Atualmente, numa situação em que a segunda Guerra da Coreia está prestes a estourar, toda a imprensa reacionária internacional leva a cabo uma campanha suja para mostrar a RPD da Coreia como a agressora e a responsável pela situação de tensão na península coreana. Com nossa responsabilidade de não deixarmos que pessoas honestas e progressistas se influenciarem por mentiras, publicamos aqui em três partes os artigos escritos pela Agência Central de Notícias da Coreia, demonstrando que os EUA são os verdadeiros provocadores da guerra na península coreana, e mostrando os motivos pelos quais a RPDC foi obrigada a anular o Acordo de Armistício.
PARTE I
O Comando Supremo do Exército Popular da Coreia anunciou que anularia totalmente o Acordo de Armistício, no período mais crucial quando a nação está à beira de um conflito com os EUA, conflito este que decidirá o destino do país e da nação. A atitude tomada foi uma ação de autodefesa para rechaçar os movimentos cada vez mais monstruosos dos EUA para estrangular a RPDC. Foi uma decisão histórica para levar a cabo os esforços para a reunificação do país, a paz regional e a estabilidade.
Os EUA abusaram do Acordo de Armistício para manter sua política hostil contra a RPDC durante quase seis décadas. Seus atos criminosos transformaram a península coreana no local de maior tensão no mundo, um palco onde uma guerra pode estourar a qualquer momento. Os EUA, em conluio com outras forças hostis, fez ameaças séria contra a soberania da RPDC através de persistentes e constantes ameaças militares e sabotagens econômicas. Os exércitos militares conjuntos entre os EUA e as forças títeres sul-coreanas, Key Resolve e Foal Eagle, eram na verdade simulações de guerra nuclear, onde inclusive transportadores como o B-52, capazes de carregarem armas nucleares, eram mobilizados. Tais atos são violações explícitas do Acordo de Armistício, de todos os acordos norte-sul. São ataques vis contra a soberania da RPDC e seus maiores interesses.
O estado de enorme tensão e emergência prevalecendo na península coreana obrigou a RPDC a acabar logo com esse desastre geopolítico, e garantir a soberania nacional e a estabilidade regional. A decisão de nulificar o Acordo de Armistício foi uma contra-medida de autodefesa feita pela RPDC. É totalmente ilógico que as forças hostis contra a RPDC, incluindo os EUA, levem a cabo campanhas públicas de críticas contra a suposta "violação" da RPDC quanto a sua contra-medida de auto-defesa, dizendo que "o Acordo de Armistício não pode ser dissolvido unilateralmente, dado que ele foi assinado através de um acordo mútuo". Na verdade, o Acordo de Armistício não requer um consenso bilateral, e pode ser tornado inválido, e será totalmente anulado caso um lado não concorde com o mesmo. Afinal, o Acordo de Armistício já esteve praticamente inválido devido às manobras dos EUA e ao comportamento hipócrita do Conselho de Segurança da ONU, que sempre apoiou as movimentações dos EUA nas últimas seis décadas.
Quando o Acordo de Armistício foi concluido em 27 de Julho de 1953, após cerca de 500 dias de conversações em clima de tensão, as atenções e as expectativas do povo coreano e dos povos amantes da paz estavam focadas no parágrafo 60 do Acordo de Armistício. A implementação do parágrafo 60 foi uma questão chave para realizar a reunificação do país e contribuir para a paz na Ásia e no mundo, dado que o parágrafo 60 dizia que todas as tropas estrangeiras deveriam ser retiradas da Coreia, removendo assim a causa raiz da guerra, e resolvendo a questão coreana pacificamente.
Apesar disso, os EUA assinaram o "Tratado de Defesa Mútua" com a Coreia do sul em 8 de Agosto de 1953, "tratado" este que legalizava toda a presença norte-americana na Coreia do sul. Na prática, tal "tratado" anulava o parágrafo 60, que conclamava pela remoção de todas as forças armadas estrangeiras. O parágrafo 13 do Armistício bania a introdução de planos operacionais, veículos armados, armas e munições na península coreana, por meio de outros países. Os EUA sabotaram unilateralmente o parágrafo 13 do Acordo de Armistício em 21 de junho de 1957, e introduziu sistematicamente enormes e modernos artifícios bélicos na Coreia do sul, assim como mais de mil armas nucleares de diferentes tipos. Como resultado dessa manobra monstruosa, a Coreia do sul se transformou no maior arsenal nuclear do Extremo Oriente.
Os EUA violaram e repeliram todos os parágrafos do Acordo de Armistício que causavam empecilhos à preparação de uma nova guerra na Coreia, e destruiram todos os mecanismos para a implementação do Acordo de Armistício. As sérias violações por parte dos EUA contra o Acordo de Armistício tornaram defuntas as sentenças relacionadas à Comissão Militar de Armistício dos pontos 19 a 35, do parágrafo 2, assim como as sentenças relacionadas à Comissão Supervisória de Nações Neutras dos pontos 36 a 50 do mesmo parágrafo.
Os EUA fizeram provocações militares constantes contra a RPDC, sem quais restrições legais e institucionais para impedirem suas manobras, e sempre fazendo o uso da força. Os casos de violação do Acordo de Armistício por parte dos EUA ultrapassam a casa das centenas de milhares, de acordo com vários encontros feitos pela Comissão Militar do Armistício. Contudo, o Acordo de Armistício foi capaz de existir até então, pelo menos em termos formais, graças à paciências da RPDC.
A RPDC fez várias propostas para acabar com o armistício e garantir a paz duradoura na Península Coreana. Entre as várias propostas feitas, foi a conclusão do tratado de paz entre a RPDC e os EUA (nos anos 1970), uma para levar a cabo as conversações das três partes, incluindo a Coreia do sul nas conversações RPDC-EUA (nos anos 1980), uma para se criar um novo mecanismo que garantisse a paz (nos anos 1990), uma para se acabar com o estado de guerra nas conversações das seis partes envolvidas com o Acordo de Armistício (em 2007), e uma para se retomar as conversações para se substituir o acordo de Armistício pela Tratado de Paz, feita durante o aniversário de 60 anos do início da Guerra da Coreia (em 2010).
Os EUA abusaram do Acordo de Armistício para manter sua política hostil contra a RPDC durante quase seis décadas. Seus atos criminosos transformaram a península coreana no local de maior tensão no mundo, um palco onde uma guerra pode estourar a qualquer momento. Os EUA, em conluio com outras forças hostis, fez ameaças séria contra a soberania da RPDC através de persistentes e constantes ameaças militares e sabotagens econômicas. Os exércitos militares conjuntos entre os EUA e as forças títeres sul-coreanas, Key Resolve e Foal Eagle, eram na verdade simulações de guerra nuclear, onde inclusive transportadores como o B-52, capazes de carregarem armas nucleares, eram mobilizados. Tais atos são violações explícitas do Acordo de Armistício, de todos os acordos norte-sul. São ataques vis contra a soberania da RPDC e seus maiores interesses.
O estado de enorme tensão e emergência prevalecendo na península coreana obrigou a RPDC a acabar logo com esse desastre geopolítico, e garantir a soberania nacional e a estabilidade regional. A decisão de nulificar o Acordo de Armistício foi uma contra-medida de autodefesa feita pela RPDC. É totalmente ilógico que as forças hostis contra a RPDC, incluindo os EUA, levem a cabo campanhas públicas de críticas contra a suposta "violação" da RPDC quanto a sua contra-medida de auto-defesa, dizendo que "o Acordo de Armistício não pode ser dissolvido unilateralmente, dado que ele foi assinado através de um acordo mútuo". Na verdade, o Acordo de Armistício não requer um consenso bilateral, e pode ser tornado inválido, e será totalmente anulado caso um lado não concorde com o mesmo. Afinal, o Acordo de Armistício já esteve praticamente inválido devido às manobras dos EUA e ao comportamento hipócrita do Conselho de Segurança da ONU, que sempre apoiou as movimentações dos EUA nas últimas seis décadas.
Quando o Acordo de Armistício foi concluido em 27 de Julho de 1953, após cerca de 500 dias de conversações em clima de tensão, as atenções e as expectativas do povo coreano e dos povos amantes da paz estavam focadas no parágrafo 60 do Acordo de Armistício. A implementação do parágrafo 60 foi uma questão chave para realizar a reunificação do país e contribuir para a paz na Ásia e no mundo, dado que o parágrafo 60 dizia que todas as tropas estrangeiras deveriam ser retiradas da Coreia, removendo assim a causa raiz da guerra, e resolvendo a questão coreana pacificamente.
Apesar disso, os EUA assinaram o "Tratado de Defesa Mútua" com a Coreia do sul em 8 de Agosto de 1953, "tratado" este que legalizava toda a presença norte-americana na Coreia do sul. Na prática, tal "tratado" anulava o parágrafo 60, que conclamava pela remoção de todas as forças armadas estrangeiras. O parágrafo 13 do Armistício bania a introdução de planos operacionais, veículos armados, armas e munições na península coreana, por meio de outros países. Os EUA sabotaram unilateralmente o parágrafo 13 do Acordo de Armistício em 21 de junho de 1957, e introduziu sistematicamente enormes e modernos artifícios bélicos na Coreia do sul, assim como mais de mil armas nucleares de diferentes tipos. Como resultado dessa manobra monstruosa, a Coreia do sul se transformou no maior arsenal nuclear do Extremo Oriente.
Os EUA violaram e repeliram todos os parágrafos do Acordo de Armistício que causavam empecilhos à preparação de uma nova guerra na Coreia, e destruiram todos os mecanismos para a implementação do Acordo de Armistício. As sérias violações por parte dos EUA contra o Acordo de Armistício tornaram defuntas as sentenças relacionadas à Comissão Militar de Armistício dos pontos 19 a 35, do parágrafo 2, assim como as sentenças relacionadas à Comissão Supervisória de Nações Neutras dos pontos 36 a 50 do mesmo parágrafo.
Os EUA fizeram provocações militares constantes contra a RPDC, sem quais restrições legais e institucionais para impedirem suas manobras, e sempre fazendo o uso da força. Os casos de violação do Acordo de Armistício por parte dos EUA ultrapassam a casa das centenas de milhares, de acordo com vários encontros feitos pela Comissão Militar do Armistício. Contudo, o Acordo de Armistício foi capaz de existir até então, pelo menos em termos formais, graças à paciências da RPDC.
A RPDC fez várias propostas para acabar com o armistício e garantir a paz duradoura na Península Coreana. Entre as várias propostas feitas, foi a conclusão do tratado de paz entre a RPDC e os EUA (nos anos 1970), uma para levar a cabo as conversações das três partes, incluindo a Coreia do sul nas conversações RPDC-EUA (nos anos 1980), uma para se criar um novo mecanismo que garantisse a paz (nos anos 1990), uma para se acabar com o estado de guerra nas conversações das seis partes envolvidas com o Acordo de Armistício (em 2007), e uma para se retomar as conversações para se substituir o acordo de Armistício pela Tratado de Paz, feita durante o aniversário de 60 anos do início da Guerra da Coreia (em 2010).
Os EUA, contudo, ignoraram e recusaram todas essas propostas.
Nunca concordaram com o Acordo de Armistício, só o violaram. Sempre quiseram a guerra, jamais a paz. Era absolutamente inaceitável que a RPDC, à luz de seus interesses supremos como um Estado soberano, ficasse a mercê de um documento jogado no lixo como um par de sapatos velhos pela outra parte.
A guerra estourará a qualquer momento.
A RPDC foi constrangida a tomar a contramedida de anular o Acordo de Armistício para defender a segurança do país, as conquistas da Revolução e para assegurar a soberania da nação coreana em face da ameaça de agressão militar por parte dos EUA.
A guerra estourará a qualquer momento.
A RPDC foi constrangida a tomar a contramedida de anular o Acordo de Armistício para defender a segurança do país, as conquistas da Revolução e para assegurar a soberania da nação coreana em face da ameaça de agressão militar por parte dos EUA.