Na última terça-feira (04/09/2013), foi realizado com sucesso um ato político de solidariedade à Coreia socialista na Faculdade de Administração e Economia da Fundação Santo André, por ocasião dos 65 anos da fundação da República Popular e Democrática da Coreia, em 9 de setembro de 1948. Durante o ato, foi iniciada uma exposição de fotos, bordados, livros e artesanatos ao público feitos na Coreia Popular. Cerca de 100 pessoas estiveram presentes.
Exibição do documentário "Coreia, País do Juche" |
Alexandre Rosendo (Movimento Bandeira Vermelha), Marcio Xavier (Fundação Santo André), Conselheiro Paek Tong Un, Marcelo Buzzeto (MST) e Gabriel Martinez (Centro de Estudos da Ideia Juche) |
O documentário “Coreia, País do Juche” causou boas impressões entre os expectadores do ato político, que mostrava a verdadeira realidade da República Popular e Democrática da Coreia, oposta diametralmente àquela que aparece nas mentiras vinculadas pela imprensa reacionária, anti-nacional e anti-povo de Veja, Estadão, Folha de São Paulo e asseclas.
Após a exibição do filme, o organizador do evento, professor Marcelo Buzetto, chamou os membros das organizações apoiadoras do evento para compor a mesa de intervenções. Partidos políticos, organizações democráticas de massa como o Movimento Bandeira Vermelha, Liga Internacional de Luta dos Povos (ILPS), Frente Perspectiva da Universidade Mackenzie, Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos pela Paz, União Brasileira das Mulheres, Federação Democrática Internacional das Mulheres (FDIM), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), União da Juventude Socialista (UJS), União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST-Via Campesina), Centro de Estudos da Ideia Juche, Instituto Latino-Americano da Ideia Juche, Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido Pátria Livre (PPL) marcaram presença no ato. Após a composição da mesa, uma salva de palmas foi dirigida aos representantes dos partidos políticos e organizações democráticas apoiadoras.
Nelson Chaves, representante do Partido Pátria Livre |
Ricardo Abreu, representante do PCdoB |
Representando o Movimento Bandeira Vermelha e a Liga Internacional de Luta dos Povos, Alexandre Rosendo enviou saudações combativas ao povo coreano e ao Partido do Trabalho da Coreia, em nome de tais organizações. O mesmo destacou que o Movimento Bandeira Vermelha, como organização democrática de massas e anti-imperialista, se esforça para unir as lutas democráticas e anti-imperialistas do povo brasileiro com a luta pela justa paz democrática mundial, pela solidariedade internacionalista com os povos que seguem pelo caminho do socialismo e que querem manter sua independência nacional. Rosendo destacou ainda que o povo coreano possui um grande histórico de lutas por sua independência e contra os agressores estrangeiros, ao derrotarem quase que simultaneamente os imperialismos japonês e norte-americano. Seguiu, dizendo que as provocações feitas pelo imperialismo norte-americano contra a Coreia Popular durante todo o ano de 2013 foram devidamente rechaçadas pelo povo coreano, que deu aos povos do mundo um exemplo brilhante de como resistir à altura ao imperialismo norte-americano. Concluiu sua fala desejando ao povo coreano e ao Partido do Trabalho os maiores sucessos na luta contra o imperialismo e pela independência, pelo avanço do socialismo e pela conquista da sociedade comunista.
A. Rosendo, representante do Movimento Bandeira Vermelha |
Após ser chamado para compor a mesa de intervenções, Paek Tong Un, conselheiro da embaixada da RPD da Coreia no Brasil, recebeu uma salva de palmas por parte dos presentes. Agradeceu e saudou aos participantes do ato, colaboradores e organizadores que contribuíram para a excelente repercussão do evento político de solidariedade à Coreia, por ocasião dos 65 anos da fundação da República popular e democrática.
Paek Tong Un, conselheiro da embaixada da RPD da Coreia no Brasil, lê seu discurso de saudação |
Durante sua intervenção, Paek Tong Un falou brevemente sobre a história da Revolução Coreana e da luta de libertação de seu povo contra os agressores imperialistas. Quanto à situação dos dias de hoje, ressaltou que a economia se desenvolve bem, através da massiva modernização da base indústria do país, da construção de novas indústrias químicas e apartamentos populares para o povo, que desconhece o pesado ônus do pagamento de impostos sobre moradias. Paek se mostrou satisfeito quanto ao estreitamento das relações entre a República Popular Democrática e o Brasil, assim como quanto às perspectivas do desenvolvimento do comércio bilateral e da diplomacia entre ambos os países. Incentivou os participantes do ato a visitarem a RPDC, estudarem a realidade do país e desenvolverem laços de amizade com o mesmo.
Depois de sua intervenção, os participantes fizeram perguntas e questionamentos sobre a realidade da Coreia Popular. Quando questionado sobre como o país superava as adversidades geográficas e climáticas que obstaculizam o desenvolvimento agrícola (80% do território da Coreia do norte é coberto por montanhas), Paek falou sobre os esforços do governo em desenvolver a indústria de fertilizantes e em desenvolver a produção por área, assim como sobre a necessidade de se ampliar a mecanização para se aproveitar ao máximo o solo disponível para a agricultura. O conselheiro da embaixada também falou, ao ser questionado, sobre o papel da juventude na RPDC e na construção do socialismo. Atestou que o Partido do Trabalho da Coreia dá uma importância grande ao engajamento de jovens em diversos setores da sociedade, como na construção econômica industrial e agrícola, e que os jovens também cumprem um papel de vanguarda como quadros de defesa, no Exército Popular da Coreia e na Guarda Vermelha Juvenil. Finalizando, Paek Tong Un criticou duramente os meios de comunicação reacionários brasileiros, classificando-os como mentirosos e vendidos, que serviriam somente para aumentar a desinformação e as mentiras sobre seu país.