Fazem 90 anos quando a Coreia
estava sob a ocupação militar do Japão. Kim Il Sung (1912-1994), eterno
Presidente da República Popular Democrática da Coreia, que arduamente havia
empreendido a luta pela liberdade e independência do país, no distrito de
Huadian na província de Jilin no noroeste da China, incorporando aos
revolucionários da nova geração, fundou em 19 de outubro de 1926 a União para
Derrotar o Imperialismo (UDI).
Na reunião de fundação
efetuada em uma humilde casa, ele fez um discurso com o título “Derrotemos o
Imperialismo”.
Em suas memorias “No
Transcurso do Século” dissera: “Foi tarefa imediata da UDI derrotar o
imperialismo japonês e conquistar a libertação e a independência da Coreia, e
seu objetivo final residia na construção do socialismo e do comunismo aqui, e a
longo prazo, destruir todos os imperialismos e realizar o comunismo em todo o
mundo.
Sim, é assombroso que ainda em
sua juventude ele tenha tomado a via da luta revolucionária pela salvação do
país e do povo. Não há celebridade nem herói como ele em que numa idade tão
jovem declarou decididamente que eliminaria todos os imperialismos da Terra.
A fundação da UDI constituiu
um evento histórico que anunciava a nova etapa do movimento de libertação
nacional, a luta anti-imperialista, da Coreia. Com a fundação da UDI, a
revolução coreana teve esclarecida sua meta de luta e estratégia e deu seu
primeiro passo significativo na prolongada e sagrada luta pela realização da
causa anti-imperialista.
A revolução coreana assim
lançada sempre se saiu vitoriosa no enfrentamento de 90 anos contra o
imperialismo.
Sob a direção de Kim Il Sung
os revolucionários coreanos lutaram durante 20 anos no processo que ficou
conhecido como Luta Revolucionária Antijaponesa, e realizaram a 15 de agosto de
1945 a causa histórica da libertação do país. Posteriormente, o exército e o
povo da Coreia, na guerra coreana dos anos 1950, pela primeira vez na história,
derrotaram os Estados Unidos, este último que desencadeou o conflito e que se
gabava da “supremacia mundial”, e assim defenderam a soberania e dignidade
nacionais. Também no pós-guerra, a RPDC desbaratou as intermináveis provocações
militares dos Estados Unidos que posteriormente seriam denominadas como o
incidente do barco “Povo”, que era da espionagem estadunidense, do avião espião
de grande porte “EC-121” dos anos de 1960, o de Panmunjon da década de 1970,
etc.
A RPD da Coreia ajudou
ativamente a luta anti-imperialista de vários países e contribuiu
consideravelmente à realização desta causa em conjunto do mundo. Ofereceu ativa
assistência política e militar à luta de Cuba, Vietnã e outros países
socialistas contra a agressão dos Estados Unidos como acontecera na "Crise
do Caribe" e no "Incidente do Golfo de Tonkin" e ajudou nos
campos materiais e espirituais na luta anti-imperialista e de libertação
nacional de muitos países africanos. Desempenhou o papel de protagonista e
ativo para conseguir com o que o Movimento Não-alinhado acatasse fielmente ao
ideal do anti-imperialismo e da independência.
O ideal da União para Derrotar
o Imperialismo proposto por Kim Il Sung foi herdado ao pé da letra por Kim Jong
Il (1942-2011), eterno presidente do Comitê de Defesa Nacional da RPDC.
No final do século passado
quando vários países socialistas, rendidos ante o compromisso e a ofensiva de
estrangulamento dos imperialistas, renunciaram ao princípio do socialismo e da
luta anti-imperialista, a RPD da Coreia manteve erguida sem vacilar a bandeira
da luta anti-imperialista. Nos países que se abstiveram de tal luta, que por
fim o socialismo entrou em colapso, ocasião em que as forças aliadas
imperialistas encabeçadas pelos Estados Unidos apertaram o cerco contra a RPD
da Coreia a fim de suprimi-la, quando Kim Jong Il expôs ante os militares e
civis um sério problema que era de ou de se tornarem escravos do imperialismo
ou soldados independentes em defesa do socialismo, hasteando a bandeira do
Songun (prioridade dos assuntos militares) impregnada de um firme espírito
anti-imperialista e de independência.
Com uma vontade extremamente
rígida contra o imperialismo e a irrevogável política do Songun, Kim Jong Il defendeu
firmemente a soberania e dignidade nacionais e o socialismo, e converteu o país
em uma invencível potência política e militar que ninguém se atreve a tocar, e
no inexpugnável baluarte anti-imperialista e da independência.
A causa anti-imperialista iniciada
pela UDI hoje é levada adiante com êxito por Kim Jong Un, Dirigente Máximo da
República Popular Democrática da Coreia.
Este proclamou marchar na via
da independência, do Songun e do socialismo, como estratégia de eterna duração
da República Popular Democrática da Coreia e diante das maquinações draconianas
de provocação de guerra nuclear dos Estados Unidos, apresentou uma linha de
levar a cabo conjuntamente a construção econômica e a das forças armadas
nucleares e fortalecer a força militar no conjunto do país, incluindo a
capacidade de dissuasão nuclear, em todos os seus aspectos. A bomba atômica e
os mísseis de índole agressiva dos Estados Unidos respondemos a altura, a suas
provocações com uma resposta imediata e a sua guerra agressiva com uma justa e
grande guerra de reunificação nacional, declarou Kim Jong Um, rechaçando
categoricamente a linha dos Estados Unidos e de seus seguidores. Não somente
não nos esquecemos nunca da agressão, da coação e da arbitrariedade dos
imperialistas, como também estamos firmemente decididos a aproveitar a guerra
que os EUA se atreve a desencadear na Península Coreana como uma ocasião para
"botar pelos ares" todo seu território, a origem de todo o mal deste
mundo e o reduto do imperialismo, do qual causa pavor ao império e seus
lacaios.
O apelo "Derrotemos o
Imperialismo", lançado há 90 anos, junto com o nascimento da União para
Derrotar o Imperialismo, aproxima a extinção dos Estados Unidos.