terça-feira, 7 de setembro de 2010

Bastião da Paz: Povo coreano comemora os 62 anos da fundação da RDP da Coréia

Presidente Kim Il Sung, fundador da Coréia Socialista



No dia 9 de setembro, o povo coreano celebra os 62 anos da fundação da República Democrática Popular da Coreia. A RDP da Coreia é considerada o bastião da paz por não poucas pessoas no mundo.



Um povo amante da paz



A RDP da Coreia é um país socialista centrado nas massas populares onde estas desempenham o papel de donas do Estado e da sociedade, onde tudo está à sua disposição, onde os habitantes vivem em harmonia, ajudando-se e orientando-se uns aos outros. O pastor Billy Braham, ex-dirigente religioso norte-americano, afirmou que a Coreia é um país em que mesmo Deus nada mais teria a fazer. É claro que neste país não existe classe nem setor que tenha interesse pela guerra.

A aspiração à paz é bastante fervorosa por parte do povo coreano, precisamente porque na primeira metade do século XX, o mesmo foi obrigado a sofrer durante quarenta anos a escravidão colonial através da ocupação militar por parte do Japão. E também, no começo dos anos 50, foi vítima de uma guerra que durou três anos, imposta pela invasão armada dos Estados Unidos. Esta foi a guerra mais sangrenta depois da Segunda Guerra Mundial e mais de meio século deste então, ainda existe a constante possibilidade de um agudo enfrentamento militar com os Estados Unidos.



Política inflexível de defesa da paz



“A independência, a paz e a amizade constituem o ideal fundamental da política externa da República Democrática Popular da Coréia, este é o princípio que guia suas atividades exteriores”, esta é uma frase da Constituição deste mesmo país, uma prova de que o mesmo aprecia a paz.

Durante mais de 60 anos posteriores à fundação (9 de setembro de 1948) a República se propôs a preservar a paz na Península Coreana como algo vital de toda a nação coreana, e como algo indispensável para manter a paz e a segurança na Ásia e no resto do mundo. A RDP da Coréia fez o possível, constantemente, para conquistar tal objetivo: Em abril de 1959 o Governo apresentou uma proposta de estabelecer na Ásia uma zona pacífica sem armas nucleares; em março de 1981 o Partido do Trabalho da Coréia, junto com o então Partido Socialista do Japão, publicou uma declaração conjunta em que se teve o consenso de se criar uma desnuclearizada e pacífica no Noroeste asiático; em junho de 1986 o Governo tornou pública uma declaração que propunha esta desnuclearização para a Península Coreana; e no começo de 1992, o Norte e Sul da Coréia adotaram e publicaram uma declaração conjunto, em que estavam de acordo em desnuclearizar a Península Coreana.



Firme garantia da paz



A RDPC é o bastião da paz não só pelo fato de seus habitantes não desejarem nada além da paz e de seu Governo praticar conseqüentemente a política de defesa da paz. A República mostra-se preparada para a firme garantia da paz.

Porém, não é exagerado dizer que na Terra, o lugar em que a paz está mais ameaçada é a Península Coreana. Os Estados Unidos, durante muito tempo, haviam considerado a Península Coreana como um importante local para realizar sua estratégia de dominação sobre a Ásia e sobre o resto do mundo. Durante várias décadas, tem armado a Coréia do Sul com grandes quantidades de efetivos militares e armas nucleares, e ameaça constantemente a República. Atualmente, também, a Península Coreana e os vizinhos desta estão passando por atos que agravam ainda mais essa situação: a ativação da aliança militar estratégica entre Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul; a introdução de grandes quantidades de efetivos bélicos estadunidenses; exercícios militares conjuntos entre EUA e Coréia do Sul, etc.

No mês de março deste ano, Estados Unidos e Coréia do Sul fizeram exercícios militares conjuntos denominados “Key Resolve” e “Foal Eale”, os quais foram simulações de guerra que pressupunham um ataque nuclear antecipado contra a República. Nada mais normal do que muitos no mundo considerem a Península Coreana como o primeiro foco de guerra na Terra.

Contudo, a paz está assegurada na região. Por quê?

A História comprova que a paz não se conquista a pedidos voluntaristas, mas sim quando existe uma poderosa força auto-defensiva que os inimigos não se atrevam a enfrentar. É daí que a República, levantando alta a bandeira do Songun (priorizar os assuntos militares), aperfeiçoou a capacidade de defesa nacional. Frente a uma ameaça nuclear cada vez mais agravante, frente a uma ameaça de ataque nuclear antecipada por parte dos Estados Unidos, a República possui uma poderosa capacidade de dissuasão nuclear.

Construiu-se na República uma potência militar capaz de vencer sem dificuldades qualquer inimigo. Eis aqui a principal razão pela qual os Estados Unidos (que considera a RDP da Coréia como uma pedra em seu sapato) não se atreve a enfrentá-la outra vez.

Se o poderio militar da República estivesse debilitado, agora mesmo a Península Coreana teria caído em outra guerra, assim como os países vizinhos, querendo ou não, envolver-se-iam nestas.

A sociedade internacional, que atualmente está vendo a guerra afegã e iraquiana acontecerem sucessivamente e conhecendo suas conseqüências, se preocupava com uma possível guerra na Península Coreana. Porém, tomaram conhecimento também da poderosa capacidade dissuasiva militar que possui a República Democrática Popular da Coréia.

Muitas pessoas do mundo procedem corretamente em elogiar a orientação Songun do Dirigente Kim Jong Il, que fez com que a República Democrática Popular da Coréia, um país pequeno, se torna-se o bastião da paz da região e do resto do mundo.



Texto: Embaixada da República Democrática Popular da Coréia no Brasil
Tradução: Blog de Solidariedade à Coréia Popular