Reproduzimos uma importante mensagem escrita por Cláudio Campos, dirigente histórico do MR8, que durante anos foi defensor incansável da República Popular Democrática da Coreia. A mensagem foi enviada para o Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia. Na mensagem, Cláudio Campos analisa as importantes contribuições teóricas dadas por Kim Il Sung e Kim Jong Il à teoria do socialismo científico.
Blog de Solidariedade à Coreia Popular
Kim II Sung e a importância decisiva da consciência na construção do socialismo
Por Cláudio Campos
No dia 15 de abril, Kim II Sung, fundador da República Popular Democrática da Coréia, líder da luta de libertação contra o invasor japonês e da construção do socialismo no país, faria 94 anos. Em homenagem a essa figura ímpar da História da Humanidade, publicamos hoje a mensagem enviada por Cláudio Campos, secretário geral do Movimento Revolucionário 8 de Outubro, em julho de 2004, ao Partido do Trabalho da Coréia. Cláudio, falecido em maio do ano passado, encontrou-se com Kim II Sung em 1993, durante visita à Coréia Socialista. Como ele diz no texto abaixo, o líder coreano, personalidade que viveu em meio ao turbilhão da História do século XX, contemporâneo e companheiro de Stalin, Dimitrov, Mao, Ho, Che e outros heróis, causou-lhe profunda impressão. Mas é à sua obra, sobretudo, que Cláudio dedica sua mensagem, e à sua solidez, baseada no princípio de que a luta ideológica é o aspecto principal na transição do socialismo para o comunismo. Em toda essa obra, hoje continuada firmemente por Kim Jong Il, perpassa sua intensa identificação com os seres humanos, seu amor inarredável por sua pátria e sua disposição heróica para o combate pela liberdade.
Já se passaram 10 anos desde que o fundador da República Popular Democrática da Coréia, o grande Líder Kim II Sung, nos deixou. No entanto, apesar do revés sofrido pelo socialismo no Leste Europeu e do governo mais reacionário já havido nos EUA terem acarretado condições internacionais particularmente difíceis, a Coréia Popular seguiu firmemente adiante pelo caminho da democracia e do socialismo. Após um período inicial de inevitáveis turbulências econômicas acarretadas pela perda do seu principal parceiro, o país se adaptou às novas condições e já hoje exibe invejáveis índices de crescimento. Formidáveis conquistas tecnológicas, como o exitoso lançamento do seu primeiro satélite artificial, foram alcançadas. O sólido fortalecimento de sua defesa incute nos inimigos da Independência dos povos o devido respeito. Amplas garantias sociais assistem a vida de toda a população. Visíveis progressos foram alcançados nas relações entre o Norte e o Sul da Coréia.
DESAFIOS
Muitos são os desafios, mas o país os enfrenta de cabeça erguida e confiança no futuro.
Tudo isso é um grande mérito do povo coreano e de seus dirigentes, em especial o camarada Kim Jong Il, que há muitos anos tem suportado o peso maior das responsabilidades de direção. Mas em todo esse feliz desenvolvimento da vida na Coréia pode-se ver também a riquíssima herança deixada pelo grande Líder Kim II Sung, uma das mais luminosas figuras do século XX.
INDEPENDÊNCIA
Levantando bem alto a bandeira da independência, da consciência e do espírito inovador, Kim II Sung preparou a Coréia para estar à altura de todos os desafios que se lhe apresentassem.
Lembramo-nos como nos impressionava vivamente uma característica que considerávamos muito particular do grande Líder. Quando, a partir de 1954, os dirigentes soviéticos iniciaram o seu afastamento dos princípios revolucionários, subestimando o trabalho ideológico e enveredando por um economicismo que acabaria por restaurar o capitalismo, a maioria dos revolucionários no mundo tenderam para um entre dois caminhos equivocados: ou aceitar passivamente os erros dos soviéticos, ou se deixar levar pela irritação e pelo sectarismo contra eles, inclusive erigindo-os em seu inimigo principal. Essa não foi de forma alguma a atitude do grande Líder. Ele manteve-se firme em seus princípios – inclusive, com o concurso de Kim Jong II e do Partido do Trabalho da Coréia, aperfeiçoando-os cada vez mais – e em seu apreço pela obra dos antecessores então atacados pelos dirigentes soviéticos, e ao mesmo tempo se empenhou em mobilizar para a causa do proletariado mundial tanto o que esses dirigentes ainda pudessem contribuir, como a colaboração dos que se deixavam irritar por eles. Uma das primeiras coisas que conheci da Coréia foi uma publicação sobre o Museu da Amizade, onde apareciam lado a lado presentes enviados por José Stalin e por outros que infelizmente não o tinham em boa conta. Foi algo que nos emocionou profundamente, porque consideramos aquela uma grande demonstração de sabedoria, dignidade, altivez e coragem.
Hoje percebo que essa postura do grande Líder era expressão sobretudo do seu espírito independente e de sua elevada consciência. Só é verdadeiramente independente quem desenvolve no grau necessário a sua consciência. E quem é independente não só pensa com a própria cabeça, como também não transfere para os outros a responsabilidade de pensar e agir segundo convicções que são as suas, mas não ainda a dos outros. Por isso, o grande Kim II Sung não se irritava com os erros alheios. Ele fazia a sua parte, e se empenhava para que os demais fizessem o melhor que pudessem a deles.
VITÓRIA DO POVO
Dessa forma, valorando corretamente a consciência e a independência, Kim II Sung aportou uma contribuição inestimável não apenas ao povo coreano mas a toda a Humanidade. Ele foi capaz de conduzir seu povo à vitória contra as forças militares e econômicas mais poderosas do planeta. Poucos anos após ter derrotado o selvagem agressor japonês e fundado a RPD da Coréia, ele fez o exército norte-americano, apoiado por vários outros poderosos exércitos agressores, conhecer pela primeira vez na História o sabor da derrota. Em pouco tempo, a enorme e criminosa devastação promovida pelos agressores deu lugar a uma nova Coréia, mais bela, moderna, desenvolvida, social e culturalmente avançada, ciclópico trabalho em que se destacou o gênio do nosso camarada Kim Jong Il.
CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE
Em um momento crítico da História do Socialismo, quando a clareza cedeu lugar à confusão, Kim II Sung, o PTC e a Coréia sustentaram serenos e altivos a bandeira do progresso social, estendendo a mão a todos que no mundo enfrentavam difíceis condições de luta. Por isso, outro grande revolucionário dessa época, o companheiro Ernesto Che Guevara, tinha o grande Líder Kim II Sung em altíssima conta. Como decorrência natural da Idéia Zuche, da justa valoração da independência e da consciência, os camaradas Kim II Sung e Kim Jong II formularam pela primeira vez, de forma clara, explícita e programática, o princípio de que a luta ideológica é o principal aspecto de toda a transição do socialismo para o comunismo. Sem dúvida, essa luta tem de ser travada a cada momento nos marcos colocados pelo grau de desenvolvimento material da sociedade, mas sem colocá-la no centro de toda a atividade revolucionária é impossível levar avante a construção material da nova sociedade. Esta foi sem dúvida a mais importante contribuição teórica à construção do socialismo desde as aportadas por Lenin e Stalin. Ela era a pedra de toque que faltava ao arsenal teórico da revolução. Foi por não terem sido capazes de assimilar esse princípio essencial que os dirigentes soviéticos renegaram a parte mais nobre do seu glorioso passado e acabaram abrindo espaço para a contra-revolução.
Firmemente ancorada na Idéia Zuche, a Coréia de Kim II Sung não se abalou quando a contra-revolução fez seu estrago no Leste Europeu. Pelo contrário, ela foi a trincheira segura em que centenas de partidos revolucionários e antiimperialistas de todo o mundo, entre os quais o MR8, uniram forças para a heróica resistência e a já corrente contra-ofensiva.
É imensa a dívida de toda a Humanidade para com esse gigante filho do povo coreano, o grande Líder Kim II Sung. Parabenizamos efusivamente a Coréia, o seu povo, o seu Partido do Trabalho, e de maneira muito especial o camarada Kim Jong II pela forma dedicada e reverente como mantêm cada vez mais alto o seu nome, a sua vida e a sua obra.
Que brilhe para sempre no firmamento da Coréia e de toda a Humanidade a estrela radiosa do grande Líder Kim II Sung!
Blog de Solidariedade à Coreia Popular
Kim II Sung e a importância decisiva da consciência na construção do socialismo
Por Cláudio Campos
No dia 15 de abril, Kim II Sung, fundador da República Popular Democrática da Coréia, líder da luta de libertação contra o invasor japonês e da construção do socialismo no país, faria 94 anos. Em homenagem a essa figura ímpar da História da Humanidade, publicamos hoje a mensagem enviada por Cláudio Campos, secretário geral do Movimento Revolucionário 8 de Outubro, em julho de 2004, ao Partido do Trabalho da Coréia. Cláudio, falecido em maio do ano passado, encontrou-se com Kim II Sung em 1993, durante visita à Coréia Socialista. Como ele diz no texto abaixo, o líder coreano, personalidade que viveu em meio ao turbilhão da História do século XX, contemporâneo e companheiro de Stalin, Dimitrov, Mao, Ho, Che e outros heróis, causou-lhe profunda impressão. Mas é à sua obra, sobretudo, que Cláudio dedica sua mensagem, e à sua solidez, baseada no princípio de que a luta ideológica é o aspecto principal na transição do socialismo para o comunismo. Em toda essa obra, hoje continuada firmemente por Kim Jong Il, perpassa sua intensa identificação com os seres humanos, seu amor inarredável por sua pátria e sua disposição heróica para o combate pela liberdade.
Já se passaram 10 anos desde que o fundador da República Popular Democrática da Coréia, o grande Líder Kim II Sung, nos deixou. No entanto, apesar do revés sofrido pelo socialismo no Leste Europeu e do governo mais reacionário já havido nos EUA terem acarretado condições internacionais particularmente difíceis, a Coréia Popular seguiu firmemente adiante pelo caminho da democracia e do socialismo. Após um período inicial de inevitáveis turbulências econômicas acarretadas pela perda do seu principal parceiro, o país se adaptou às novas condições e já hoje exibe invejáveis índices de crescimento. Formidáveis conquistas tecnológicas, como o exitoso lançamento do seu primeiro satélite artificial, foram alcançadas. O sólido fortalecimento de sua defesa incute nos inimigos da Independência dos povos o devido respeito. Amplas garantias sociais assistem a vida de toda a população. Visíveis progressos foram alcançados nas relações entre o Norte e o Sul da Coréia.
DESAFIOS
Muitos são os desafios, mas o país os enfrenta de cabeça erguida e confiança no futuro.
Tudo isso é um grande mérito do povo coreano e de seus dirigentes, em especial o camarada Kim Jong Il, que há muitos anos tem suportado o peso maior das responsabilidades de direção. Mas em todo esse feliz desenvolvimento da vida na Coréia pode-se ver também a riquíssima herança deixada pelo grande Líder Kim II Sung, uma das mais luminosas figuras do século XX.
INDEPENDÊNCIA
Levantando bem alto a bandeira da independência, da consciência e do espírito inovador, Kim II Sung preparou a Coréia para estar à altura de todos os desafios que se lhe apresentassem.
Lembramo-nos como nos impressionava vivamente uma característica que considerávamos muito particular do grande Líder. Quando, a partir de 1954, os dirigentes soviéticos iniciaram o seu afastamento dos princípios revolucionários, subestimando o trabalho ideológico e enveredando por um economicismo que acabaria por restaurar o capitalismo, a maioria dos revolucionários no mundo tenderam para um entre dois caminhos equivocados: ou aceitar passivamente os erros dos soviéticos, ou se deixar levar pela irritação e pelo sectarismo contra eles, inclusive erigindo-os em seu inimigo principal. Essa não foi de forma alguma a atitude do grande Líder. Ele manteve-se firme em seus princípios – inclusive, com o concurso de Kim Jong II e do Partido do Trabalho da Coréia, aperfeiçoando-os cada vez mais – e em seu apreço pela obra dos antecessores então atacados pelos dirigentes soviéticos, e ao mesmo tempo se empenhou em mobilizar para a causa do proletariado mundial tanto o que esses dirigentes ainda pudessem contribuir, como a colaboração dos que se deixavam irritar por eles. Uma das primeiras coisas que conheci da Coréia foi uma publicação sobre o Museu da Amizade, onde apareciam lado a lado presentes enviados por José Stalin e por outros que infelizmente não o tinham em boa conta. Foi algo que nos emocionou profundamente, porque consideramos aquela uma grande demonstração de sabedoria, dignidade, altivez e coragem.
Hoje percebo que essa postura do grande Líder era expressão sobretudo do seu espírito independente e de sua elevada consciência. Só é verdadeiramente independente quem desenvolve no grau necessário a sua consciência. E quem é independente não só pensa com a própria cabeça, como também não transfere para os outros a responsabilidade de pensar e agir segundo convicções que são as suas, mas não ainda a dos outros. Por isso, o grande Kim II Sung não se irritava com os erros alheios. Ele fazia a sua parte, e se empenhava para que os demais fizessem o melhor que pudessem a deles.
VITÓRIA DO POVO
Dessa forma, valorando corretamente a consciência e a independência, Kim II Sung aportou uma contribuição inestimável não apenas ao povo coreano mas a toda a Humanidade. Ele foi capaz de conduzir seu povo à vitória contra as forças militares e econômicas mais poderosas do planeta. Poucos anos após ter derrotado o selvagem agressor japonês e fundado a RPD da Coréia, ele fez o exército norte-americano, apoiado por vários outros poderosos exércitos agressores, conhecer pela primeira vez na História o sabor da derrota. Em pouco tempo, a enorme e criminosa devastação promovida pelos agressores deu lugar a uma nova Coréia, mais bela, moderna, desenvolvida, social e culturalmente avançada, ciclópico trabalho em que se destacou o gênio do nosso camarada Kim Jong Il.
CONSTRUÇÃO DA SOCIEDADE
Em um momento crítico da História do Socialismo, quando a clareza cedeu lugar à confusão, Kim II Sung, o PTC e a Coréia sustentaram serenos e altivos a bandeira do progresso social, estendendo a mão a todos que no mundo enfrentavam difíceis condições de luta. Por isso, outro grande revolucionário dessa época, o companheiro Ernesto Che Guevara, tinha o grande Líder Kim II Sung em altíssima conta. Como decorrência natural da Idéia Zuche, da justa valoração da independência e da consciência, os camaradas Kim II Sung e Kim Jong II formularam pela primeira vez, de forma clara, explícita e programática, o princípio de que a luta ideológica é o principal aspecto de toda a transição do socialismo para o comunismo. Sem dúvida, essa luta tem de ser travada a cada momento nos marcos colocados pelo grau de desenvolvimento material da sociedade, mas sem colocá-la no centro de toda a atividade revolucionária é impossível levar avante a construção material da nova sociedade. Esta foi sem dúvida a mais importante contribuição teórica à construção do socialismo desde as aportadas por Lenin e Stalin. Ela era a pedra de toque que faltava ao arsenal teórico da revolução. Foi por não terem sido capazes de assimilar esse princípio essencial que os dirigentes soviéticos renegaram a parte mais nobre do seu glorioso passado e acabaram abrindo espaço para a contra-revolução.
Firmemente ancorada na Idéia Zuche, a Coréia de Kim II Sung não se abalou quando a contra-revolução fez seu estrago no Leste Europeu. Pelo contrário, ela foi a trincheira segura em que centenas de partidos revolucionários e antiimperialistas de todo o mundo, entre os quais o MR8, uniram forças para a heróica resistência e a já corrente contra-ofensiva.
É imensa a dívida de toda a Humanidade para com esse gigante filho do povo coreano, o grande Líder Kim II Sung. Parabenizamos efusivamente a Coréia, o seu povo, o seu Partido do Trabalho, e de maneira muito especial o camarada Kim Jong II pela forma dedicada e reverente como mantêm cada vez mais alto o seu nome, a sua vida e a sua obra.
Que brilhe para sempre no firmamento da Coréia e de toda a Humanidade a estrela radiosa do grande Líder Kim II Sung!