Nos últimos dias, tivemos a grande oportunidade de visitar a República Popular Democrática da Coréia, localizada ao norte do paralelo 38° na Península Coreana. Pudemos presenciar a transformação decisiva de um país que optou pela via do socialismo, da democracia, da soberania e da independência nacional. Mesmo esbarrando numa série de dificuldades que pudemos também presenciar, e submetida também ao bloqueio mais estrangulador do mundo, a RDP da Coréia pôde manter as conquistas de sua revolução democrática-popular e superar em grande parte a crise que destruiu mais de metade de sua economia em meados dos anos 90.
Delegação do blog em frente ao Arco do Triunfo |
O povo da RPD da Coréia consegue desfrutar, à base do bloqueio, de uma educação universal e compulsória de 11 anos, já estabelecida em 1972. Desde 1949, os coreanos do norte desconhecem a palavra “analfabetismo”. Um em cada 4 coreanos do norte é estudante. Seu sistema de saúde configura-se como “uma meta para todos os países desenvolvidos” nas palavras da diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margharet Chan. Desde meados dos anos 60, a RDP da Coréia configura como um país industrial-chave nos principais setores: possui modernas indústrias metalúrgica, química, siderúrgica, de materiais de construção, etc. A mecanização agrícola resolve o problema da crescente demanda por alimentos em contraste baixíssima fertilidade do solo norte-coreano.
Nos próximos dias, estaremos escrevendo nossas impressões da viagem a esse fantástico país que só nos deixou convencidos que não existe outro caminho para o Brasil e para a humanidade que não seja o caminho da democracia, da independência e do socialismo.