quarta-feira, 17 de junho de 2020

Publicada declaração de Kim Yo Jong, primeira subchefa do departamento do CC do Partido do Trabalho da Coreia


Camarada Kim Yo Jong


Pyongyang, 17 de junho (ACNC) – A primeira sub-chefa do Departamento do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia, Kim Yo Jong, publicou no dia 17 a seguinte declaração:

Quando as relações Norte-Sul chegaram a pior conjuntura irremediável, o governante sul-coreano finalmente quebrou o silêncio.

No último dia 15, ele pronunciou seguidamente dois discursos prolixos na reunião de secretários superiores e assistentes da Chongwadae e uma mensagem em vídeo enviado ao “ato comemorativo do 20° aniversário da Declaração de 15 de Junho”.

Usava a mesma gravata que o ex-mandatário no momento da assinatura da Declaração Conjunta de 15 de Junho de 2000, e apareceu na mesma tribuna usada durante a publicação da Declaração Conjunta de Phanmunjom de 2018. Apesar do simbolismo e significado, o seu discurso foi repugnante.

Em uma palavra, seus pronunciamentos foram cínicos e atrevidos do começo ao fim.

Senti náuseas ao ouvir o chamado discurso do “presidente”, repleto de justificações de si mesmo, tentativas de fugir de sua responsabilidade e profundo servilismo às grandes potências, na qual não se pode apreciar nenhuma responsabilidade e vontade assumida diante da nação, e os remédios para reparar a situação atual.  

É uma retórica que inverte as coisas.

É um fato conhecido por todos que a grave situação atual se deve ao lançamento de balões anti-RPDC por escórias humanas e a tolerância e cumplicidade das autoridade sul-coreanas.

Portanto, o governo sul-coreano deveria expressar em seu discurso a desculpa e uma reflexão dando firme garantir para prevenir que tais atos provocadores se repitam.

Porém, ele apenas deu desculpas e palavras bonitas para não assumir sua culpa, tais como que a paz não chega em uma manhã, que se deve ter convicção otimista como o curso de um rio que chega ao mar, e que é necessário avançar passo a passo, ainda que fosse devagar.

Parece que lhe custou muito trabalho para colher as expressões e assim ser um “atrativo orador”com sua peculiar linguagem e modo coloquial. Gostaria de perguntar se ele conhece a essência da situação atual.

Não se pode ignorar com abstração retórica florida o lançamentos de panfletos anti-RRPDC cometido pelos desperdícios biológicos e sua cumplicidade com as autoridades coreanas.

A parte Sul tratou de vulnerar o princípio de respeito mútuo e confiança que constituem o fundamento e ponto de partida das relações Norte-Sul. Aqui está a gravidade do problema.

Caluniou atrevidamente a nosso companheiro Presidente do CE, máxima dignidade que santificamos mais do que ninguém, e ao mesmo tempo, insultou a todo nosso povo.

Como isso pode ser qualificado como conduta de “algumas pessoas” e de “assunto incomodo e difícil”, tratado como um mero “pesar”?

Reitero que o insulto atrevido ao companheiro Presidente, representante da nossa dignidade, significa a ofensa ao núcleo espiritual de nosso povo e não podemos tolerar de nenhum modo. Este é o sentimento ideológico de todo o povo e nosso estilo estatal.

Há pouco, Chongwadae reconheceu oficialmente que o lançamento de balões anti-Norte é um ato nocivo e inútil, declarando que tomaria contra-medidas rotundas, o que mostra que parte Sul conhece muito bem a gravidade de seu crime.

Porém, o governante sul-coreano não reconhece sua culpa, nem reflexiona e não toma nenhuma correspondente.

A imputação da responsabilidade do próprio pecado é uma prática dos covardes.
Produz grande consternação o discurso caracterizado pelo cinismo e repugnância, pronunciado pela máxima autoridade que representa o Sul da Coreia.

Ele insiste tanto no avanço contínuo das relações intercoreanas, porém não reconhece francamente sua culpa, o que constituiria um primeiro passo. Sem apresentar nenhuma medida para frear as feitorias das escórias humanas, disse estar preocupado pela possibilidade de se envolver em um turbilhão não desejado.

Sua verdadeira intenção está em dissimular o seu crime e evadir a crise atual com charlatanice. É então uma ideia simplista e estúpida.

Como se poderá mudar as relações intercoreanas com algumas palavras sedutoras, já que se rompeu a raiz e a confiança mútua e se chegou ao extremo da aversão?

Sofismas cínicos para evitar assumir responsabilidade.

O mandatário sul-coreano é o responsável por levar adiante as relações intercoreanas.
É muito natural que ele assuma a atitude e a responsabilidade total pelos vínculos N-S, queira eles marchem bem ou não, porque foi ele que assinou a histórica Declaração de Phanmunjom e Pyongyang, prometendo o destino e o futuro da nação frente 80 milhões de coreanos.

Porém, em seu discurso, ele atribuiu a fatores externos o estancamento das relações N-S.

Em tom de queixa, disse que a política sobre o Norte perdeu sua constância devido a mudança do “poder” e não se desenvolveu de maneira reta as relações entre ambas partes coreanas devido aos auto e baixos da situação internacional.

Teria sido melhor se ele tivesse dito sem rodeios que para eles não havia nada que pudesse ser feito desde o princípio para a implementação das declarações conjuntas.

Suas palavras querem dizer que o vínculo N-S não deu um passo adiante devidão a situação interna no Sul da Coreia e por falta de apoio dos Estados Unidos e da sociedade internacional. Então, essas não passam de desculpas que tira a razão da “teoria do condutor” de que falavam tanto no passado.

Além disso, ele disse que “é uma grande lástima que as relações N-S não tenham avançado como o esperado”. Não é uma atitude e posição para um chamado “chefe de Estado” ficar se expressando somente sobre esperanças ambíguas e lástimas.

O que não se pode passar por cima é que ele teme que nossa parte regresse a época de confrontação do passado criticando a parte Sul e cortando toda a comunicação pelo incidente de lançamento de balões por parte dos “fugitivos do Norte” e que deseja resolver o problema mediante o intercâmbio mediante troca de opiniões e cooperação.

Parece que suas palavras cheiram a cinismo.

Quem traiu a confiança e deixou de cumprir a promessa desobedecendo nossos conselhos de retornar a posição de autor das relações N-S?

Como se fosse pouco, o governante sul-coreano tenta cinicamente e insolentemente tentar nos culpar pelo presente caso engendrado por sua parte.

A primeira cláusula do segundo artigo da Declaração de Phanmunjom estipula o cessar da radioemissão com auto-falantes, o lançamento de balões e todas as demais formas de atos hostis na Linha de Demarcação Militar.

É evidente que para todos que a responsabilidade do lançamento de panfletos anti-RPDC, que teve lugar no Sul da Coreia durante logos dois anos, recai sobre as autoridades sul-coreanas que o toleraram em silêncio.

O cinismo das autoridades sul-coreanos chegou ao seu auge quando falaram como se estivessem realizando imensos esforços para executar o acordo N-S.

Então, qual é o artigo da Declaração de Phanmunjom e a Declaração Conjunta de Pyongyang que foram cumpridas devidamente pelas autoridades sul-coreanas?

O que elas fizeram foi ter mendigado ajuda para a sociedade internacional, deixando se levar pelo estado de humor de seu amo, longe de desempenhar o papel de protagonista.

Não obstante, as astutas autoridades sul-coreanas a descreveram descaradamente como “esforços constantes” e “linha de comunicação”.

O mesmo mandatário sul-coreano havia confessado que tratou com muita cautela sobre o tema das relações N-S, como se estivesse pisando em ovos. Pois, ele que vacilou sem poder executar até o que pode ser feito entre ambas as partes.

Não se pode imputar o evitar a responsabilidade da história.

Um homem deve ter pelo menos a postura de assumir a responsabilidade que lhe corresponde.

Baixeza e submissão manifestadas

Ao dizer que as “declarações N-S constituem um princípio firme que não deve ser afrouxado”, o mandatário sul-coreano se pronunciou como se fosse fazer algo para as relações intercoreanas, ainda que não existam as “condições propícias”.

Não obstante, se revelou claramente o seu inalterável atributo servi às grandes potências ao escutarmos sua retórica entendiante de que a “situação atual não permite que ambas as partes coreanas marchem com vontade própria” e de que “realizará esforços constantes para conseguir o consentimento da sociedade internacional ainda que isso demore muito”.

Conhecemos assim sua situação miserável de viver coibido de acordo ao estado de ânimo de seu amo. Porém, sua conduta demasiada servil é como mendigar a ajuda para um gangster que destruiu sua casa, até na atual conjuntura catastrófica das relações Norte-Sur.

Como é reconhecido por todos, os excelentes acordos N-S não deram um passo adiante para sua implementação devido o jugo do servilismo aos Estados Unidos, que tomou para si a parte sulina.

As trágicas consequências de hoje foram provocadas pelo fato de que ele remeteu a consideração da Casa Branca todos os assuntos surgidos nas relações intercoreanas, chegando a aceitar de boa vontande a proposta do “grupo de trabalho Coreia do Sul-EUA”, que foi imposto pelo seu amo, ainda antes de se assinar o acordo Norte-Sul.

Sabem as autoridades sul-coreanas que eles violam flagrantemente o acordo N-S e suas ações imbecis são feitas sob mando de seu amo, tais como realizar exercícios militares e comprar armas sofisticadas com somas astronômicas recolhidas por meio do imposto.

Conduzem o Sul da Coreia pelo caminho da submissão prolongada e traição cínica da sua confiança cega em que antes do acordo essa “aliança” e o seu poder podem lhe assegurar a paz.

Durante os últimos anos, as autoridades sul-coreanas recorrem a política estranha de “circulação primeira” das relações N-S e as entre RPDC-EUA, em lugar de preconizarem a independência nacional. Mesmo quando expuseram a vontade, ainda que tardiamente, a vontade de “ampliar o escopo de ação”, colocam como condição absoluta que ela seja “dentro dos marcos da sanção”.

Hoje em dia, as relações intercoreanas se converteram em uma matéria manipulada pelos Estados Unidos, resultado trágico do obstinado e crônico servilismo e submissão das autoridades sul-coreanas.
O problema é que até em este momento delicado, o governante sul-coreano mostre sua imagem penosa insistindo em não se separar das forças estrangeiras.

Se diz que até um animal não cai duas vezes na mesma armadilha.

Porém, ele repete orações estúpidas cada vez que pronuncia um discurso, fato que me faz pensar com preocupação se esse homem, aparentemente normal, não sofreria de algum tipo de transtorno mental.

O servilismo as grandes potências e a submissão são o prelúdio da autodestruição.
É nossa convicção invariável que não podemos discutir mais as relações intercoreanas com uma contraparte tão covarde.

Em caso de um político, o seu ideal é importante, porém não deve faltar o temperamento de fazer com ousadia aquilo que deve ser feito.

É certo que há homens que preferem mais a palavra do que a ação.

Cada vez que se coloca em frente de uma câmera ou microfone, se porta como uma criança ingênua dizendo palavras cheias de esperanças, como um apóstolo da paz que advoga por tudo que é justo. Então, me dá pena ver sozinha essa horrível cena, portanto preparei essa bomba verbal para que conheçam um pouco como pensam nossos habitantes.

Em todo caso, as autoridades sul-coreanas não poderão fazer nada com a nossa parte.

O único que poderão fazer no futuro é se arrepender e lamentar.

Sentirão na própria carne com o passar do tempo quão caro lhes custaria a traição à boa fé alheia. -0-