A Península Coreana, uma das regiões do mundo onde mais ocorrem tensões de guerra, foi posta à beira de uma guerra nuclear. São os USA, com sua deplorável intimidação com armas nucleares contra a República Popular Democrática da Coreia, quem empurrou a Península Coreana à beira de uma guerra nuclear.
Em dezembro do ano passado, a Coreia lançou o segundo satélite artificial Kwangmyongsong-3, algo que foi muito justo, aproveitando o direito internacional sobre o uso pacífico do espaço. Uma instituição hostil dos USA, país hostil, reconheceu oficialmente o êxito da Coreia no lançamento do satélite.
Porém, os USA, qualificando persistentemente o lançamento do satélite coreano como um “lançamento de mísseis balísticos”, como um “grave atentando contra a paz a segurança do mundo”, instigou o Conselho de Segurança da ONU a fabricar uma “resolução sobre sanções”. O intolerável é que é a Coreia o único país do mundo que é objeto de “sanções” por haver lançado um satélite.
A RPD da Coreia nunca baixou sua cabeça aos USA e seus aliados por se atreverem a ilegalizar o legítimo direito de um Estado soberano de lançar seus satélites artificiais, e realizou seu terceiro teste nuclear subterrâneo, que foi um justo ato para defender sua soberania nacional das hostilidades, das ameaças nucleares abertas feitas pelos USA (que duram há décadas), e para preservar a paz na Península Coreana.
Apesar disso, os USA, instigando outra vez o Conselho de Segurança da ONU, fabricou outra “resolução sobre sanções”, com o intuito de sabotar todas as atividades exteriores da Coreia, de não lhe permitir nenhuma transação financeira. O pretexto que usam os USA para aplicarem as “sanções” foi que “a Coreia do Norte atentou contra o tratado de não-proliferação de armas nucleares, contra a paz e a segurança mundial”. Isso, porém, carece de lógica. Um comentarista estadunidense mostrou que as armas nucleares de Israel e outros países, ainda que contradigam abertamente o “Tratado de Não-Proliferação de Armas Nuclares”, não foram submetidas a questionamento por parte dos USA e que, “somente a Coreia está submetida às sanções.”
Com efeito, não há país no mundo como a Coreia, que se vê ameaçada por armas nucleares há tanto tempo e de maneira mais cruel. Pois bem, de onde vem a intimidação com armas nuclares?
Um especialista inglês em assuntos internacionais, em sua obra intitulada “A política patife dos USA e a falácia do problema coreano pela imprensa ocidental”, deixou claro que a intimidação com armas nucleares pela Coreia vem de somente um lugar: os USA. “Porém – continuou ele – os governos ocidentais, assim como a imprensa controlada pelos mesmos, tergiversam sobre a verdade. Todas as notícias e informações que transmitem se concentram em mostrar a República Popular Democrática da Coreia como ‘provocadora’ e responsável por originar as ‘ameaças com armas nucleares’, e os USA como um ‘país justiceiro’ que propaga a paz.”
Vencido pela coação e pela arbitrariedade deste “país justiceiro”, o Conselho de Segurança da ONU, supostamente responsável pela “paz e segurança mundiais”, perdeu totalmente o bom-senso e se mostrou submisso ao tal “país justiceiro”, criando condições objetivas para que estalasse uma nova guerra na Península Coreana. Não é em virtude do tamanho do território e da superioridade da força militar norte-americana que a injustiça se converte em justiça. Não é pelo fato de as resoluções do CS da ONU serem feitas por grandes potências que elas se tornam justas. Quanto à resolução do Conselho de Segurança da ONU, caso a igualdade seja perdida, não só são feitas injustiças como crimes internacionais são cometidos.
A aplicação das “sanções” contra a Coreia, sob pretexto do lançamento do satélite com fins pacíficos e do teste nuclear com fins de autodefesa é, como se vê, a violação flagrante do direito à independência de um país soberano, uma violação de sua dignidade e um ataque contra os direitos internacionais. As contramedidas da RPD da Coreia são plenamente justas, e merecem elogios de todo o mundo.
Como todos sabem, os USA definiram a região Ásia-Pacífico como o centro estratégico de sua dominação do mundo, e agora põe a Coreia em sua mira. Os USA agravaram de maneira intencional as tensões na Península Coreana, introduzindo na Coreia do sul grandes quantidades de forças armadas, e fazendo sucessivos exercícios militares conjuntos como “Key Resolve”, “Foal Eagle” e outros similares. Mobilizaram submarinos, porta-aviões, bombardeiros e revelou abertamente sua intenção de atacar a Coreia com armas nucleares. Trata-se de algo perigosíssimo, que pôs a Península Coreana à beira de uma guerra nuclear. Contudo, os USA não puderam alcançar seu objetivo.
Um ditado dizia que uma nação que aprecia a justiça e luta por defendê-la será sempre próspera.
Assim é o povo coreano, que em nenhuma vez abriu mão da justiça e nunca se rendeu à injustiça. Para defender a justiça, ao contrário, sempre fortalecer seu poder de dissuasão militar. A capacidade de dissuasão nuclear da Coreia é um meio de defesa daquela que se levantou ante a hostilidade e a intimidação das armas nucleares dos USA, assim como um grande meio para defender a soberania nacional e preservar a paz.
Não é casual que um especialista inglês em assuntos internacionais tenha dito que os USA praticam uma política de país agressor, e que sejam os que mais atentam contra a paz mundial. Disse ele: “As armas nucleares da Coreia são os únicos meios para impedir os USA de agredir outros países. A Coreia e suas armas nucleares servem de garantia e meio para o enfrentamento contra os USA e para preservar a paz mundial”.
No atual momento, o Exército e o povo da Coreia se apoiam nesta poderosa capacidade dissuasiva nuclear para o enfrentamento contra os Estados Unidos. Possuem firme determinação e vontade de varrer os USA do mapa, origem de todos os males deste mundo.
Os coreanos declaram que, caso estoure outra guerra no país, demonstrarão que a injustiça é algo provisório e uma chama que se pode apagar. A justiça, porém é algo perpétuo e que queima ardentemente.
Todos os povos amantes da justiça e do progresso do mundo estão ao lado do povo coreano, que os USA e suas coações e arbitrariedades, contra seus lacaios e em defesa da justiça e da soberania.
A vitória pertence à justiça, ao povo coreano.
A justiça triunfará sem dúvidas.