigiu que elas sejam suspensas ao mesmo tempo em que propôs a retomada do diálogo norte-sul para promover a paz e a tranqüilidade para todos os coreanos.
Fonte: Hora do Povo