sábado, 28 de setembro de 2013

A brilhante vida de Kim Jong Suk

Passaram-se mais de ssesenta anos desde o falecimento de Kim Jong Suk, em 22 de setembro de 1949. Sua existência foi demasiado curta, porém brilhante, como classificada pelo povo coreano e outros povos progressistas do mundo.

Kim Jong Suk deu tudo de si pela saúde e segurança pessoal do Presidente Kim Il Sung, fundador da Coreia socialista e promotor da causa pela independência no mundo. Quando o país estaba sob a ocupação militar japonesa, incorporou-se à luta revolucionária dirigida por Kim Il Sung e, vendo nele o destino do país e o Sol da nação, considerou que defendê-lo a custo de sua própria vida era sua nobre missão que deveria assumir ante o país e o povo.

Em fins de junho de 1940, uma unidade guerrilheira, liderada por Kim Il Sung, cruzava o rio do vale de Dashahe, quando uma tropa militar japonesa abriu fogo contra os guerrilheiros de um morro acima. Na situação, Kim Il Sung ordenou aos guerrilheiros que contra-atacassem. Ao ver que as tropas japonesas apontavam seus fuzis para Kim Il Sung, foi a direção a ele e protegendo-o com seu próprio corpo, disparando contra os japoneses. Não somente neste combate, como em outros, como no assalto à cidade de Fuson (agosto de 1936) e na batalha de Hongqihe (março de 1940), arriscou sua própria vida para garantir a segurança pessoal de Kim Il Sung. Durante o período da luta armada, esteve encarregada pessoalmente de cuidar da segurança pessoal de Kim Il Sung.

Fez tudo para defender e aplicar ao pé da letra a ideologia e a linha política de Kim Il Sung. No período da Luta Armada Anti-japonesa, certa vez, no acampamento secreto do monte Chongbong, ao saber que o líder local caluniava a ideologia e a linha política de Kim Il Sung, recusando-se a aplicá-las, Kim Jong Suk criticou-o sem vacilações.

Cumpria bens quaisquer tarefas dadas por Kim Il Sung, contribuindo para materializar seu pensamento. No outono de 1939, recebeu a ordem de Kim Il Sung para confeccionar o quanto antes centenas de uniformes militares. E, ainda que estivesse em condições em que não havia instrumentos para confeccioná-los, contou com a colaboração de outros companheiros e cumpriu a ordem no tempo dado, através de titânicos esforços.

Anteriormente a tal caso, no verão de 1937, Kim Jong Suk, que às ordens de Kim Il Sung realizava atividades clandestinas na aldeia de Taoquanli, teve que se deslocar a outro lugar para realizar semelhante trabalho. Em tal situação, estaba muito débil de saúde pois havia saído há pouco da prisão. Seus companheiros opinaram que ela deveria partir depois de se recuperar e, enquanto isso, indicar outra pessoa para fazer o trabalho em seu lugar. Em resposta a seus companheiros, disse que não cumprir as ordens feitas pelo Comandante Kim Il Sung não era a atitude de um verdadeiro soldado revolucionário que dá tudo de si para o povo, e mesmo debilitada de saúde foi realizar o trabalho clandestino na outra aldeia.

Vida patriótica


Kim Jong Suk foi uma autêntica patriota. Nascida em uma familia patriótica quando o país estaba sob a ocupação militar do imperialismo japonês, testemunhou desde sua infancia a tristeza de uma pessoa sem país. A partir dos seus dez anos de idade, participou na luta sagrada para libertar o país.

Em meio à luta clandestina e nas atividades das zonas guerrilheiras, cresceu como fervorosa combatentes, e em setembro de 1935, ingressou no Exército Popular Revolucionário da Coreia para combater de armas na mão durante dez anos, até quando o país foi libertado em 15 de agosto de 1945.

Kim Jong Suk, intervindo numa reunião de estudos
político-militares do EPRC
Nos días da encarniçada luta anti-japonesa, teve heróicos méritos em numerosos combates, por meio de uma incomparável coragem e bravura, e também nas situações de contra-ofensiva lançadas pelo Exército Popular Revolucionário.

Kim Jong Suk foi uma competente comandante que, com seu exemplo prático, formou seus subordinados como amantes do país e do povo, de inquebrantável convicção. Nos períodos de estudo político-militar, ensinou a seus subordinados os principios básicos e a necessidade da Revolução, assim como as estratégias e táticas militares e de tiro. Na época em que se realizavam as preparações finais para a libertação da patria, formou-se como paraquedista, estimulando os guerrilheiros a assimilarem os métodos do combate moderno.

No período pós-libertação, teve também grandes méritos na construção de um novo país. Visitou varios locais do país: a obra de transposição do rio Pothong na cidade de Pyongyang, metalúrgicas em reabilitação e construção, fábricas têxteis, ferrovías em construção, aldeias pesqueiras e a obra de construção da Universidade Kim Il Sung, primeiro centro de educação superior do país. Nos quatro anos desde a libertação do país até seu falecimento, visitou centenas de unidades do Exército Popular em mais de setecentas ocasiões. Deu atenção especial à construção do Exército; visitou a Escola de Pyongyang, de oficiais, unidades de infantaria, de tanques e aviações, trazendo grandes contribuições para a reorganização do Exército Popular Revolucionária da Coreia como exército regular, asentando sólidas bases militares para a construção de um novo país.

Em 9 de setembro de 1948, foi fundada a República Popular Democrática da Coreia que Kim Jong Suk sempre desejou. Os valiosos aportes de Kim Jong Suk para a libertação do país e a construção socialista brilharão eternamente na história da República Popular Democrática da Coreia.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ilda Fiore, da Federação de Mulheres Paulistas, fala sobre Ato Político de Solidariedade à RPDC realizado na Fundação Santo André

por Ilda Fiore (Tesoureira da CMB e Membro do 
Conselho Diretor da Federação de Mulheres Paulistas)

Em 04/09/2013, pude assistir e participar desse Ato de Solidariedade à República Popular Democrática da Coréia (RPDC) – Coréia do Norte, na Faculdade de Administração e Economia da Fundação Santo André, por ocasião dos 65 anos da fundação da RPDC (9 de setembro de 1948), represetando a presidenta da CMB Glaucia Morelli, que integrou a delegação da FDIM que visitou a Coréia do Norte entre julho e agosto deste ano.

Fiquei bastante emocionada e revigorada em minhas convicções de luta, ao ver o auditório lotado de centenas de jovens, uma grande presença de jovens mulheres, em plena 3ª. feira, noite muito fria de São Paulo. Ainda mais, por ser uma semana sem aulas, em que só viriam na faculdade alunos que quisessem fazer algum tipo de reforço em seus estudos, com apoio dos professores, da biblioteca e de colegas.

Pelas perguntas durante o Ato e, depois, pelas conversas que tivemos durante a visita à Exposição, pude sentir o quanto a campanha que a mídia procura fazer para demozinar os governantes do bravo povo coreano, não tem surtido efeito. Tem na verdade, como é o caso da jovem Jessica, despertado interesse. Ela nos disse do interesse que sentiu em aproveitar nossa presença ali, tão perto dela, para conhecer pessoas que lá estiveram, em ouvir o representante daquele povo, para formar sua própria opinião. Nos disse inclusive de que havia decidido ali, durante o ato, de fazer seu trabalho de conclusão de curso (TCC) sobre a Coréia do Norte.
Eu tive a responsabilidade e a honra de representar nossa presidenta, Glaucia Morelli. Resgatei a importância do Professor Marcelo, da Faculdade, em abrir e promover tão importante evento, trazendo a realidade daquilo que a mídia chamada de grande deturpa. Aqueles jovens e aquelas jovens ali presentes, atendendo ao convite feito, demonstram que de fato temos como construir um futuro diferente da realidade que hoje temos no Brasil. Falei da alegria e vigor que senti em Glaucia no retorno da viajem. Haviam várias questões que Glaucia destacou, que fortalecem em nós a luta de que é possível existir atendimento de qualidade às necessidades da população, e especialmente das mulheres, pelo estado.

Destaquei a maternidade, visitada por Glaucia, onde ocorrem atualmente somente 12 cesarianas a cada 100 partos naturais e ocorrem 3 óbitos maternos durante o parto por ano. Comparando com o Brasil, vemos o quanto precisamos melhorar nosso atendimento às mães. Hoje no Brasil mais de 75 mulheres morrem, por ano, a cada 100 mil nascimentos.

Destaquei também o direito ao trabalho que a mulher tem na Coréia, com seus direitos como mãe, garantidos. A família conta com lavanderias e restaurantes públicos o que proporciona as condições para que todos os membros da família, e em nosso caso focando a mulher, avancem em estudos e participem das atividades políticas e culturais. Glaucia visitou o Jardim da Infância, onde a criança é tratada como deve. Jardim da Infância, porque a criança deve desabrochar e crescer, se desenvolver, tendo todas suas necessidades garantidas para que, assim como a flor, possa crescer forte e bela. No Jardim da Infância a criança tem acesso à cultura, ao esporte, a brincar, a aprender, ler, escrever, pintar, cantar... As professoras são valorizadas e todas possuem cursos pedagógicos universitários sendo consideradas a raiz da Árvore Forte.

Dessa forma, as jovens mulheres, que têm acesso á Universidade, não têm que optar entre ser mãe ou ser profissional, como vemos hoje em nosso país, várias jovens retardando e até abrindo mãe da maternidade. Ou o contrário. Temos mulheres coreanas destacadas nas ciências, na indústria, na metalurgia, nos espaços legislativos e executivos e no partido, entre outras áreas.

Por último, exemplifiquei a questão da violência à mulher, quando Glaucia perguntou a uma das integrantes da comitiva que as acompanhava, qual era a punição para o homem que agredia a mulher. A coreana não entendeu a pergunta, pois ali, apesar de toda ordem de violações que as mulheres coreanas sofreram com a invasão japonesa, o povo coreano tem sido capaz de construir novas relações entre todos, mas particularmente entre homens, mulheres e seus filhos.

Assim, encerrando, cumprimento o Sr. Paek Tong Um, Conselheiro da Embaixada, que aqui representa esse bravo coreano, agradecendo ao senhor e seu povo por nos mostrarem que é possível existirem novas relações entre os seres humanos, onde o que prevaleça seja o amor, a solidariedade, o respeito e a fraternidade entre todos. Exemplo de luta coletiva e determinação, o povo coreano, apesar de seu pequeno território, demonstra o quão grande é em ter desenvolvido tão característicos sentimentos humanos, que nos diferenciam dos animais.

Para os EUA governo bom e amigo é aquele que entrega seu mercado, riquezas naturais e força de trabalho de seu povo para o sustento dos lucros de suas multinacionais e bancos falidos. O povo da Coréia decidiu seguir seu caminho e sua própria forma de governo construindo a RPDC. É o poderio nuclear americano e suas bases militares que continuam a ameaçar o desejo da maioria dos coreanos, dos dois lados, a seguirem em frente e em paz.

Viva as mulheres coreanas! 
Viva o povo coreano!
Viva a amizade Brasil Coréia!

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Estado fascista sul-coreano mata homem que tentava fugir para a Coreia Popular

É de total repúdio e extrema revolta o papel fascista e covarde que o Estado fantoche dos EUA, a Coreia do Sul, leva a cabo contra os seus próprios cidadãos que manifestam interesse de se solidarizar com a Coreia Popular.
 
Nessa semana, um homem cujo o Estado fascista não quis divulgar o nome, foi assassinado covardemente pelas tropas fantoches da Casa Branca, quando nadava no Rio Imjin, rio no qual separa as duas Coreias, onde cruzava também a DMZ (Zona Desmilitarizada da Coreia).
 
Não é de hoje que tal crime vergonhoso acontece no lado sul da península. Em 2010 e 2012, respectivamente, dois patriotas sul-coreanos, Han Sang Ryol e Ro Su Hui, foram presos e brutalmente agredidos pelos agentes da polícia sul-coreana, pelo "crime" de visitar a verdadeira Coreia democrática, a do norte.
 
No vídeo abaixo vemos as ações fascistas que o Estado fantoche sul-coreano pratica, quando tanto Han Sang Ryol quanto Ro Su Hui tiram os seus pés da Coreia Popular, para entrar na Coreia fantoche e fascista. Pode-se ver como os norte-coreanos, com a bandeira da Coreia unida, se revoltam com a ação truculenta e repressora da polícia sul-coreana quando ambos, nos mesmos casos, colocaram os pés na Coreia do Sul, única parte da Coreia ocupada desde o fim da Guerra de 1950-1953.
 

 
 

Condenamos com total repúdio e revolta as ações fascistas da Coreia do Sul, Estado fantoche dos EUA para massacrar seu próprio povo, e que futuramente, como planejou o Presidente Kim Il Sung, que a Coreia seja reunificada, próspera e livre do imperialismo.
 
Centro de Estudos da Ideia Juche - Brasil

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Coreia do norte finaliza construção do Complexo Habitacional Un-há

No último dia 08 de setembro, foi finalizada, na periferia de Pyongyang, a construção do Complexo Popular Habitacional de Un-há. O Complexo Habitacional foi construído para os cientistas e técnicos da Universidade Kim Il Sung, que deram enormes contribuições para o lançamento do último satélite artificial da Coreia Popular, Kwangmyongsong-3-2, em dezembro de 2012.

Kim Jong Un visita apartamentos em construção
O moderno complexo habitacional, construído de maneira impressionante em alguns poucos meses por soldados do Exército Popular da Coreia, cobre uma área total de 28 hectares (280 quilômetros quadrados). Possui 21 prédios, com blocos de apartamentos para mais de 1000 famílias, onde cada casa possui entre de três a cinco quartos, mais sala de estar, quarto de casal, quarto para crianças e cozinha. Cada casa está mobiliada com camas, sofás e entre outras mobílias. Todos os prédios são equipados com sistema de aquecimento. Além disso, o complexo habitacional Un-há é composto por escolas, hospitais, creches, jardins de infância, prédios públicos e outros estabelecimentos para satisfazer as necessidades dos moradores.

Durante os meses de construção das habitações para os cientistas da Universidade Kim Il Sung, o dirigente Kim Jong Un, primeiro secretário do Partido do Trabalho da Coreia, acompanhou ativamente o progresso nas construções, mostrando-se satisfeito com o trabalho duro feito pelos soldados do Exército Popular da Coreia, que não batalhavam no dia-a-dia senão com o único intuito de garantir às massas populares uma vida nova, rica e feliz sob o socialismo. Ao ser finalizada essa monumental construção da era do Partido do Trabalho da Coreia, o secretário Kim Jong Un enviou saudações aos trabalhadores responsáveis pela construção dos apartamentos em nome do Comitê Central do Partido. O primeiro ministro da Coreia socialista, Pak Pong Ju, também acompanhou atentamente os progressos feitos nas construções dos prédios.

Vista do Complexo Habitacional Un-ha
 No dia 11 de setembro, os apartamentos começaram a ser habitados pelas famílias de cientistas, agora novas moradoras do Complexo Habitacional. Todas as casas foram distribuídas gratuitamente aos cientistas, sem que os mesmos necessitassem pagar a menor quantia sequer.

O Herói do Trabalho Kim Chang Bae foi um dos cientistas beneficiados pela política habitacional socialista do Partido do Trabalho da Coreia, ao receber também um apartamento no Complexo Un-há. Diz ele: "É tão surpreendente para mim viver nessa casa que já foi visitada pelo respeitado Marechal Kim Jong Un. Retribuirei sua nobre atitude com mais conquistas científicas."
 
Família de cientistas recebe apartamento

Pak Song Ae, esposa de um dos cientistas que recebeu uma casa no Complexo Un-há, disse: "Meu marido foi honrado em receber essa casa, que mais parece um palácio, pelo trabalho que ele fez como cientista. Sou muito grata ao respeitado Marechal Kim Jong Un."

Kim Jae Son, condecorado com o título de Herói da República Popular pelo papel cumprido como técnico no lançamento do foguete Kwangmyongsong-3-2, que também recebeu uma casa no Complexo Habitacional Un-Há, disse: "O respeitado Marechal Kim Jong Un deu para nós, cientistas e técnicos comuns, luxuosas casas sem ter que pagarmos um centavo sequer. Aliás, os frutos pela construção de um país próspero e poderoso nos beneficiaram antes de beneficiar os outros. [...] Quero declarar aqui que nosso Partido e nosso sistema socialista, dirigidos por Kim Jong Un, são os melhores do mundo."

As novas conquistas do povo coreano na construção socialista contrastam radicalmente com os recentes ataques da imprensa reacionária contra a Coreia do norte, falsamente caracterizando o país como "pobre e atrasado". A realidade desmente as falsas afirmações da reação e mostra o crescente progresso da RPD da Coreia seguindo firmemente o caminho socialista.

Todas as fotos e vídeos sobre o Complexo Habitacional Unha estão disponíveis na página de Facebook do Solidariedade à Coreia Popular.
 

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Realizado ato político de solidariedade à RPD da Coreia

Na última terça-feira (04/09/2013), foi realizado com sucesso um ato político de solidariedade à Coreia socialista na Faculdade de Administração e Economia da Fundação Santo André, por ocasião dos 65 anos da fundação da República Popular e Democrática da Coreia, em 9 de setembro de 1948. Durante o ato, foi iniciada uma exposição de fotos, bordados, livros e artesanatos ao público feitos na Coreia Popular. Cerca de 100 pessoas estiveram presentes.
Exibição do documentário "Coreia, País do Juche"
A partir das 19h30, foi exibido o documentário “Coreia, País do Juche”, que mostrou a trajetória percorrida pelo povo coreano na Revolução, desde o período da luta de libertação contra o colonialismo japonês até os dias de hoje. O documentário destacou o papel determinante cumprido pelo Presidente Kim Il Sung, principal líder da Revolução Coreana, que fundou o Exército Popular Revolucionário da Coreia, a União da Juventude Comunista e o Partido do Trabalho. Kim Il Sung liderou, entre os 1950-1953, a luta revolucionária que rechaçou a invasão do imperialismo norte-americano e impôs ao mesmo a primeira derrota militar de sua história. Após a Guerra de Libertação da Pátria, quando o imperialismo norte-americano bombardeou a RPD da Coreia a ponto de não deixar uma única parede, um único hospital ou escola de pé, o documentário mostrou que povo coreano se apoiou nas próprias forças e, sob a direção do Partido do Trabalho da Coreia, reconstruiu sua economia devastada pela guerra e, em apenas 17 anos, concluiu sua industrialização socialista, deixando para trás o passado agrário e colonial e marchando a passos largos para a construção de um país industrial avançado.
Alexandre Rosendo (Movimento Bandeira Vermelha), Marcio Xavier (Fundação Santo André), Conselheiro Paek Tong Un, Marcelo Buzzeto (MST) e Gabriel Martinez (Centro de Estudos da Ideia Juche)
Foi relatado, no documentário, o importante papel cumprido pelo dirigente Kim Jong Il, que liderou o povo coreano nas épocas mais difíceis da construção socialista, e que estabeleceu a política Songun, de dar prioridade aos assuntos militares e ter como princípio a ideia de que a Revolução se inicia, desenvolve-se e se conclui por meio das armas, como a forma principal de política socialista. O filme mostrou também os avanços recentes da edificação econômica socialista da Coreia do norte, que desenvolve modernas indústrias de máquinas, de bens de consumo, e mecaniza e automatiza em larga escala sua agricultura, contribuindo para a melhoria das condições de vida dos operários, camponeses e demais trabalhadores, resolvendo o problema da escassez alimentar. Foram mostradas filmagens e fotos sobre os mais de 100 mil novos apartamentos construídos pelo Exército Popular da Coreia nos últimos três anos, distribuídos gratuitamente aos trabalhadores do país, que permanecem livres de quaisquer expensas sobre suas moradias.
O documentário “Coreia, País do Juche” causou boas impressões entre os expectadores do ato político, que mostrava a verdadeira realidade da República Popular e Democrática da Coreia, oposta diametralmente àquela que aparece nas mentiras vinculadas pela imprensa reacionária, anti-nacional e anti-povo de Veja, Estadão, Folha de São Paulo e asseclas.
Após a exibição do filme, o organizador do evento, professor Marcelo Buzetto, chamou os membros das organizações apoiadoras do evento para compor a mesa de intervenções. Partidos políticos, organizações democráticas de massa como o Movimento Bandeira Vermelha, Liga Internacional de Luta dos Povos (ILPS), Frente Perspectiva da Universidade Mackenzie, Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos pela Paz, União Brasileira das Mulheres, Federação Democrática Internacional das Mulheres (FDIM), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), União da Juventude Socialista (UJS), União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST-Via Campesina), Centro de Estudos da Ideia Juche, Instituto Latino-Americano da Ideia Juche, Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Pátria Livre (PPL) marcaram presença no ato. Após a composição da mesa, uma salva de palmas foi dirigida aos representantes dos partidos políticos e organizações democráticas apoiadoras.

Nelson Chaves, representante do Partido
Pátria Livre
O representante do Partido Pátria Livre, Nelson Chaves, durante sua fala, lembrou-se de maneira calorosa suas visitas à República Popular Democrática da Coreia, através das quais, segundo ele, pôde testemunhar a construção de um país independente, livre e soberano, transformado pelo socialismo. Sugeriu aos participantes do ato – jovens, em sua grande maioria – que aproveitassem para visitar a República Popular Democrática da Coreia, e verem com seus próprios olhos a construção de um país que, de acordo com seu testemunho, é um exemplo a ser seguido pelo Brasil, e cuja realidade difere inteiramente das mentiras veiculadas pelos monopólios dos meios de comunicação. Exaltou as ações e os esforços feitos pelo antigo Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8, nos dias de hoje Partido Pátria Livre, PPL) para o estreitamento das relações diplomáticas entre o governo brasileiro e a República Popular Democrática da Coreia.
Ricardo Abreu, representante
do PCdoB
O representante do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Ricardo Abreu “Alemão”, destacou as relações amistosas do PCdoB com o Partido do Trabalho da Coreia e falou sobre as impressões positivas que teve sobre sua recente viagem (no final de 2012) à República Popular e Democrática da Coreia, por meio das quais comentou sobre as diferenças culturais que devem ser levadas em conta quando se faz qualquer análise sobre a questão coreana – uma sociedade milenar, tradicionalmente marcada pela reverência aos líderes. Ricardo Abreu também elogiou o modelo de socialismo seguido pelo povo coreano, que, ainda segundo ele, foi capaz de avançar e resistir, mesmo em meio a um sem-número de sanções, provocações, cercos e bloqueios, por ser um país que resolve os problemas segundo sua própria realidade, sem copiar realidades alheias, e por manter sua independência política e econômica, apoiando-se nas próprias forças independente da gravidade de quaisquer situações.

A. Rosendo, representante do
Movimento Bandeira Vermelha
Representando o Movimento Bandeira Vermelha e a Liga Internacional de Luta dos Povos, Alexandre Rosendo enviou saudações combativas ao povo coreano e ao Partido do Trabalho da Coreia, em nome de tais organizações. O mesmo destacou que o Movimento Bandeira Vermelha, como organização democrática de massas e anti-imperialista, se esforça para unir as lutas democráticas e anti-imperialistas do povo brasileiro com a luta pela justa paz democrática mundial, pela solidariedade internacionalista com os povos que seguem pelo caminho do socialismo e que querem manter sua independência nacional. Rosendo destacou ainda que o povo coreano possui um grande histórico de lutas por sua independência e contra os agressores estrangeiros, ao derrotarem quase que simultaneamente os imperialismos japonês e norte-americano. Seguiu, dizendo que as provocações feitas pelo imperialismo norte-americano contra a Coreia Popular durante todo o ano de 2013 foram devidamente rechaçadas pelo povo coreano, que deu aos povos do mundo um exemplo brilhante de como resistir à altura ao imperialismo norte-americano. Concluiu sua fala desejando ao povo coreano e ao Partido do Trabalho os maiores sucessos na luta contra o imperialismo e pela independência, pelo avanço do socialismo e pela conquista da sociedade comunista.
Após ser chamado para compor a mesa de intervenções, Paek Tong Un, conselheiro da embaixada da RPD da Coreia no Brasil, recebeu uma salva de palmas por parte dos presentes. Agradeceu e saudou aos participantes do ato, colaboradores e organizadores que contribuíram para a excelente repercussão do evento político de solidariedade à Coreia, por ocasião dos 65 anos da fundação da República popular e democrática.

Paek Tong Un, conselheiro da embaixada da RPD da Coreia no Brasil,
lê seu discurso de saudação

Durante sua intervenção, Paek Tong Un falou brevemente sobre a história da Revolução Coreana e da luta de libertação de seu povo contra os agressores imperialistas. Quanto à situação dos dias de hoje, ressaltou que a economia se desenvolve bem, através da massiva modernização da base indústria do país, da construção de novas indústrias químicas e apartamentos populares para o povo, que desconhece o pesado ônus do pagamento de impostos sobre moradias. Paek se mostrou satisfeito quanto ao estreitamento das relações entre a República Popular Democrática e o Brasil, assim como quanto às perspectivas do desenvolvimento do comércio bilateral e da diplomacia entre ambos os países. Incentivou os participantes do ato a visitarem a RPDC, estudarem a realidade do país e desenvolverem laços de amizade com o mesmo.
Depois de sua intervenção, os participantes fizeram perguntas e questionamentos sobre a realidade da Coreia Popular. Quando questionado sobre como o país superava as adversidades geográficas e climáticas que obstaculizam o desenvolvimento agrícola (80% do território da Coreia do norte é coberto por montanhas), Paek falou sobre os esforços do governo em desenvolver a indústria de fertilizantes e em desenvolver a produção por área, assim como sobre a necessidade de se ampliar a mecanização para se aproveitar ao máximo o solo disponível para a agricultura. O conselheiro da embaixada também falou, ao ser questionado, sobre o papel da juventude na RPDC e na construção do socialismo. Atestou que o Partido do Trabalho da Coreia dá uma importância grande ao engajamento de jovens em diversos setores da sociedade, como na construção econômica industrial e agrícola, e que os jovens também cumprem um papel de vanguarda como quadros de defesa, no Exército Popular da Coreia e na Guarda Vermelha Juvenil. Finalizando, Paek Tong Un criticou duramente os meios de comunicação reacionários brasileiros, classificando-os como mentirosos e vendidos, que serviriam somente para aumentar a desinformação e as mentiras sobre seu país.
Finalizando o evento, o organizador Marcelo Buzetto convocou os presentes para participarem de uma manifestação conjunta de solidariedade à Síria, para denunciar as agressões dos Estados Unidos e a iminente intervenção militar imperialista-colonial contra o país.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Exposição de fotos, livros e objetos de arte da República Popular Democrática da Coréia

Hoje, 03 de setembro, a partir das 19h30 será inaugurada uma exposição de fotos, livros e objetos de arte da República Popular Democrática da Coreia, que apresentam um pouco da cultura milenar coreana e sua tradição revolucionária. O ato, que também contará com uma palestra e a presença de representantes da Embaixada da RPD da Coreia, será realizado no auditório da Faculdade de Economia da Fundação Santo André. A exposição ficará aberta ao público até a próxima sexta-feira no Centro Universitário Fundação Santo André, que está localizada na Av. Príncipe de Gales, 821, Santo André - SP.

A exposição é uma realização do Núcleo Estudos Latino-Americanos do Centro Universitário Fundação Santo Andé, com apoio do Movimento Bandeira Vermelha, do Centro de Estudos da Ideia Juche, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), do Partido Pátria Livre, da Liga Internacional de Luta dos Povos (ILPS), do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), da Fundação Santo André, do Movimento dos Sem Terra (MST), da Federação Democrática Internacional das Mulheres, da União da Juventude Socialista (UJS) e da União Brasileira de Mulheres (UBM).