O Conselho de Segurança da ONU aprovou a “resolução de sanção” contra a República Popular Democrática da Coreia acusando o teste da explosão de ogiva nuclear realizado em setembro.
O Porta-voz do MINREX da RPDC publicou no dia 1º de dezembro uma declaração que a condena e a rechaça fortemente como um ato de abuso de poder e de violação à soberania perpetrado pelo Conselho de Segurança da ONU, que ao ser controlado pelos Estados Unidos negou o direito de autodefesa da RPDC.
O documento destaca que o último teste de explosão de ogiva nuclear da RPDC faz parte das contramedidas reais frente as ameaças nucleares e a campanha de sanção das forças hostis como os EUA, que questionam perversamente a execução do direito de autodefesa do nosso Estado, e uma manifestação da firme vontade do nosso exército e povo que estão dispostos a contra-atacar os inimigos caso estes os provoquem.
Até agora, muitos países, inclusive os países permanentes do Conselho de Segurança da ONU, realizam em milhares de ocasiões testes nucleares e lançamentos de foguetes, mas o Conselho de Segurança nunca os proibiu, enfatiza o documento e continua:
É um grande equívoco se Obama e seus lacaios pensam que mediante as sanções e o esmagamento possam obrigar a RPDC abandonar a linha de armamento nuclear ou manchar sua posição de potência nuclear.
Não faremos nenhum acordo com eles, mas avançaremos com passos mais firmes pelo justo caminho optado por nós.
A adoção desta “resolução de sanção”, que nega nossa soberania e direito a sobreviver e a se desenvolver, causará nossa contramedida autodefensiva mais forte.
A sanção produzirá somente o agravamento da tensão.
Se a situação da Península Coreana e seus contornos se dirigir para um estado incontrolável, sua responsabilidade recairá sob os EUA, autor da fabricação da “resolução de sanção”.
KCNA (Korean Central News Agency)