quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Kim Jong Il recebe mensagem de Hu Jintao


Reproduzimos abaixo (Em espanhol) mensagem enviada por Hu Jintao, presidente da China e secretário geral do Partido Comunista da China, à Kim Jong Il.

Pyongyang, 29 de septiembre (ATCC) -- El Dirigente Kim Jong Il, Secretario General del Partido del Trabajo de Corea, recibio un mensaje de felicitacion que le enviara el dia 28 Hu Jintao, Secretario General del Comite Central del Partido Comunista de China.


La misiva senala como sigue:


En representacion del CC del PCCh y en mi nombre, felicito calidamente a usted por la celebracion exitosa de la Conferencia del PTC, su eleccion como Secretario General del PTC y la eleccion del maximo organo directivo.


Durante largo tiempo, el PTC encabezado por el Secretario General Kim Jong Il logro grandes exitos en el cumplimiento de la causa de construccion del socialismo al estilo coreano al dirigir a todo el pueblo coreano apoyandose en las fuerzas propias y luchando tenazmente.

En los ultimos anos, el pueblo coreano alcanzo una serie de exitos alentadores en el desarrollo economico, la mejora de la vida del pueblo y otras esferas para construir una gran potencia prospera.

China y Corea, estos dos paises tienen la amistad tradicional, estrechas relaciones geograficas y amplios intereses comunes.


Consolidar y desarrollar las relaciones de amistad y cooperacion entre China y Corea son la orientacion invariable del partido y el gobierno de China.

Sea como fuera la situacion internacional, mantenemos, defendemos y promovemos invariablemente las relaciones China-Corea desde el punto de vista estrategico y con la vision a largo plazo.


Nos esforzaremos junto con la parte coreana por hacer mas felices a los pueblos de los dos paises al llevar constantemente a la nueva etapa las relaciones bilaterales y contribuiremos mucho mas al logro de la paz permanente de la region y la prosperidad comun.


Deseo de todo corazon al camarada Secretario General y al PTC que logren continuamente mayores y nuevos exitos en los trabajos para construir una gran potencia prospera dirigiendo al pueblo coreano.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eleitos membros e suplentes do Biro Político do Comitê Central do PTC

Pyongyang, 28 de setembro - Abaixo segue a lista dos membros e membros suplentes do Biro Político do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia. 

Membros: Kim Jong Il, Kim Yong Nam, Choe Yong Rin, Jo Myong rok. Ri Yong Ho, Kim Yong Chun, Jon Pyong Ho, Kim Kuk Thae, Kim Ki Nam, Choe Thae Bok, Yang Hyong Sop, Kang Sok Ju, Pyon Yong Rip, Ri Yong Mu, Ju Sang Song, Hong Sok Hyong e Kim Kyong Hui.

Membros suplentes: Kim Yang Gon, Kim Yong Il, Pak To Chun, Choe Ryong Hae,
Jang Song Thaek, Ju Kyu Chang, Ri Thae Nam, Kim Rak Hui, Thae Jong Su, Kim Phyong Hae, U Tong Chuk, Kim Jong Gak, Pak Jong Sun, Kim Chang Sop y Mun Kyong Dok.



Embaixador da RPDC relata avanços do país sobre as “metas do milênio da ONU”


O representante do governo da RPD da Coreia, Pak Kil Yon, afirmou na reunião de cúpula da ONU sobre as metas do milênio na sexta-feira (24), que “a RPDC, seguindo o ideal de política exterior do país baseado na independência, paz e amizade, contribuirá ativamente, hoje e no futuro, com os esforços da comunidade internacional para construir um novo mundo pacífico e próspero e alcançar as metas do milênio da ONU para o desenvolvimento”.

O diplomata coreano declarou que “não devem ser permitidas as intenções de usar a cooperação para o desenvolvimento como meio para perseguir objetivos políticos e asseverou que a RPDC, há muito tempo, cumpriu as principais tarefas dessas metas ao implantar os serviços de assistência médica e a educação obrigatória, universal e gratuita, a garantia de igualdade de direitos entre homens e mulheres e hoje se esforça para consolidar tais êxitos e melhorar sua qualidade.”

Tais conquista se deram apesar de a península coreana viver até hoje “tecnicamente em guerra” e sob constantes sanções econômicas por parte dos EUA.

Pak Kil Yon destacou “a importância de retificar o quanto antes os elementos irracionais da estrutura da economia mundial que afetam os esforços dos países em desenvolvimento e que é preciso antes de tudo criar um clima pacífico que fomente um ambiente propício e condições favoráveis para que os países em desenvolvimento atinjam essas metas”.

PROVOCAÇÃO

Os EUA e a Coreia do Sul deram início hoje a mais um exercício militar antissubmarino na fronteira com a RPDC. Esse é o segundo exercício antissubmarino que os dois países realizam contra a RPDC e tem duração prevista de cinco dias. Os dois países preparam para o mês de outubro novos exercícios militares.
O governo da RPDC denunciou as manobras como tentativas de “provocações” e exigiu que elas sejam suspensas ao mesmo tempo em que propôs a retomada do diálogo norte-sul para promover a paz e a tranqüilidade para todos os coreanos.

Fonte: Hora do Povo

Kim Jong-il é reeleito secretário-geral do PTC da Coreia


Delegados do Partido do Trabalho da Coreia estão reunidos em Pongyang desde a tarde desta terça-feira (27), participando de uma conferência que deve modificar quadros do partido. De acordo com a Agência de Notícias Central da Coreia (KCNA), Kim Jong-Il foi reeleito secretário-geral do PTC.
 
Esta é a reunião partidária mais importante em 30 anos. Além de reeleger Kim Jong-il para o cargo de secretário-geral, a conferência referendou o nome de 39 novos generais das Forças Armadas, seis deles de quatro estrelas, entre os quais Kim Jong-un, filho mais novo do líder coreano.

A conferência do PTC, qualificada de histórica pela KCNA, estava prevista em um primeiro momento para o início de setembro.

Segundo os estatutos do partido, os delegados do partido podem debater e decidir a linha, as políticas e as modificações de pessoas e cargos do partido durante uma conferência como a que está sendo realizada.

A última reunião dos dirigentes do PTC acontecera em 1980 e teve como pauta principal a escolha de Kim Jong-Il para o posto do antigo secretário-geral do país, Kim Il-Sung, fundador da Coreia Democrática, que faleceu em 1994.

Mês de outubro

A reunião se dá às vésperas do mês de outubro, que é muito importante no calendário da República Popular Democrática da Coreia. O dia 8 de outubro de 1997 marca o dia em que o dirigente Kim Jong Il foi eleito secretário-geral do PTC, em 1997.

Após a morte de Kim Il Sung, em julho de 1994, Kim Jong Il publicou uma obra intitulada "O Partido do Trabalho da Coreia é o partido do grande líder camarada Kim Il Sung", por ocasião do 50º aniversário da fundação do PTC.

Também aprofundou e desenvolveu a idéia de Kim Il Sung, de dar importância aos assuntos militares e às armas, de acordo com as necessidades da época e do desenvolvimento da revolução, e prepara o terreno para a construção de uma grande potência socialista, mesmo em meio às péssimas condições internacionais surgidas a partir da segunda parte da década 1990.

Em 10 de outubro de 1945 Kim Il Sung funda o PTC, um acontecimento importante que aprofunda e desenvolve a revolução coreana.

Sob a liderança do PTC, o Estado-Maior da Revolução Coreana e as forças orientadoras da sociedade, o povo coreano construiu um Estado popular genuíno pela primeira vez em sua história de cinco mil anos, estabelecendo um regime socialista centrado nas massas populares.

Também tornou o seu país, que tinha sido uma colônia agrícola e atrasada, em uma nação socialista equipada com uma economia fundamentada e sólida, industrializada e independente, no espaço de tempo de 14 anos.

Sob a liderança do PTC, a Coreia se tornou uma potência independente, com enorme poder político-militar, servindo atualmente como um bastião da luta anti-imperialista.

O dia 17 de outubro é o dia da fundação da União para Derrotar o Imperialismo(UDI), movimento que dá origem mais tarde ao PTC. Em 2010 comemora-se o 84º ano de sua fundação

Fundada pelo presidente Kim Il Sung em 1926, a UDI era um novo tipo de organização política composta por jovens que aspiravam ao socialismo para realizar a libertação nacional e de classe, com os ideais de independência, soberania e anti-imperialismo.

Da redação, com agências


Fonte: Portal Vermelho

domingo, 26 de setembro de 2010

61 anos da morte da Heroína Anti-japonesa: Povo coreano homenageia memória de Kim Jong Suk

Kim Jong Suk, ao lado do Presidente Kim Il Sung, próximo ao acampamento secreto do Monte Paektu.

Completam-se os 61 anos do falecimento de Kim Jong Suk (24 de dezembro de 1917-22 de setembro de 1949), uma das destacadas figuras da Coréia contemporânea. Por mais que muito tempo tenha se passado, até hoje Kim Jong Suk permanece na memória do povo coreano. Ela mostrou-se como um nobre exemplo de revolucionária, ao defender e seguir o grande homem da Coréia, Presidente Kim Il Sung (1912-1994).


Aos 18 anos de idade, incorporou-se à Luta Armada Anti-japonesa para a libertação nacional. Considerando o General Kim Il Sung como seu coração e como o cérebro da revolução coreana, esforçou-se com tudo para defendê-lo. Sua imagem de quando o protegia como um escudo humano nos combate ficará para sempre gravada na mente do povo coreano.


Quanto às ordens e planos do General, cumpriu-os perfeita e incondicionalmente, por mais difíceis e perigosos que fossem: Fossem missões combativas, trabalhos clandestinos na retaguarda inimiga, preparação de comidas, cuidados com feridos ou confecção de uniformes. Era simplesmente extraordinária a atenção que ela dedicou para a saúde e para a segurança do General. Nas horas livres entre marchas e combates, lavava as roupas nos invernos e secava-as com o calor de seu corpo, cortou seu próprio cabelo para confeccionar palmilhas nos calçados e confeccionou um casaco de lã com seda, à prova de balas.


Depois da libertação da Pátria (15 de agosto de 1945), considerando-se como guardiã perpétua, fez todos os esforços possíveis para a segurança do General. Sua vida na terra libertada foi curta, pois viveu apenas quatro anos nesta. Porém, suas pegadas permanecem seladas em muitos lugares. Visitou-os para levar a cabo o pensamento e as abordagens do Presidente Kim Il Sung. Com seus exemplos pessoais, conduziu o povo às obras planejadas pelo Presidente, como o movimento geral de mobilização ideológica para a edificação do país, como o movimento de emulação para o aumento produtivo, como a obra de regulação do curso do Rio Pothong, etc. Kim Jong Suk era a companheira mais íntima e o soldado mais fiel do Presidente.



Kim Jong Suk, trabalhando firmemente para a edificação da Coréia contemporânea


A heroína anti-japonesa Kim Jong Suk possuía um ardente humanitarismo e um alto senso de dedicação. Nos dias da acirrada luta anti-japonesa, passando fome por vários dias, arriscava sua própria para conseguir alimentos para seus companheiros. Nas horas livres na marcha ou no acampamento, não descansava, ajuda a lavar roupas ou a cozinhas alimentos. Mesmo sob uma chuva de balas, levava um caldeirão de alimentos fervendo sob sua cabeça para os combatentes guerrilheiros. Depois da libertação, localizou os filhos dos seus companheiros de armas tombados na guerra anti-japonesa, e atendeu-os com um amor de amor de mãe, conduzindo-os para formarem-se como competentes trabalhadores para a pátria.


O Presidente Kim Il Sung certa vez recordou-se emocionado, dizendo ela não viveu para si mesma, mas sim para os outros. Fazer sacrifícios sem reservas era sua vida e seu modo de ser.


O maior mérito que Kim Jong Suk que teve foi assegurar a continuidade da causa do Presidente Kim Il Sung, ao ensinar a seu filho (que seria o futuro grande Dirigente Kim Jong Il), desde a infância, as características de um grande homem: um amor ardente a sua pátria e a sua nação, nobres virtudes, coragem e valentia, o caráter sentimental e emotivo. Deixou o testamento de que deveria apoiar o Presidente e levar a cabo sua causa. Cumprindo esta sua última vontade, o Dirigente Kim Jong Il defendeu com firmeza o socialismo coreano, abrindo uma nova época na edificação de uma próspera potência socialista.


As conquistas realizadas por Kim Jong Suk serão imortais.

sábado, 18 de setembro de 2010

Cerimônia na embaixada da RDP da Coréia: Desfrutando da amizade socialista (Parte I)

Era segunda-feira, dia 6 de setembro de 2010. Como sempre costumo fazer nos fins de semana ou nos feriados, acordei cedo, comi alguma coisa e me dirigi à minha mesa de estudos, onde sempre estudava com freqüência os velhos – porém, atuais – clássicos do socialismo científico: Marx, Engels, Lênin, Stálin e Mao. Naquele dia, resolvi fugir um pouco da rotina e peguei para ler um grande clássico do Juche, o “Sobre a Idéia Juche”, escrito pelo Dirigente Kim Jong Il no ano de 1982, por ocasião do Seminário Nacional da Idéia Juche que se organizara no país naquele ano.


Bom, há tempos já queríamos adquirir mais livros e compreender mais à fundo a Idéia Juche e o desenvolvimento da luta do povo coreano. Se é verdade que só podemos conhecer a essência de um fenômeno se entendermos profundamente suas características, só conseguiremos fortalecer corretamente o movimento de solidariedade à RDP da Coréia se entendermos profundamente a história desse país.


É verdade que nosso grande contato com a embaixada da RDPC já trouxe muitas conquistas para nossa iniciativa. Os camaradas Ri Hwa Gun, Ri Jong Ho e Ma Kyong Ho mandam-nos constantemente bons materiais sobre o país, que temos inclusive a grande honra de ler, traduzir e publicar no site. Nossa iniciativa, graças a nossa amizade e mútua relação com esses companheiros, fez inclusive com que os próprios coreanos, lá mesmo no próprio país, tomassem conhecimento dessa mesma iniciativa que está se desenvolvendo no Brasil. Da nossa parte, nada mais honroso do que exercer solidariedade internacionalista a um povo que tanto estimamos e admiramos. Procedi, pois, em ligar para a embaixada para saber como poderia adquirir mais livros.


Atendeu ao telefone meu grande amigo, o camarada Ri Jong Ho, com quem na época mantive contato, infelizmente, apenas por e-mail e pelo telefone. Perguntei a ele sobre como poderia adquirir os livros: Ele me falou que tentaria falar com uma delegação coreana para ver se a mesma conseguiria disponibilizar mais livros sobre o país aqui para os brasileiros.


O camarada, também, teve a boa vontade de me convidar para uma cerimônia que seria feita na própria embaixada, em Brasília, no dia 8 de setembro, por ocasião dos 62 anos da fundação da Coréia Socialista. Mesmo que eu tivesse sido avisado um pouco em cima da hora e com todas as adversidades que certas circunstâncias me impunham, providenciei nesse mesmo dia tudo o que era necessário para viajar: Terno, passagem, etc. Esperei ansiosamente até o dia da minha viagem. Afinal, tinha muita vontade (e curiosidade) de conhecer a embaixada de um país socialista que tanto admirava.


Às 10h20 da manhã, peguei o vôo e fui para Brasília. Como nunca tinha estado na cidade antes por um motivo tão importante quanto esse, dei uma volta em Brasília enquanto a cerimônia não começava lá na embaixada (na verdade, só começaria às 19h30). Pude conhecer a Praça dos Três Poderes, o Palácio do Planalto e vários outras grandes obras da arquitetura de Brasília. Engraçado é que logo quanto voltei para o hotel, abri para ler um jornal que dizia que no dia anterior, justo na hora dos desfiles de 7 de setembro, houve uma briga entre petistas e um outro grupo político local. Para quem achava que em Brasília nada disso existia, ao menos tive a superficial impressão de que lá a luta de classes se desenvolve tão bem quanto em estados como São Paulo, Rio de Janeiro etc.


Uma ótima recepção


Fui dormir um pouco e por volta das 18h acordei e botei o terno que tinha comprado no dia anterior. Botei próximo à gravata aquele velho, clássico botton do PCdoB. Isso poderia muito bem indicar o orgulho que tinha de pertencer a uma organização como o Partido Comunista do Brasil: Um partido revolucionário, de firmes princípios marxistas-leninistas, com mais de oitenta e oito anos de experiência na luta pelo socialismo, profundamente engajado nos movimentos sociais e na política nacional. Um partido respeitado pelo conjunto dos trabalhadores brasileiros, um partido que representa o Farol na luta pela conquista do poder político pelo proletariado e seus aliados. Um partido que representa a continuação da ampla trajetória de lutas do povo brasileiro, um partido digno dos heróis que sustenta em sua história: O Generalíssimo Stálin, Enver Hoxha, João Amazonas, Maurício Grabóis, Pedro Pomar, Diógenes Arruda, Aurélio Peres, Rogério Lustosa, etc.


Bom, enfim... Mesmo estando meio ‘liso’ na hora, consegui pegar um taxi e me dirigir para a embaixada da RDP da Coréia. Conversando com o taxista no caminho para o meu destino, ele me falou sobre a inflação à qual o povo estava submetido nos anos anteriores ao Governo Lula, que o impedia inclusive de construir uma casa própria. Nos dias de hoje, ele não só pôde construir uma casa própria como também ganha muito mais como taxista. De fato, um verdadeiro ‘tapa na cara’ dos trotskistas do PSTU, PSOL etc.


Chegando à rua da casa onde a embaixada estava localizada, avistei uma viatura policial em frente à mesma casa. Perguntei aos policiais, empolgado: “Onde é o evento sobre a fundação da Coréia Socialista?”, e eles replicaram, num tom de ‘dúvida’, digamos: “Quê? Coréia do Norte? É aí na frente mesmo”.


Na réplica, dei o dinheiro ao taxista pela corrida e saí do carro. Vi a casa onde era localizada a embaixada, toda escura ainda. No 2º andar, em frente a uma janela enorme, avistei o camarada Ma Kyong Ho, ainda falando no telefone. Mesmo com o receio de ‘encher o saco’, saudei-o e ele me falou para esperar um pouco. Já havia notado a casa ainda toda escura, e pensei: “Cacete... Será que não cheguei cedo demais? Bom, esperemos aqui fora e vamos ver no que dá”. Mesmo com a rua naquela escuridão, havia fora mesmo da embaixada uma exposição de fotos das atividades do Dirigente Kim Jong Il e outras fotos sobre o país. Pensei de novo: “É preciso tirar da mente das pessoas essa idéia de que a Coréia é um país ‘miserável’, que vive sob uma ‘ditadura totalitária’” e entre outras mentiras. Tomara que ao menos uma entre as grandes reformas democráticas defendidas pelo PCdoB – a de democratizar os meios de comunicação – seja devidamente concretizada para que possamos mostrar às pessoas a lavagem cerebral à qual elas estão submetidas sob a leitura da Veja, Época, FSP (Folheto Serra Presidente) e entre outros panfletos da mídia marrom.


A Embaixada da RDP da Coréia é uma casa linda, relativamente parecida com aquelas construções da época da Grécia Antiga. Pela primeira vez na vida, pude ver de perto uma gigante bandeira da tão famosa ‘Coréia do Norte’, erguida mesmo quando nada podia ser visto. Logo em cima da porta principal, estava encravado o Brasão da República Popular. Para os que já conhecem, o Brasão mostra o Monte Paektu, e logo embaixo uma hidrelétrica construída pelo povo coreano. Provavelmente, o mesmo deve representar a máxima da Idéia Juche segundo a qual a revolução socialista deve ser levada a cabo de maneira independente e criadora.


Esperei por cerca de longos vinte minutos. E, logo após esse dado tempo, notei que as luzes da sala principal começavam a serem acesas. Animei-me e esperei por mais uns três minutos, quando camarada Ma finalmente abre a porta e vem me cumprimentar. Ele me elogiou, falando que “você é pontual”. Na verdade, não costumo ser dos mais pontuais. Porém, numa ocasião como esta, nada mais natural do que respeitar a pontualidade.


Entrei naquele casarão e logo em seguida vejo o Ri Jong Ho descendo as escadas. Felizmente, a ocasião me possibilitou que eu conhecesse pessoalmente este grande camarada. Conheci-o há alguns meses, mas cumprimentei-o como se já o conhecesse há anos, como se fosse um amigo de infância.


Sentamo-nos nas cadeiras e começamos a conversar. À medida que conversávamos, o camarada me convidou para ir para a Coréia Socialista no dia 15 de abril do ano que vem. No caso, esta data coincide com o aniversário do bravo revolucionário marxista-leninista Kim Il Sung, libertador do povo coreano, fundador da Coréia Socialista e exemplo de revolucionário para os comunistas do mundo inteiro. Tomara que a grana e a faculdade me possibilitem que eu compareça ao país em 2011... Na conversa, também, ele me falou que compareceu ao último congresso (no caso, o XIV Congresso) do PCB (Partido Comunista Brasileiro) como representante do Partido do Trabalho da Coréia. Apesar de ter dialogado com um partido com o qual possuo divergências entre o céu e a terra, elogiei o papel que havia cumprido como grande internacionalista. Logo quando estávamos conversando, o camarada Ma aparece e me cumprimenta novamente, falando para que eu ficasse a vontade e dizendo que a embaixada era “sua casa”. Logo quando camarada Ma Kyong Ho disse isso, veio à mente um documentário que tinha visto há uns três ou quatro anos atrás, com o nome (salvo engano) de “Coréia do Norte: O inferno na Terra”. Neste documentário, um trio de jornalistas norte-americanos vai ao país para fazer uma ‘reportagem’ sobre a ‘Coréia do Norte’. Lembro-me que, a cada minuto, os jornalistas fazem insultos indiretos ao país socialista, chamando-o indiretamente de “terra sem liberdade” e dizendo que Kim Jong Il, um dos maiores heróis que o país já teve, era um “ditador totalitário”. Os jornalistas resolvem tirar uma foto da estátua de Kim Il Sung em Pyongyang e, provavelmente neste momento, o guia se enfurece e diz que eles deveriam sair do país no dia seguinte. Os jornalistas insistem em distorcer o motivo pelo qual eles foram mandados para fora do país, insinuando que os coreanos seriam “stalinistas fanáticos” ou “submetidos a uma lavagem cerebral”. Porém, não conseguem esconder que o verdadeiro motivo pelo qual eles foram expulsos é porque eles não estavam na Coréia para “fazerem reportagens” ou para conhecerem-na. Estavam lá para insultar a luta do povo coreano. Com efeito, foram mandados para fora. Há alguns meses atrás, Sylvester Stalone esteve aqui no Brasil e disse “eu posso quebrar tudo aqui nessa merda e ninguém faz nada”. Se fossemos devidos patriotas, um canalha como esse seria chutado do país sem mais nem menos. Dane-se o que a mídia iria falar. Somos patriotas e amamos nosso país, portanto não admitimos um insulto dessa gravidade.


No mais, para a infelicidade dos nossos reacionários, pró-imperialistas, trotskistas e afins, a forma como os camaradas Ma Kyong Ho e Ri Jong Ho me trataram diferiu totalmente da forma como os coreanos são apresentados na “Veja” ou no “Estadão”. Isso é uma prova cabal de que os meios de comunicação burgueses mentem e não possuem qualquer compromisso com a verdade. Nosso Blog de Solidariedade à Coréia Popular serve como força contra-hegemônica, ainda que insignificante perto do poderio de potências como Globo ou Veja.


Enquanto estamos lá conversando, aparece o camarada Ri Hwa Gun para me cumprimentar. Haja hospitalidade! Ao contrário dos norte-americanos, que ao visitarem o Brasil são um poço de arrogância e se acham “superiores” em comparação com os “ratos latino-americanos do terceiro mundo”, os camaradas coreanos pareciam felizes em receber visitas. Trataram-me como um irmão e não simplesmente como um “companheiro de trabalho” que edita um blog de solidariedade ao país. Nesta ocasião, tive a oportunidade de conhecer a camarada Kim Song Il, esposa do meu amigo Ri Hwa Gun. Ela falava bem pouco o inglês, mas era o suficiente para que pudéssemos nos comunicar relativamente bem.


À medida que o tempo passava, o camarada Ri Hwa Gun e a camarada Kim Song Il botou-se em frente à porta para receberem os convidados. O primeiro a aparecer, salvo engano, foi o embaixador da Tailândia no Brasil. Isso, sem sombra de dúvidas, me deixou muito feliz. Isso significa que a Coréia não está sozinha e isolada? Isso significa que existem companheiros do mundo todo que se solidarizam com o país e opõem-se às manobras do imperialismo norte-americano? Que boa notícia! O embaixador tailandês comentou, inclusive, que ele era encarregado no país de promover relações entre a Coréia e a Tailândia e deu-me a boa notícia de que a Tailândia e a Coréia mantinham ótimas relações diplomáticas e inclusive econômicas. Pelo jeito, essa saída do ‘isolamento’ explica o fato de a Coréia Socialista ter elevado tanto seu padrão de vida nos últimos anos. Quem viu as fotos do “Conjunto Mansudae” construído recentemente ou quem leu as declarações da presidente da OMS Margharet Chan acerca do sistema de saúde na Coréia [http://tinyurl.com/2fggl7h], certamente saberá do que estou falando.


Logo em seguida, aparece a embaixadora chinesa para o evento. Cumprimentei-a dizendo ‘nihâo-má’ (“como vai?” em mandarim). A China é, também, um país socialista que admiro bastante. E, há alguns dias, peguei um livro que continha algumas palavras sobre como se comunicar em chinês. Respeitando minhas devidas limitações e levando em conta que não se aprende um idioma inteiro (ainda mais o mandarim) em questão de horas, arrisquei o ‘nihâo-ma’. A camarada questionou estupefata se eu tinha alguma relação com a China ou se já estive lá. Disse em tom de bom humor que não, que era um brasileiro nato e só sabia algumas palavras que havia aprendido há alguns dias antes.


Logo, aos poucos, fui compreendendo aos poucos que o ambiente no qual eu estava inserido não era um como qualquer outro. Ao contrário, tratava-se de um ambiente bastante formal em relação aos que eu já estivera antes. Porém, não havia motivo para ficar nervoso ou começar a agir com formalidades ou falsidades, só para parecer ‘culto’ ou ‘fino’. Afinal, estava entre grandes camaradas e não havia por que ficar nervoso de uma hora para outra.


Enquanto eu estava olhando a exposição de fotos do país, comparece o camarada José Reinaldo Carvalho, outro grande camarada meu que ocupa devidamente o cargo de secretário de comunicações do Partido Comunista do Brasil e que prestou a nós o grande serviço de hospedar nosso blog no Portal Vermelho... Enfim, aparece o primeiro compatriota, depois de mim, para que eu não sobrasse como o único brasileiro na cerimônia. Sentamo-nos nas mesas que estavam disponíveis para o jantar e começamos a conversar sobre diversas questões. O camarada esclareceu-me diversas dúvidas que eu tinha sobre a Albânia Socialista, sobre aquele suposto “agente triplo” Mehmet Shehu (na época, chegou a ser o “segundo homem” do governo albanês), que, segundo a versão oficial no país, havia cometido suicídio. Surgiram na Iugoslávia, na época, rumores de que sua morte na verdade teria sido produto de um tiroteio entre ele e o Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Albânia, Enver Hoxha. Os albaneses, ao ficarem sabendo desse rumor, em geral costumavam tratá-lo com pouca seriedade. Bom, como já surgiram diversas vezes boatos de que guaraná dava câncer, creio que rumores como esses do suposto “tiroteio” entre Hoxha e Shehu devem ser tratados tão “seriamente” quanto esses do tal câncer causado por guaraná.


Conversando e conversando, aparece também como convidado o embaixador da Guiana, Harry Narine. Ele cumprimenta simultaneamente eu e o Zé Reinaldo, e se junta conosco à mesa para conversarmos. Conversamos um pouco sobre a questão do partido comunista da Guiana (que, no caso da Guiana, chamava-se Partido Popular Progressista), sobre sua fundação no início dos anos 1950... Esclareci a ele o fato de o PCdoB ter se botado ao lado dos países que resolveram manter os princípios marxistas-leninistas e a construção socialista mesmo após o medonho XX Congresso do PCUS e da divulgação do “relatório secreto” do porco anticomunista que atende pelo nome Nikita Khrushchov. Pois bem, mesmo nós, que nos mantemos fiéis ao marxismo-leninismo, erramos em várias de nossas posições e excluímos de nossas visões, também, vários países além da China e da Albânia que também construíam o socialismo: Cuba, Coréia, Vietnã, etc. O camarada Harry Narine, ao contrário, falou-me que o Partido Popular Progressista seguiu, na época, a linha pró-soviética. Segundo ele, vários militantes do partido foram estudar em países socialistas do tal “bloco soviético”, como Hungria, Polônia, URSS... Mesmo que esta não fosse a opinião que mais me agradecesse, não fiquei chateado ou abatido por isso. Se, por um lado, os que se mantiveram ao lado dos revisionistas soviéticos estavam do lado anticomunista, nós também devemos fazer nossa autocrítica por posições erradas defendidas no passado. Questão de política...


Nossa, quanta gente havia na cerimônia! Logo depois que o camarada Harry Narine se retirou da mesa, o Zé Reinaldo comentou comigo sobre a presença do representante do Papa lá na cerimônia. Olhei para trás e o vi com um crucifixo no pescoço. Nesse mesmo momento, retruquei ao camarada: “Cacete... Que p* esses caras ‘tão fazendo aqui, justo numa cerimônia em homenagem a um país socialista como a Coréia?”. Bom, questão de diplomacia... Morro e não vejo todos os absurdos que se passam nesse planeta.


Começamos então a conversar sobre o artigo que o camarada Zé Reinaldo havia publicado no Vermelho no final do mês passado [http://tinyurl.com/2cpqt3t], que até então eu ainda não havia lido. De fato, como marxistas-leninistas de princípios, repudiamos as tentativas do jornal Estadão de tentar rotular o PCdoB de “neocomunista”, um partido no qual, segundo o artigo, “são as celebridades que mandam”. Como o Zé Reinaldo já havia dito no artigo, o PCdoB é um partido que possui líderes, não donos ou caciques. Quem “manda” no partido é a ampla camada do proletariado urbano e rural, e não esta ou aquela celebridade. Serviu muito bem para calar a boca de certos membros da “esquerda pura”.


Início da cerimônia


E então, depois de algum tempo, o camarada Ma Kyong Ho, no microfone, convida os presentes que a cerimônia fosse realizada. Com todos os presentes, o camarada Ri Hwa Gun lê seu discurso em inglês, que por sua vez foi traduzido para o português pelo camarada Ma. A camarada Kim Song Il também os acompanha ao lado. Foi um discurso muito convidativo, que mostrava com clareza o quão combativo é o povo coreano. No início, fez uma saudação inicial ao nosso grande presidente Luís Inácio Lula da Silva e então começou. Falou que na ocasião era muito honroso para os coreanos a presença de estrangeiros na comemoração do 62º aniversário da fundação da República Democrática da Coréia, pelo Presidente Kim Il Sung. “Pôs um acento”, também, nas dificuldades sobre as quais o país passou no início da década de 1990. Porém, apesar de terem sido tempos difíceis, ressaltou que os coreanos passavam por um dilema: Ou passar por essa dura época, porém manter a soberania, a dignidade e a construção socialista no devido patamar, ou capitular de uma vez por todas e voltar a tornar-se uma colônia. Só que desta vez, não uma colônia japonesa mais sim uma colônia dos Estados Unidos. Como um grande povo, os coreanos optaram pela primeira opção e, por um período um pouco superior a dez anos, conseguiram sair das grandes dificuldades pelas quais passaram nessa época (que incluiu, também, a escassez alimentar) e, nos dias de hoje, obtêm sucesso em elevar constantemente o padrão de vida da população.


O camarada Ri Hwa Gun ressaltou, também, o sucesso que foi a Política Songun (que consiste em priorizar os assuntos militares). Esta, por sua vez, pôde fazer com que um país pequeno e cercado, porém grandioso e socialista, frustrasse todas as tentativas do imperialismo em tentar destruir de uma vez por todas as conquistas da Revolução Coreana. Essas derrotas que o imperialismo vem sofrendo têm conseqüências diretas nos meios de comunicação: Cada vez mais, a Coréia é mostrada como um “país que desafia o mundo”, como um “país que apóia o terrorismo”, como um “integrante do eixo do mal” e entre outras acusações falsificadoras. Porém, como já diria o Presidente Kim Il Sung, essas acusações “não passam de uma atitude desesperada de quem está prestes a morrer”. Nada mais justo. Afinal, o que se vê nos dias de hoje é uma total ascensão da China Socialista e um grande declínio dos Estados Unidos.


Ao fim do discurso, tocou o Hino Nacional da Coréia Socialista, “Aegukka”. Assim como o hino da maioria dos países socialistas, exalta as massas populares e os palcos nos quais tomaram lugar a Revolução. ”Um país estabelecido pela vontade do povo / Exaltemos para sempre esta Coréia / Ilimitadamente forte e rica”. Pelo jeito, o sentimento nacional dos coreanos pela reunificação da Península ainda é gigantesco, por mais que o senso comum, imposto pelos meios de comunicação do imperialismo, digam o contrário. Em momento algum, no hino, fala-se em “Coréia do Norte”. Lembremos, também, o quanto este hino patriótico é capaz de mexer com o emocional do povo coreano: Recentemente, em julho deste ano, o jogador da seleção coreana Jong Tae Se, japonês naturalizado coreano, chorou ao ouvi-lo alguns momentos antes do jogo contra o Brasil.


Logo depois, tocou nosso hino nacional brasileiro. Infelizmente, como boa parte dos que estavam presentes na ocasião não era brasileira, não pudemos tocá-lo em voz alta, ainda que, junto comigo, alguns que eu pude ver cantavam-no no “cochicho”. No mais, em minha opinião, o nosso Hino da Independência ainda é bem melhor do que o hino oficial da Pátria brasileira. Quando as forças políticas democráticas, populares e patrióticas já tiverem acumulado forças suficientes para realizar a transição do Estado democrático-burguês para o Estado democrático-popular, certamente seria ótimo se cantássemos em coro: “Houve mão mais poderosa / Zombou deles o Brasil / Brava gente brasileira / Longe vá, temor servil / Ou ficar a Pátria Livre / Ou morrer pelo Brasil / Ou ficar a Pátria Livre ou morrer pelo Brasil!”.


Esta cerimônia tirou-me quaisquer possíveis dúvidas quanto à grandeza do povo coreano. De fato, é algo para se ficar na memória para sempre.


Assinado: Alexandre Rosendo

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

62 anos da República Popular Democrática da Coréia – fortalecer o movimento de solidariedade ao país

Primeiramente, o Blog de Solidariedade à Coréia Popular gostaria de saudar o povo coreano, o Partido do Trabalho da Coréia e seu secretário-geral, camarada Kim Jong Il. Desde a fundação da RPD da Coréia, em 09 de setembro de 1948, o povo coreano e o seu partido demonstram grande capacidade de resistência às provocações do imperialismo norte-americano, japonês e das autoridades títeres sul-coreanas. Nesta saudação, não poderíamos deixar de lembrar da figura do grande líder da RPD da Coréia, camarada Kim Il Sung. Ainda muito jovem, Kim Il Sung deu início a sua atividade como exemplar revolucionário e patriota. Logo se tornaria o principal líder da luta para que a Coréia se libertasse do imperialismo japonês. Fundou diversas organizações revolucionárias, entre elas a União para Derrotar o Imperialismo, a União de Juventude Comunista da Coréia  e o Exército Revolucionário Coreano.

Quando decidimos criar um espaço na internet destinado a publicar informações sobre a RPD da Coréia, tínhamos como objetivo fortalecer o movimento de solidariedade ao país. Não foram poucos os que acharam nossas idéias “excêntricas” e “voluntaristas”. Alguns diziam que a Coréia Popular não poderia servir de referência aos comunistas brasileiros, pois o país havia se convertido em uma “ditadura”, devendo ser apoiado, no máximo, criticamente. Obviamente, não demos ouvidos a estas pessoas, que na grande maioria das vezes, falavam sem ao menos procurarem saber o que realmente se passa no país. Seguimos uma sábia reflexão de Karl Marx: “As idéias dominantes de uma época, são as idéias da classe dominante” e assim fomos tentar aprofundar nossos conhecimentos sobre a RPD da Coréia não dando muitos ouvidos aos grandes meios de comunicação burgueses.

Ao conhecermos a Idéia Juche, nos deparamos com um novo pensamento revolucionário, que não era um simples desenvolvimento do marxismo-leninismo, mas uma nova ideologia revolucionária; o socialismo científico dos comunistas coreanos. Guardando as devidas diferenças existentes entre Brasil e Coréia, obviamente que a Idéia Juche pode nos ensinar importantes lições, das quais destacaria o valor que os comunistas coreanos dão a questão nacional. Se hoje é comum falarmos que não existem modelos de construção socialista, que cada país construirá o socialismo levando em consideração suas peculiaridades nacionais, os comunistas coreanos não apenas falavam, mas começaram a aplicar na prática este princípio correto já em meados da década de 30. Infelizmente, muitos comunistas de outros países não chegaram as mesmas conclusões, inclusive nós brasileiros, o que resultou em gigantescas derrotas para a causa revolucionária em nossos países.

Não acreditamos que a solidariedade internacionalista seja algo secundário no processo de construção de um bloco progressista, transformador e anti-imperialista. É dever de todos os militantes anti-imperialistas defender aqueles países que são ameaçados pelo imperialismo. Para os comunistas, defender um país que constrói o socialismo constitui um principio ideológico inerente a nossa ideologia.

O Blog de Solidariedade à Coréia Popular reconhece as dificuldades existentes para a edificação de um movimento de solidariedade à Coréia Popular, mais sólido e organizado, mas desde já conclama os militantes de partidos de esquerda a se somarem nesta luta.

Viva os povos em luta!

Viva à República Popular Democrática da Coréia!

Viva o Partido do Trabalho da Coréia e o líder Kim Jong Il!

Abaixo o Imperialismo! Viva o Socialismo!

Assinado:Blog de Solidariedade à Coréia Popular

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Bastião da Paz: Povo coreano comemora os 62 anos da fundação da RDP da Coréia

Presidente Kim Il Sung, fundador da Coréia Socialista



No dia 9 de setembro, o povo coreano celebra os 62 anos da fundação da República Democrática Popular da Coreia. A RDP da Coreia é considerada o bastião da paz por não poucas pessoas no mundo.



Um povo amante da paz



A RDP da Coreia é um país socialista centrado nas massas populares onde estas desempenham o papel de donas do Estado e da sociedade, onde tudo está à sua disposição, onde os habitantes vivem em harmonia, ajudando-se e orientando-se uns aos outros. O pastor Billy Braham, ex-dirigente religioso norte-americano, afirmou que a Coreia é um país em que mesmo Deus nada mais teria a fazer. É claro que neste país não existe classe nem setor que tenha interesse pela guerra.

A aspiração à paz é bastante fervorosa por parte do povo coreano, precisamente porque na primeira metade do século XX, o mesmo foi obrigado a sofrer durante quarenta anos a escravidão colonial através da ocupação militar por parte do Japão. E também, no começo dos anos 50, foi vítima de uma guerra que durou três anos, imposta pela invasão armada dos Estados Unidos. Esta foi a guerra mais sangrenta depois da Segunda Guerra Mundial e mais de meio século deste então, ainda existe a constante possibilidade de um agudo enfrentamento militar com os Estados Unidos.



Política inflexível de defesa da paz



“A independência, a paz e a amizade constituem o ideal fundamental da política externa da República Democrática Popular da Coréia, este é o princípio que guia suas atividades exteriores”, esta é uma frase da Constituição deste mesmo país, uma prova de que o mesmo aprecia a paz.

Durante mais de 60 anos posteriores à fundação (9 de setembro de 1948) a República se propôs a preservar a paz na Península Coreana como algo vital de toda a nação coreana, e como algo indispensável para manter a paz e a segurança na Ásia e no resto do mundo. A RDP da Coréia fez o possível, constantemente, para conquistar tal objetivo: Em abril de 1959 o Governo apresentou uma proposta de estabelecer na Ásia uma zona pacífica sem armas nucleares; em março de 1981 o Partido do Trabalho da Coréia, junto com o então Partido Socialista do Japão, publicou uma declaração conjunta em que se teve o consenso de se criar uma desnuclearizada e pacífica no Noroeste asiático; em junho de 1986 o Governo tornou pública uma declaração que propunha esta desnuclearização para a Península Coreana; e no começo de 1992, o Norte e Sul da Coréia adotaram e publicaram uma declaração conjunto, em que estavam de acordo em desnuclearizar a Península Coreana.



Firme garantia da paz



A RDPC é o bastião da paz não só pelo fato de seus habitantes não desejarem nada além da paz e de seu Governo praticar conseqüentemente a política de defesa da paz. A República mostra-se preparada para a firme garantia da paz.

Porém, não é exagerado dizer que na Terra, o lugar em que a paz está mais ameaçada é a Península Coreana. Os Estados Unidos, durante muito tempo, haviam considerado a Península Coreana como um importante local para realizar sua estratégia de dominação sobre a Ásia e sobre o resto do mundo. Durante várias décadas, tem armado a Coréia do Sul com grandes quantidades de efetivos militares e armas nucleares, e ameaça constantemente a República. Atualmente, também, a Península Coreana e os vizinhos desta estão passando por atos que agravam ainda mais essa situação: a ativação da aliança militar estratégica entre Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul; a introdução de grandes quantidades de efetivos bélicos estadunidenses; exercícios militares conjuntos entre EUA e Coréia do Sul, etc.

No mês de março deste ano, Estados Unidos e Coréia do Sul fizeram exercícios militares conjuntos denominados “Key Resolve” e “Foal Eale”, os quais foram simulações de guerra que pressupunham um ataque nuclear antecipado contra a República. Nada mais normal do que muitos no mundo considerem a Península Coreana como o primeiro foco de guerra na Terra.

Contudo, a paz está assegurada na região. Por quê?

A História comprova que a paz não se conquista a pedidos voluntaristas, mas sim quando existe uma poderosa força auto-defensiva que os inimigos não se atrevam a enfrentar. É daí que a República, levantando alta a bandeira do Songun (priorizar os assuntos militares), aperfeiçoou a capacidade de defesa nacional. Frente a uma ameaça nuclear cada vez mais agravante, frente a uma ameaça de ataque nuclear antecipada por parte dos Estados Unidos, a República possui uma poderosa capacidade de dissuasão nuclear.

Construiu-se na República uma potência militar capaz de vencer sem dificuldades qualquer inimigo. Eis aqui a principal razão pela qual os Estados Unidos (que considera a RDP da Coréia como uma pedra em seu sapato) não se atreve a enfrentá-la outra vez.

Se o poderio militar da República estivesse debilitado, agora mesmo a Península Coreana teria caído em outra guerra, assim como os países vizinhos, querendo ou não, envolver-se-iam nestas.

A sociedade internacional, que atualmente está vendo a guerra afegã e iraquiana acontecerem sucessivamente e conhecendo suas conseqüências, se preocupava com uma possível guerra na Península Coreana. Porém, tomaram conhecimento também da poderosa capacidade dissuasiva militar que possui a República Democrática Popular da Coréia.

Muitas pessoas do mundo procedem corretamente em elogiar a orientação Songun do Dirigente Kim Jong Il, que fez com que a República Democrática Popular da Coréia, um país pequeno, se torna-se o bastião da paz da região e do resto do mundo.



Texto: Embaixada da República Democrática Popular da Coréia no Brasil
Tradução: Blog de Solidariedade à Coréia Popular

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Vídeo mostra trajetória da Coreia Socialista









Achamos um belo vídeo mostrando a trajetória da Coreia Socialista desde seu início. Temos, no início, uma filmagem do Monte Paektu, local considerado sagrado há milênios pelos monges que habitam a proximidade da região. O Monte Paektu tornou-se também conhecido também por ter sido o local de nascimento do Dirigente Kim Jong Il, atual Secretário-Geral do Partido do Trabalho da Coréia e líder do Comitê Nacional de Defesa, um dos grandes líderes responsáveis pela materialização da Ideia Juche elaborada pelo Presidente Kim Il Sung. Além disso, o Monte Paektu foi um dos palcos das grandes batalhas que levaram a Revolução Coreana à vitória.


Logo também no início do vídeo, temos filmagens mostrando as batalhas da Guerra de Libertação da Pátria (Guerra da Coreia), que representou a primeira grande derrota militar do imperialismo norte-americano. A Península coreana foi reduzida a pó após a Guerra e no vídeo aparecem, também, filmagens mostrando o grande esforço do povo coreano para reconstruir o país arrasado pelos Estados Unidos. O que salta aos olhos neste vídeo é a grande admiração do povo coreano pelos feitos do Presidente Kim Il Sung, principal líder da Revolução Coreana. Logo após a Guerra, as massas populares de Pyongyang vão as ruas com fotos do Presidente para homenageá-lo após a derrota do imperialismo.


As conquistas sociais da Revolução Coreana são fielmente retratadas no vídeo. Durante muito tempo, os agressores norte-americanos sustentaram a opinião segundo a qual a Coreia não se reergueria nem em cem anos. Porém, este vídeo serve como prova de que, num período muito inferior a cem anos (aproximadamente dez anos), um país em que tudo foi arrasado e destruído pela guerra de ocupação norte-americana consegue se recuperar e continuar marchando rumo à edificação socialista. Rumo à edificação de um Estado soberano, democrático, progressista e desenvolvido.

 
Assinado: Blog de Solidariedade à Coreia Popular