domingo, 24 de dezembro de 2017
Centenário de Kim Jong Suk
Neste dia 24 de dezembro de 2017, completa-se o centenário do nascimento da Heroína antijaponesa Kim Jong Suk. Por isso os coreanos evocam com grande emoção a vida brilhante desta que foi a companheira mais íntima, a combatente mais fiel ao Líder Kim Il Sung e uma grande revolucionária.
Kim Jong Suk deu tudo de si pela saúde e segurança pessoal do Presidente Kim Il Sung, fundador da Coreia socialista e promotor da causa pela independência no mundo. Quando o país estava sob a ocupação militar japonesa, incorporou-se à luta revolucionária dirigida por Kim Il Sung e, vendo nele o destino do país e o Sol da nação, considerou que defendê-lo a custo de sua própria vida era sua nobre missão que deveria assumir ante o país e o povo.
Em fins de junho de 1940, uma unidade guerrilheira, liderada por Kim Il Sung, cruzava o rio do vale de Dashahe, quando uma tropa militar japonesa abriu fogo contra os guerrilheiros de um morro acima. Na situação, Kim Il Sung ordenou aos guerrilheiros que contra-atacassem. Ao ver que as tropas japonesas apontavam seus fuzis para Kim Il Sung, foi a direção a ele e protegendo-o com seu próprio corpo, disparando contra os japoneses. Não somente neste combate, como em outros, como no assalto à cidade de Fuson (agosto de 1936) e na batalha de Hongqihe (março de 1940), arriscou sua própria vida para garantir a segurança pessoal de Kim Il Sung. Durante o período da luta armada, esteve encarregada pessoalmente de cuidar da segurança pessoal de Kim Il Sung.
Fez tudo para defender e aplicar ao pé da letra a ideologia e a linha política de Kim Il Sung. No período da Luta Armada Antijaponesa, certa vez, no acampamento secreto do monte Chongbong, ao saber que o líder local caluniava a ideologia e a linha política de Kim Il Sung, recusando-se a aplicá-las, Kim Jong Suk criticou-o sem vacilações.
Cumpria bens quaisquer tarefas dadas por Kim Il Sung, contribuindo para materializar seu pensamento. No outono de 1939, recebeu a ordem de Kim Il Sung para confeccionar o quanto antes centenas de uniformes militares. E, ainda que estivesse em condições em que não havia instrumentos para confeccioná-los, contou com a colaboração de outros companheiros e cumpriu a ordem no tempo dado, através de titânicos esforços.
Anteriormente a tal caso, no verão de 1937, Kim Jong Suk, que às ordens de Kim Il Sung realizava atividades clandestinas na aldeia de Taoquanli, teve que se deslocar a outro lugar para realizar semelhante trabalho. Em tal situação, estava muito débil de saúde pois havia saído há pouco da prisão. Seus companheiros opinaram que ela deveria partir depois de se recuperar e, enquanto isso, indicar outra pessoa para fazer o trabalho em seu lugar. Em resposta a seus companheiros, disse que não cumprir as ordens feitas pelo Comandante Kim Il Sung não era a atitude de um verdadeiro soldado revolucionário que dá tudo de si para o povo, e mesmo debilitada de saúde foi realizar o trabalho clandestino na outra aldeia.
Kim Jong Suk foi uma autêntica patriota. Nascida em uma família patriótica quando o país estava sob a ocupação militar do imperialismo japonês, testemunhou desde sua infância a tristeza de uma pessoa sem país. A partir dos seus dez anos de idade, participou na luta sagrada para libertar o país.
Em meio à luta clandestina e nas atividades das zonas guerrilheiras, cresceu como fervorosa combatente, e em setembro de 1935, ingressou no Exército Popular Revolucionário da Coreia para combater de armas na mão durante dez anos, até quando o país foi libertado em 15 de agosto de 1945.
Nos dias da encarniçada luta antijaponesa, teve heroicos méritos em numerosos combates, por meio de uma incomparável coragem e bravura, e também nas situações de contraofensiva lançadas pelo Exército Popular Revolucionário.
Kim Jong Suk foi uma competente comandante que, com seu exemplo prático, formou seus subordinados como amantes do país e do povo, de inquebrantável convicção. Nos períodos de estudo político-militar, ensinou a seus subordinados os princípios básicos e a necessidade da Revolução, assim como as estratégias e táticas militares e de tiro. Na época em que se realizavam as preparações finais para a libertação da pátria, formou-se como paraquedista, estimulando os guerrilheiros a assimilarem os métodos do combate moderno.
No período pós-libertação, teve também grandes méritos na construção de um novo país. Visitou vários locais do país: a obra de transposição do rio Pothong na cidade de Pyongyang, metalúrgicas em reabilitação e construção, fábricas têxteis, ferrovias em construção, aldeias pesqueiras e a obra de construção da Universidade Kim Il Sung, primeiro centro de educação superior do país. Nos quatro anos desde a libertação do país até seu falecimento, visitou centenas de unidades do Exército Popular em mais de setecentas ocasiões. Deu atenção especial à construção do Exército; visitou a Escola de Pyongyang, de oficiais, unidades de infantaria, de tanques e aviações, trazendo grandes contribuições para a reorganização do Exército Popular Revolucionária da Coreia como exército regular, assentando sólidas bases militares para a construção de um novo país.
Em 9 de setembro de 1948, foi fundada a República Popular Democrática da Coreia que Kim Jong Suk sempre desejou. Os valiosos aportes de Kim Jong Suk para a libertação do país e a construção socialista brilharão eternamente na história da República Popular Democrática da Coreia.