Em
Pyongyang, capital da República Popular Democrática da Coreia, em
um dos lados do rio Taedong, pode se ver uma estrutura parecida com
uma tocha. Se trata da coisa sobre a torre de pedra, parte integrante
do monumento a ideia Juche, símbolo da grandeza e da eternidade da
mesma ideia do presidente Kim Il Sung, fundados da Coreia socialista,
inaugurada em abril de 1982, ano de seu septuagésimo aniversario.
O
monumento faz parte de um conjunto com três esculturas principais
que representam os operários, os camponeses e os intelectuais (na
frente da torre), uma série de esculturas secundárias e mirantes (em
ambos os lados da torre) e duas grandes fontes (no meio do rio), etc.
A
altura do conjunto da base e a torre, feitos em granito branco, é de
150 metros. A base tem gravada em relevo 70 kimilsungias e a mesma
quantidade em magnólias, quantidade que significa que o monumento
foi erguido em homenagem ao aniversario de 70 anos de Kim il Sung,
nas paredes de ambos os lados, grandes cestos de flores e na parte de
traz, em forma de semicírculo, com 250 pedras raras planas doadas
por chefes de estado, personalidades dos círculos político e social
e os adeptos da ideia Juche de 82 países.
Na
frente e atrás do obelisco estão gravadas em relevo a palavra
“Juche” em coreano. A tocha tem 20 metros de altura e é feita de
vidro vermelho.
Diante
do obelisco tem um grupo de esculturas com o martelo, a foice e o
pincel que representam respectivamente os operários, os camponeses e
a intelectualidade
As
esculturas subtematicas de ambos os lados da torre descrevem os
êxitos que o povo coreano logro aplicando a ideia Juche sob a
direção de Kim Il Sung. As figuras do metalúrgico com o
radiotelefone, o mineiro com perfurador e a tecelã com um tecido
estampado nas mãos, mostram a transformação da Coreia, de um
atrasado país agrícola colonial, em um poderoso país industrial
socialista. Há também grupos esculturais que mostram a atualidade
da Coreia socialista, que tem assistência médica e ensino
obrigatório de 11 anos, publico e gratuito.
O grupo
escultórico que descreve a potente e independente força de defesa
nacional preparada com o fortalecimento do poderio militar, e outros
subtematicos descrevem vividamente, de maneira artística, a grande
vitória da ideia Juche.
A
combinação de fontes grandes e pequenas realçam mais o caráter
figurativo da obra. Duas grandes fontes colocadas simetricamente no
meio do rio com o obelisco no centro, elevam a água a 150 metros de
altura.
Os
jatos d'água que caem, a neblina e o arco-íris que aparecem, bem
harmonizados, mostram uma vista espetacular. Também as fontes
colocadas diante dos grupos escultóricos subtematicos surtem jatos
de forma singular, os quais harmonizam bem com os componentes do
monumento.
O
contorno do monumento, coberto de árvores, arbustos floríferos e
plantas decorativas, é um grande jardim. Os dois mirantes realçam
mais a beleza artística do monumento.
Se já
é bela a visão do monumento de dia, a noite é ainda mais, com a
tocha acesa, as letras iluminadas com a luz branca dos refletores e
candelabros acendidos de diversas formas nos arredores do monumento,
os quais translúcidos na água, dão impressões de serem estrelas
caídas do céu.
O dia
do aniversario de Kim Il Sung e outras festas nacionais são feitas
na praça do monumento, encerradas com um show pirotécnico fazendo
maravilhosa a vista noturna do monumento.
O
monumento é visitado por muitas pessoas. Até 2010 o fizeram mais de
2 milhões de coreanos dentro e fora do país e estrangeiros.
Em
setembro de 2011, Megawati Sukarnoputri, ex-presidenta da Indonésia
e presidenta geral do partido democrático pela luta da Indonésia,
depois de visitar o monumento, escreveu no livro de impressões:
“o
monumento a ideia Juche és uma magnífica criação monumental… o
espírito Juche sempre flamejará como a tocha inextinguível!”