quarta-feira, 5 de outubro de 2016

RPDC, domadora dos Estados Unidos

 

Dá tombos o grande império estadunidense que se mostrava arrogante como se houvesse estabelecido no planeta sua monarquia absolutista sustentada pela superioridade das armas nucleares.

É então que a nova potência nuclear que surgiu fraturou o “clube nuclear” dos Estados Unidos.

Por que a RPD da Coreia possui a bomba atômica?
A Coreia não é um país grande tanto em sua extensão territorial como no número da população. Nos cinco milênios de sua história não lançou nenhuma flecha contra outros países. Pois bem, por que a República Popular Democrática da Coreia possui a bomba atômica? Para responder a esta peRgunta, creio que é necessário falar, antes de tudo, dos Estados Unidos, que é o primeiro país nuclear e o maior possuidor de bombas atômicas do mundo.

Em vésperas do término da Segunda Guerra Mundial Truman, o então presidente estadunidense, que pode ter em sua mão a bomba atómica, disse: “De agora em diante o mundo está colocado sob o controle dos Estados Unidos da América”. Em seguida sobre Hiroshima e Nagasaki no Japão se lançaram sucessivamente as bombas atômicas, causando pavor no mundo.

Os Estados Unidos que havia se apoderado dessa terrível arma, se fez “imperador” do mundo e, intimidando com essa arma a muitos países, atentou cruelmente contra a soberania e a dignidade destes.

Deles o país que se viu mais ameaçado é precisamente a República Popular Democrática da Coreia.

Durante a guerra coreana (1950-1953) que os Estados Unidos haviam desencadeado com o objetivo de ocupar toda a Coreia e estender seu trampolim para agredir o continente euroasiático, seu presidente Truman e outras autoridades vociferaram que não renunciariam do uso da bomba atômica na Coreia. Realmente o Pentágono elaborou um plano de soltar de 30 a 50 bombas atômicas na região setentrional da Coreia.

Também depois do cessar fogo, continuou a chantagem atômica do império contra a RPD da Coreia. Introduziu grande quantidade de equipamentos e armas nucleares na Coreia do Sul, convertendo-a no maio arsenal de bombas atômicas e a mais avançada do extremo oriente. Todos os anos realizam-se aqui frenéticas simulações de guerra nuclear como “Team Spirit”, “Ulji Focus Lens”, “Key Resolve” e “Foal Eagle”. Ainda proclamou oficialmente a RPDC como o objeto do ataque antecipado com bomba atômica.

Daí que a RPD da Coreia, para fins de autodefesa, optara pela possessão da bomba atômica e o fortalecimento de sua capacidade de dissuasão nuclear.

O país asiático que com a perspectiva de pôr fim à ameaça com bombas atômicas da América do Norte que continua há séculos, deteve a bomba atômica com a finalidade de defender firmemente sua soberania e direito à existência da agravante intimidação e chantagem nuclear do império e garantir eternamente a paz da Península Coreana e a segurança da região, e também realizou o teste da bomba de hidrogênio, fazendo-se uma das seis potências nucleares do mundo.

“Pilão de Ferro” e “material a ser processado”
Os Estados Unidos, que ameaçava com bombas atômicas a República Popular Democrática da Coreia, ao revés, se atemoriza diante das bombas atômicas e dos mísseis deste país. Esta é a atualidade. É que o “pilono de ferro” de Kim Jong Un, à vontade, dá golpes ao “material a ser processado” de B. Obama.

A foto em que se via a reunião de operações de emergência relacionada com o cumprimento da tarefa de golpe de fogo da força estratégica do Exército Popular da Coreia (EPC), publicada diante do mundo a março de 2013, quando os EUA colocavam a Península Coreana no limiar de uma guerra nuclear, surpreendeu os políticos estadunidenses. As quatro linhas compridas que destacam as esferas de golpe às bases militares estadunidenses de Guam e Havaí e até ao território estadunidense traçadas no mapa das operações que se viam na foto estremeceram ao império que cacarejava um ataque antecipado com bombas atômicas.

As sucessivas demonstrações nos últimos anos de vários componentes da poderosa capacidade de dissuasão nuclear da RPDC: o lançamento do foguete de teste balístico de grosso calibre, o teste em ambiente simulado da reentrada do foguete balístico na atmosfera, a prova estática da reação do motor de grande potência do foguete com combustível sólido e da separação de suas etapas, o lançamento do teste do foguete balístico terra-terra de alcance intermediário “Hwasong-10”, exercícios de lançamento de foguetes balísticos das forças estratégicas do EPC, etc., causaram aos Estados Unidos um encolhimento e uma humilhação jamais experimentadas até então.

Em março deste ano quando os Estados Unidos outra vez realizavam na Coreia do Sul uma simulação de guerra nuclear, Kim Jong Un orientou a produção das armas nucleares. Vendo reduzidas e iluminadas ogivas nucleares feitas no país, declarou que o direito ao golpe antecipado com armas nucleares não era de modo algum monopólio dos Estados Unidos e que se o império se atrever a atentar com suas bombas atômicas contra a soberania nacional e o direito à existência, a RPDC seria o primeiro a golpeá-lo sem vacilação com os mesmos meios.

No acontecimento se agitaram os meios de comunicação do mundo e os jornalistas e especialistas de vários países comentaram: “A bomba atômica aprimorada, com uns 60 centímetros de diâmetro e de 200 a 300 quilos que demonstrou a RPDC, é possível de ser carregada num corpo de irrupção”, “Se constatou que RPDC iniciou a fabricação de bombas atômicas pequenas de nível mais elevado do mundo”, “a bomba de hidrogênio da RPDC é a tecnologia de ponta explorada a sua própria maneira e não à estadunidense nem à russa, “basta uma só para reduzir a cinzas as grandes cidades dos Estados Unidos, como Nova Iorque ou Washington, por exemplo”, “O que exerce influência no noroeste da Ásia é a capacidade dissuasiva da República Popular Democrática da Coreia e não os Estados Unidos”, “A RPDC alertou ao império para que não durma com tranquilidade”...

Dadas estas condições, o que os Estados Unidos farão? Aplicar sanções? Já fez o quanto queria. Fazer a guerra? É possível que isto o leve à extinção.

Um investigador superior do Instituto Cato dos Estados Unidos, que foi assistente especial de Reagan, ex-presidente estadunidense, em seu artigo de colaboração intitulado “Não basta somente as sanções para deter a RPDC”, escreveu: “O que os Estados Unidos devem optar é apenas negociar com a República Popular Democrática da Coreia e retirar suas tropas da região noroeste da Ásia. Envolver-se na guerra nesta região não lhe traria qualquer benefício.

É provável que os políticos estadunidenses acostumados a praticar a coação e arbitrariedade lhes seja difícil aceitar o conselho do autor porque, para estes, parece que se desonram frente ao mundo, mas compreenderão gradualmente que faze-lo é viável e inteligente.

Mironov, jornalista russo disse: “De veras, a possessão da bomba atômica por parte da RPD da Coreia constitui um grande mérito em domar os Estados Unidos, este que pratica todo o tipo de arbitrariedades”.