quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

RPDC condena o encontro de países participantes na última Guerra da Coreia


Para a pergunta de um repórter da KCNA sobre os EUA organizarem de forma conspiratória no Canadá, um encontro dos ministros dos países estrangeiros participantes da última Guerra da Coreia, o porta-voz do Instituto para Assuntos Americanos (IAN) do Ministério dos Relações Exteriores da República Popular Democrática da Coreia respondeu o seguinte:

Em conluio com o Canadá, os EUA organizaram no dia 15 e 16 em Vancouver, uma conspiração para a guerra com a participação dos 20 países, incluindo aqueles que participaram do período entre 1950 e 1953 na guerra de agressão contra nosso país liderados pelos estadunidenses.

Nesse conclave, o Secretário de Estado dos EUA referiu-se à questão militar falando abertamente sobre a necessidade de reforçar ainda mais a pressão ofensiva para a RPDC, incluindo a limitação da exportação de produtos petrolíferos e industriais, o fortalecimento do controle marítimo e a expulsão de trabalhadores coreanos do exterior até a RPDC abandonar o programa nuclear.

Logo agora que todo o mundo está aplaudindo pelo fato de que, graças à proposta magnânima da RPDC, uma mudança nas relações Norte-Sul congeladas foi alcançada e a indicação do alívio da situação na Península Coreana é demonstrada.

Contudo, os EUA jogaram água fria neste ambiente e traçaram abertamente com os países mencionados o enredo para fortalecer ainda mais a brutal sanção e pressão contra a RPDC.

Muitos países, incluindo os países vizinhos da Coreia, condenam por unanimidade essa reunião insistindo que a natureza e o conteúdo dessa reunião não só não ajudam a situação na Península Coreana, como ainda podem ter um efeito contraproducente.

Como já esclarecemos em várias ocasiões, o fortalecimento da sanção, incluindo o bloqueio marítimo contra a RPDC, é o mesmo que um ato de guerra.

Através dessa reunião, os EUA mostraram por si mesmo o fato de que quer provocar a todo custo a nova guerra na Península Coreana, embora fale sobre o diálogo.

Este encontro não passa de um ato desesperado do bando de Trump, assustado pelo poder da RPDC que alcançou a grande causa histórica da melhoria das forças armadas nucleares do Estado e se colocou com dignidade na posição de um país estratégico reconhecido por todo o mundo.

As manobras dos Estados Unidos, que está tentando resolver o problema da Península Coreana pela força, nos fazem sentir mais firmemente o fato de que o caminho escolhido por nós é muito justo e que devemos seguir invariavelmente e com passos firmes para esta rota.

Neste momento, também estamos observando todos os movimentos dos EUA. Isso mostra os perigosos atos militares que introduzem um após o outro suas propriedades nucleares estratégicas na Península Coreana e seu contorno e sempre mantemos o estado de alerta.

Aproveitamos esta oportunidade para alertar os países que participaram dessa reunião da falta de razão jurídica e com um caráter ambíguo, seguindo cegamente os Estados Unidos. Aconselhamos a refletir sobre as consequências que emanarão disso.

Da KCNA