segunda-feira, 17 de julho de 2017

Onda anti-RPDC levantada pela administração Trump


Depois do exitoso teste do lançamento do foguete balístico intercontinental “Hwasong-14” pela República Popular Democrática da Coreia, a administração Trump se levantou sem escrúpulos reclamando uma “ação global”.

Ao descrever a RPDC como “ameaça nuclear”, tenta intensificar ao máximo a sanção e pressão internacionais falando da “férrea reação” e “máxima pressão”.

Na coletiva de imprensa conjunta com o presidente polonês ocorrida no dia 6, Trump falou que é muito grave a ameaça proveniente do Norte da Coreia e demanda a todos os países fazer frente a tal ameaça. Acrescentou que o mundo deve mostrar ao Norte da Coreia que as más ações tem más consequências.

À pergunta sobre o que se pode fazer agora com o Norte da Coreia por via diplomática, feita em entrevista do dia 7 com o jornal Bretbart News Daily, o assessor de Trump, Sebastian Gorka, respondeu que os EUA fazem os países amigos, aliados e colegas exercer a pressão coletiva sobre a RPDC.

Há pouco, o Secretário de Estado dos EUA, Tillerson, declarou que seu país nunca aceitará a RPDC possuir armas nucleares e o porta-voz oficial do Pentágono apontou em uma conferência de imprensa que os Estados Unidos não deixará de fazer no futuro os exercícios militares na Península Coreana.

Falar da “ação global” questionando a justa e auto defensiva opção de um Estado soberano constitui uma demonstração da política autoritária ao estilo de Trump encaminhada a tirar proveitos próprios sacrificando os de outros.

Isto é um esforço agonizante dos mais assustados diante da posição estratégica da RPDC que eleva a um novo patamar.

Hoje em dia, não se aceita nunca a lógica criminosa dos EUA de que todo mundo deve se mobilizar na campanha contra um Estado soberano que não agrade ao império estadunidense.

Graças ao sucesso do lançamento de “Hwasong-14”, cresceu consideravelmente o efeito dissuasório de guerra das forças armadas nucleares da RPDC e por esta razão, se garante melhor a paz e a segurança da Península Coreana e da região.

A RPDC é a irrefutável potência nuclear e de mísseis de nível mundial.

Enquanto não se elimine política hostil e a ameaça nuclear anti-RPDC dos EUA, a primeira não poderá nunca suas armas nucleares e foguetes balísticos sobre a mesa de negociação e tampouco será possível o diálogo que discuta o cancelamento nuclear desta. Os ianques devem reconhecer esta realidade.   

Se os EUA mantiverem sua intenção de destruir o poderio geral e a posição estratégica da RPDC mediante a sanção e pressão, lhe serão enviados continuamente os “pacotes de presentes” de diferentes tamanhos.

A administração Trump precisa tomar consciência disto.

Da KCNA