segunda-feira, 30 de abril de 2012

Oitenta anos de glórias e vitórias


 
O Exército Popular da Coreia comemora agora os oitenta anos da sua fundação.

Seu antecessor, o Exército Popular Revolucionário da Coreia, foi fundado pelo futuro Presidente Kim Il Sung, em 25 de abril de 1932, quando Coreia estava sob a ocupação militar (1905-1945) do imperialismo japonês. Mesmo sem contar com o abastecimento estatal ou com o apoio de nenhum exército regular, o Exército Popular Revolucionário da Coreia fez frente ao exército imperialista japonês e libertou o norte do país em 15 de agosto de 1945.

Pintura mostrando Kim Il Sung fundando o EPRC em 1932



Soldados do EPRC se preparando para uma operação,
Kim Il Sung aparece na segunda fileira, o terceiro da esquerda para a direita



Libertação da Coreia pelo EPRC e pelo Exército Vermelho da URSS
Kim Il Sung, em conversa com generais do Exército Vermelho da URSS,
após a libertação da Coreia do jugo do imperialismo japonês



Após a libertação, quando sob a direção de Kim Il Sung o EPRC foi organizado como uma força armada regular, Exército Popular da Coreia (EPC), o EPC se viu obrigado a lutar na Guerra de Libertação da Pátria (conhecida no Ocidente como ‘Guerra da Coreia’, que durou de 1950 a 1953) contra a invasão dos Estados Unidos. Os norte-americanos, com o fim de estrangular a jovem República Popular Democrática da Coreia (com menos de dois anos de fundação), mobilizou para o conflito mais de dois milhões de tropas, sem contar com as tropas da Coreia do Sul, do antigo exército japonês e dos mais quinze países satélites também mobilizados para a guerra de agressão contra a RPD da Coreia. Uma colossal quantidade de equipamentos militares também foi utilizada na guerra.

O mundo se preocupou com o destino da Coreia. Porém, o EPC obteve enormes êxitos: matou, capturou ou feriou mais de 1,5 milhão de efetivos, e derrubou, destruiu e inutilizou mais de 12,2 mil aviões, o que foi para o imperialismo norte-americano a sua primeira derrota militar na História, o que assombrou o mundo inteiro.

Pyongyang, após ser bombardeada mais de 428 mil vezes
na Guerra de Libertação da Pátria
Batalha do km 1211, da Guerra de Libertação da Pátria

Batalha do km 351
Libertação de Taejon, na Coreia do sul, pelo Exército Popular da Coreia
 
Nos períodos posteriores à guerra, o EPC frustrou as incessantes provocações militares dos Estados Unidos, defendendo firmemente a soberania e a dignidade nacionais, cuja prova máxima é o caso do navio espião norte-americano “Pueblo”, capturado em janeiro de 1968 por marinheiros do EPC em águas territoriais da Coreia. Os Estados Unidos, em represália à captura, mobilizou uma imensa quantidade de forças armadas, incluindo porta-aviões. A RPDC, por outro lado, com disposição a fazer represália à “represália”, e opondo a guerra total à guerra total, se manteve em pleno movimento para o combate, o qual obrigou os Estados Unidos a pedirem desculpas em dezembro do mesmo ano à RPDC pelos atos hostis e de espionagem perpetrados.

Exemplos similares de atos hostis são os casos dos aviões espiões norte-americano de grande envergadura, “EC-121”, em abril de 1969, e o caso de Panmunjom em agosto de 1976.


Jornal norte-americano anunciando a captura do navio de espionagem
USS Pueblo
Navio espião USS Pueblo
Tripulação do navio espião USS Pueblo sendo presa

Nos últimos anos do século passado, a Coreia Socialista saiu vitoriosa no enfrentamento sem disparos contra as forças aliadas do imperialismo, acaudilhadas pelos Estados Unidos, algo que seria impossível sem o Exército Popular da Coreia.

No início de 1993, os Estados Unidos, pressionando o Organismo Internacional de Energia Atômica, fez escândalos acerca da suposta “suspeita nuclear” contra a RPD da Coreia e pretendeu levar a cabo uma “inspeção especial” aos objetos militares da Coreia. Por outro lado, os Estados Unidos realizaram em conjunto com a Coreia do Sul diversos exercícios militares conjuntos, “Team Spirit”, atos de simulação de guerra nuclear de enorme envergadura. Frente a isso, foi publicada na Coreia a ordem do Comandante Supremo Kim Jong Il, que proclamava todo o país a passar ao estado de semi-guerra, e proclamou-se também a retirada da RPDC do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares. Atemorizados, os Estados Unidos se apresentaram às negociações, terminando por assinar documentos nos quais se comprometia a resolver de maneira pacífica a questão nuclear da Península Coreana.

Em fins de 1998, os Estados Unidos, levando a cabo seu novo plano de guerra contra a RPDC, agravou mais uma vez a tensão na Península Coreana. O EPC, como porta-voz de seu Estado-Maior Geral, declarou solenemente que aqueles que invadissem seu país, fossem quem fossem, seriam completamente destruídos, e que os promotores da agressão, assim como seus lacaios e outras forças hostis, seriam seus alvos, abatendo sem dó os inimigos.

No novo século, varias outras crises nucleares aconteceram na Península Coreana, como o complô sobre o afundamento do navio sul-coreano Cheonan, assim como o bombardeio da ilha Yeonpheong, ambos em 2010. Com enorme poderio e incomparável coragem, o EPC preservou firmemente a soberania e a dignidade nacionais.

O Exército Popular da Coreia não só é o digno defensor do socialismo, como também é a força principal da sua construção.

Sob a ordem do Comandante Supremo Kim Jong Il, a Política Songun (que prioriza os assuntos militares) foi definida como a política fundamental do socialismo, e sob o lema “Encarreguemo-nos tanto da defesa do país quanto da construção socialista!”, o EPC construiu enormes centrais hidrelétricas e realizou outros logros e inovações na construção socialista. Seu espírito revolucionário se propagou por todo o país fazendo possível com que o povo coreano superasse as dificuldades econômicas e lograsse a construção de um próspero e poderoso Estado socialista, com ressonantes êxitos que impressionaram todo o mundo.

A história de glórias e vitórias do Exército Popular da Coreia se confunde sempre com os logros da Coreia Socialista, cada vez mais próspera.