sábado, 5 de maio de 2012

Construção socialista avança na RPD da Coreia


Há algum tempo, o governo da República Popular Democrática da Coreia vem afirmando que o ano de 2012 - em que foi comemorado o aniversário do centenário do Presidente Kim Il Sung (15 de abril de 2012) - abriria portas para a que a RPD da Coreia se tornasse uma próspera potência socialista. Tais declarações, entretanto, foram encaradas de forma sarcástica pelos governos norte-americano e sul-coreano. O governo pró-imperialista de Lee Myung Bak, em meados do mês de abril, deu um depoimento ironizando as comemorações do centenário do Presidente Kim Il Sung, dizendo que a RPDC deveria "abandonar o comunismo" e "implantar reformas e aberturas" como forma de superar as dificuldades. A imprensa brasileira, seguindo a diretriz de imprensa colonizada e submissa aos ditames do imperialismo que sempre foi, reproduziu as mesmas mentiras, dando a entender que seria ridículo para uma "nação esfomeada" fazer algum tipo de comemoração.

Durante quase todo o ano de 2011, vociferou-se entre os quatro cantos do mundo que a economia da RPD da Coreia estava destruída, que a crise econômica já era uma realidade no país e que bastaria Kim Jong Il falecer para que a crise política estourasse na Coreia do norte.

Em 17 de dezembro de 2011, faleceu o Dirigente Kim Jong Il. Comunistas, democratas e progressistas do mundo inteiro prestaram suas homenagens ao grande líder do povo coreano, povo esse que permaneceu de luto durante dez dias. A morte do grande líder foi dura, sim, mas não bastou sequer um mês para que o governo revolucionário do país lançasse por todo o território a palavra de ordem de transformar toda a tristeza, todo o sofrimento, em força e coragem para seguir no caminho de materializar a vontade de Kim Jong Il, que era a construção de uma próspera potência socialista na RPD da Coreia.

Quase cinco meses após a morte de Kim Jong Il, as conquistas do povo coreano aparecem para frustrar as especulações da imprensa burguesa sobre a "queda do regime" e da "revolta geral". Os fatos são teimosos, já dizia o ditado. E a economia da RPDC, longe de estar em crise, segue sua marcha ascensional pelo fortalecimento cada vez maior do socialismo e para a melhoria do padrão de vida das massas populares.

Segundo dados publicados pela companhia sul-coreana Hyundai, a produção industrial norte-coreana cresce anualmente a um ritmo de 44%. A colheita de cereais, em 2011, cresceu em 7,2% e chegou a 4,7 milhões de toneladas – o crescimento da economia da RPDC, considerada globalmente, foi de 5,2% em 2011.

A Usina Hidrelétrica de Huichon, que entrou em operação em 6 de abril de 2012, tinha como meta ser construída em mais de dez anos. Porém, a sua construção foi completada em menos de três anos, superando a meta dos planos em mais de três vezes. Assim como todas as obras públicas e de infra-estrutura da RPDC, a usina foi erguida não por operários mas sim por soldados do Exército Popular da Coreia. A construção da obra, que contou com um contingente de aproximadamente 58 mil pessoas, tornou possível sanar o problema da escassez de energia elétrica pelo qual o país há pouco passava, proteger as áreas residenciais e cultivadas por volta do Rio Chongchon das enchentes e assegurar o abastecimento de água para empresas industriais em Huichon e Namhung.



Usina Hidrelétrica de Huichon, no período intermediário de sua construção

Usina no inverno, também no período intermediário da construção
Kim Jong Il e Kim Jong Un inspecionam a construção da Usina Hidrelétrica de Huichon
em 28 de maio de 2011
Kim Jong Il e Kim Jong Un inspecionam a construção da Usina Hidrelétrica de Huichon
em de 28 de maio de 2011
Kim Jong Il e Kim Jong Un se fotografam com oficiais do EPC após a inspeção


Cerimônia feita em 6 de abril de 2012 para a inauguração da Usina Hidrelétrica de Huichon
Usina em processo de funcionamento
Parte interna da Usina


Usina na época do inverno

Usina na épocado inverno

Usina em funcionamento
Oleodutos da Usina

Uma das partes da Usina

Choe Yong Rim, premiê da RPDC, inspeciona a Usina
O término da Usina hidrelétrica não foi o único logro da construção socialista durante o ano de 2012. O plano para a construção de 100 mil novas moradias por todo o país também foi completado pelos soldados do Exército Popular da Coreia no prazo da meta. Os apartamentos mais velhos e deteriorados da Avenida Sungri, em Pyongyang, foram demolidos e novos e modernos apartamentos foram construídos em seus lugares. Como pudemos ver durante nossa estadia na Coreia do norte em abril de 2012, todo o país está com um aspecto mais desenvolvido, moderno, e o padrão de vida da população tem aumentado exponencialmente graças à direção do Partido do Trabalho da Coreia e do seu caminho socialista.




Apartamentos da avenida Sungri, em construção

Apartamentos da Avenida Sungri, em construção


Apartamentos do Bairro Mansudae, terminados em 2009
Apartamentos terminados em fins de 2011

Apartamentos do Bairro Mansudae, terminados em 2009

Apartamento próximo ao Bairro Mansudae, terminado em fins de 2011
Novos apartamentos do Bairro Mansudae
Nova vista do Bairro Mansudae

Moradores do bairro Mansudae plantando árvores nos fins de semana
Vista do Bairro Mansudae à noite

Vista do Bairro Mansudae à noite

O lançamento do satélite artificial de observação terrestre Kwangmyongsong-3, embora não tenha entrado em órbita, demonstrou que o plano da RPDC para a construção de uma próspera potência socialista não é "propaganda", como afirmam os círculos dos meios de comunicação contrarrevolucionários, mas sim uma possibilidade real e que será conquistada em não muito tempo, dado que todo o programa espacial foi feito com os próprios esforços do povo coreano. O satélite Kwangmyongsong-3, manufaturado com a própria tecnologia norte-coreana, manifestava a vontade da RPDC em desenvolver seu programa espacial e de usá-lo com fins pacíficos, de desenvolvimento econômico e tecnológico. O satélite conseguiria informações necessárias para a correta alocação recursos naturais no país, para prevenir a severidade dos desastres naturais, estimar a quantidade de colheita, fazer previsões do tempo e descobrir acesso a locais com novos recursos naturais durante a órbita do satélite.

Jornalistas estrangeirosvisitam base de lançamento do satélite Kwangmyongsong-3
em 8 de abril de 2012
Jornalistas estrangeiros visitam sala de controle do satélite Kwangmyongsong-3
Jornalistas estrangeiros visitam sala de controle do satélite Kwangmyongsong-3
Jornalistas estrangeiros visitam base de lançamento do satélite Kwangmyongsong-3
Jornalistas estrangeiros visitam base de lançamento do satélite Kwangmyongsong-3

Jornalistas estrangeiros visitam sala de controle do satélite Kwangmyongsong-3
Em 3 de maio, foi completada a construção do oleoduto Namp’o-Pyongyang. Como os próprios coreanos sempre ressaltam, o projeto também foi um entre vários outros completados para satisfazer as exigências do Dirigente Kim Jong Il de transformar a RPDC numa próspera potência. Iniciada sua construção em abril de 2011, o oleoduto tornou possível abastecer Pyongyang com água fresca através do processo de filtração, produzir ingredientes o prato nacional Kimchi em épocas de inverno e produzir alimentos essenciais para o abastecimento de Pyongyang. O oleoduto também possibilitou o abastecimento do Aquário de Golfinhos de Pyongyang com água do mar.

Cerimônia de inauguração do Oleoduto Namp'o-Pyongyang feita em Namp'o
em 3 de maio de 2012
Oleoduto

Oleoduto
Oleoduto Nampo-Pyongyang
Premiê da RPDC, Choe Yong Rim, inspeciona parte interna do Oleoduto

No mesmo dia, foi terminada a construção novo Porto de Tanchon, na província de Hamgyong do Sul, com uma capacidade para guardar cargas de milhões e milhões de toneladas, contribuindo fortemente para preparar terreno para desenvolvimento do comércio exterior da RPD da Coreia e melhorando o padrão de vida da população.

Navio no Porto de Tangchon

Navio no Porto de Tangchon

Porto de Tangchon

Guindastes do Porto de Tangchon

Um dia depois, em 4 de maio, é finalizada a construção do Complexo de Lazer Kangsong, feita para operários de uma fábrica de máquinas relativamente longe de Pyongyang. A construção do Complexo, iniciada por instrução do Comandante Supremo do Exército Popular da Coreia, Kim Jong Un, foi administrada pelo camarada Ho Chol Yong. Construído em apenas dois meses, possui um espaço total de mais de 10 quilômetros quadrados. Equipado com estúdios de fotografias, piscinas, banheiros públicos e privados, cozinhas, salões de beleza, quadras e mesas de tênis e bibliotecas eletrônicas, possui um espaço excelente para a satisfação das necessidades culturais e espirituais dos trabalhadores da fábrica. Satisfações essas que só podem ser plenamente satisfeitas no contexto de um sistema socialista centrado nas massas populares.

Parte de fora do Complexo de Lazer Kangson

Salão de beleza

Chuveiros públicos

Restaurante

Cozinha

Biblioteca eletrônica

Piscina

Operários da fábrica de máquinas se divertem após um dia de trabalho

Piscina

Quadra de esportes

Tênis de mesa

A República Popular Democrática da Coreia, portanto, longe de sair das trilhas do socialismo por conta da morte do Dirigente Kim Jong Il, longe de se retrair diante das provocações feitas pelos inimigos externos que são os imperialistas norte-americanos e seus lacaios do sul da Coreia, seguirá firme na construção de uma próspera potência.