Há algum tempo, o governo da República Popular Democrática
da Coreia vem afirmando que o ano de 2012 - em que foi comemorado o aniversário
do centenário do Presidente Kim Il Sung (15 de abril de 2012) - abriria portas
para a que a RPD da Coreia se tornasse uma próspera potência socialista. Tais
declarações, entretanto, foram encaradas de forma sarcástica pelos governos
norte-americano e sul-coreano. O governo pró-imperialista de Lee Myung Bak, em
meados do mês de abril, deu um depoimento ironizando as comemorações do
centenário do Presidente Kim Il Sung, dizendo que a RPDC deveria
"abandonar o comunismo" e "implantar reformas e aberturas"
como forma de superar as dificuldades. A imprensa brasileira, seguindo a
diretriz de imprensa colonizada e submissa aos ditames do imperialismo que
sempre foi, reproduziu as mesmas mentiras, dando a entender que seria ridículo
para uma "nação esfomeada" fazer algum tipo de comemoração.
Durante quase todo o ano de 2011, vociferou-se entre os
quatro cantos do mundo que a economia da RPD da Coreia estava destruída, que a
crise econômica já era uma realidade no país e que bastaria Kim Jong Il falecer
para que a crise política estourasse na Coreia do norte.
Em 17 de dezembro de 2011, faleceu o Dirigente Kim Jong Il.
Comunistas, democratas e progressistas do mundo inteiro prestaram suas
homenagens ao grande líder do povo coreano, povo esse que permaneceu de luto
durante dez dias. A morte do grande líder foi dura, sim, mas não bastou sequer
um mês para que o governo revolucionário do país lançasse por todo o território
a palavra de ordem de transformar toda a tristeza, todo o sofrimento, em força
e coragem para seguir no caminho de materializar a vontade de Kim Jong Il, que
era a construção de uma próspera potência socialista na RPD da Coreia.
Quase cinco meses após a morte de Kim Jong Il, as conquistas
do povo coreano aparecem para frustrar as especulações da imprensa burguesa sobre
a "queda do regime" e da "revolta geral". Os fatos são
teimosos, já dizia o ditado. E a economia da RPDC, longe de estar em crise,
segue sua marcha ascensional pelo fortalecimento cada vez maior do socialismo e
para a melhoria do padrão de vida das massas populares.
Segundo dados publicados pela companhia sul-coreana Hyundai,
a produção industrial norte-coreana cresce anualmente a um ritmo de 44%. A
colheita de cereais, em 2011, cresceu em 7,2% e chegou a 4,7 milhões de
toneladas – o crescimento da economia da RPDC, considerada globalmente, foi de
5,2% em 2011.
A Usina Hidrelétrica de Huichon, que entrou em operação em 6
de abril de 2012, tinha como meta ser construída em mais de dez anos. Porém, a
sua construção foi completada em menos de três anos, superando a meta dos
planos em mais de três vezes. Assim como todas as obras públicas e de
infra-estrutura da RPDC, a usina foi erguida não por operários mas sim por
soldados do Exército Popular da Coreia. A construção da obra, que contou com um
contingente de aproximadamente 58 mil pessoas, tornou possível sanar o problema
da escassez de energia elétrica pelo qual o país há pouco passava, proteger as
áreas residenciais e cultivadas por volta do Rio Chongchon das enchentes e
assegurar o abastecimento de água para empresas industriais em Huichon e
Namhung.
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Usina Hidrelétrica de Huichon, no período intermediário de sua construção |
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Usina no inverno, também no período intermediário da construção |
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Kim Jong Il e Kim Jong Un inspecionam a construção da Usina Hidrelétrica de Huichon
em 28 de maio de 2011 |
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Kim Jong Il e Kim Jong Un inspecionam a construção da Usina Hidrelétrica de Huichon
em de 28 de maio de 2011 |
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Kim Jong Il e Kim Jong Un se fotografam com oficiais do EPC após a inspeção |
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Cerimônia feita em 6 de abril de 2012 para a inauguração da Usina Hidrelétrica de Huichon |
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Usina em processo de funcionamento |
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Parte interna da Usina |
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Usina na época do inverno |
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Usina na épocado inverno |
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Usina em funcionamento |
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Oleodutos da Usina |
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Uma das partes da Usina |
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Choe Yong Rim, premiê da RPDC, inspeciona a Usina |
O término da Usina hidrelétrica não foi o único logro da
construção socialista durante o ano de 2012. O plano para a construção de 100
mil novas moradias por todo o país também foi completado pelos soldados do
Exército Popular da Coreia no prazo da meta. Os apartamentos mais velhos e
deteriorados da Avenida Sungri, em Pyongyang, foram demolidos e novos e
modernos apartamentos foram construídos em seus lugares. Como pudemos ver
durante nossa estadia na Coreia do norte em abril de 2012, todo o país está com
um aspecto mais desenvolvido, moderno, e o padrão de vida da população tem
aumentado exponencialmente graças à direção do Partido do Trabalho da Coreia e
do seu caminho socialista.
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Apartamentos da avenida Sungri, em construção |
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Apartamentos da Avenida Sungri, em construção |
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Apartamentos do Bairro Mansudae, terminados em 2009 |
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Apartamentos terminados em fins de 2011 |
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Apartamentos do Bairro Mansudae, terminados em 2009 |
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Apartamento próximo ao Bairro Mansudae, terminado em fins de 2011 |
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Novos apartamentos do Bairro Mansudae |
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Nova vista do Bairro Mansudae |
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Moradores do bairro Mansudae plantando árvores nos fins de semana |
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Vista do Bairro Mansudae à noite |
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Vista do Bairro Mansudae à noite |
O lançamento do satélite artificial de observação terrestre
Kwangmyongsong-3, embora não tenha entrado em órbita, demonstrou que o plano da
RPDC para a construção de uma próspera potência socialista não é
"propaganda", como afirmam os círculos dos meios de comunicação
contrarrevolucionários, mas sim uma possibilidade real e que será conquistada
em não muito tempo, dado que todo o programa espacial foi feito com os próprios
esforços do povo coreano. O satélite Kwangmyongsong-3, manufaturado com a
própria tecnologia norte-coreana, manifestava a vontade da RPDC em desenvolver
seu programa espacial e de usá-lo com fins pacíficos, de desenvolvimento
econômico e tecnológico. O satélite conseguiria informações necessárias para a
correta alocação recursos naturais no país, para prevenir a severidade dos
desastres naturais, estimar a quantidade de colheita, fazer previsões do tempo
e descobrir acesso a locais com novos recursos naturais durante a órbita do
satélite.
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Jornalistas estrangeirosvisitam base de lançamento do satélite Kwangmyongsong-3
em 8 de abril de 2012 |
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Jornalistas estrangeiros visitam sala de controle do satélite Kwangmyongsong-3 |
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Jornalistas estrangeiros visitam sala de controle do satélite Kwangmyongsong-3 |
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Jornalistas estrangeiros visitam base de lançamento do satélite Kwangmyongsong-3 |
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Jornalistas estrangeiros visitam base de lançamento do satélite Kwangmyongsong-3 |
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Jornalistas estrangeiros visitam sala de controle do satélite Kwangmyongsong-3 |
Em 3 de maio, foi completada a construção do oleoduto Namp’o-Pyongyang.
Como os próprios coreanos sempre ressaltam, o projeto também foi um entre
vários outros completados para satisfazer as exigências do Dirigente Kim Jong
Il de transformar a RPDC numa próspera potência. Iniciada sua construção em abril de 2011, o oleoduto tornou possível abastecer Pyongyang com água fresca através do
processo de filtração, produzir ingredientes o prato nacional Kimchi em épocas
de inverno e produzir alimentos essenciais para o abastecimento de Pyongyang. O
oleoduto também possibilitou o abastecimento do Aquário de Golfinhos de
Pyongyang com água do mar.
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Cerimônia de inauguração do Oleoduto Namp'o-Pyongyang feita em Namp'o
em 3 de maio de 2012 |
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Oleoduto |
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Oleoduto |
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Oleoduto Nampo-Pyongyang |
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Premiê da RPDC, Choe Yong Rim, inspeciona parte interna do Oleoduto |
No mesmo dia, foi terminada a construção novo Porto de
Tanchon, na província de Hamgyong do Sul, com uma capacidade para guardar cargas
de milhões e milhões de toneladas, contribuindo fortemente para preparar
terreno para desenvolvimento do comércio exterior da RPD da Coreia e melhorando
o padrão de vida da população.
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Navio no Porto de Tangchon |
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Navio no Porto de Tangchon |
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Porto de Tangchon |
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Guindastes do Porto de Tangchon |
Um dia depois, em 4 de maio, é finalizada a construção do
Complexo de Lazer Kangsong, feita para operários de uma fábrica de máquinas
relativamente longe de Pyongyang. A construção do Complexo, iniciada por
instrução do Comandante Supremo do Exército Popular da Coreia, Kim Jong Un, foi
administrada pelo camarada Ho Chol Yong. Construído em apenas dois meses,
possui um espaço total de mais de 10 quilômetros quadrados. Equipado com
estúdios de fotografias, piscinas, banheiros públicos e privados, cozinhas,
salões de beleza, quadras e mesas de tênis e bibliotecas eletrônicas, possui um
espaço excelente para a satisfação das necessidades culturais e espirituais dos
trabalhadores da fábrica. Satisfações essas que só podem ser plenamente
satisfeitas no contexto de um sistema socialista centrado nas massas populares.
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Parte de fora do Complexo de Lazer Kangson |
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Salão de beleza |
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Chuveiros públicos |
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Restaurante |
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Cozinha |
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Biblioteca eletrônica |
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Piscina |
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Operários da fábrica de máquinas se divertem após um dia de trabalho |
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Piscina |
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Quadra de esportes |
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Tênis de mesa |
A República Popular Democrática da Coreia, portanto, longe
de sair das trilhas do socialismo por conta da morte do Dirigente Kim Jong Il,
longe de se retrair diante das provocações feitas pelos inimigos externos que
são os imperialistas norte-americanos e seus lacaios do sul da Coreia, seguirá
firme na construção de uma próspera potência.