Pyongyang, 15 de Junho ACNC
Pelo motivo do 15° aniversario da cúpula Norte-Sul celebrada pela primeira vez na história da divisão nacional e da publicação da declaração conjunta de 15 de junho, o governo da República Popular Democrática da Coreia publicou no dia 15 uma declaração.
A nota assinala que o dirigente Kim Jong Il preparou a Cúpula Norte-Sul em Pyongyang, em acato ao nobre propósito do presidente Kim Il Sung que dedicou toda a vida pela reunificação da pátria, aprovou e publicou a Declaração Conjunta de 15 de Junho, o qual foi um acontecimento histórico que traçou uma mudança transcendental na melhora das relações entre ambas partes da Coreia e no cumprimento da causa da reunificação da pátria.
A publicação da Declaração Conjunta de 15 de Junho permitiu a ambas partes da Coreia percorrer uma nova era para eliminar a desconfiança e a confrontação que perdurou por mais de meio e dirigindo-se a reconciliação, a unidade e a reunificação com as forças unidas nacionais, salienta e continua:
Se as relações inter-coreanas tivessem marchado ininterruptamente de acordo com a Declaração Conjunta de 15 de Junho, seriam alcançados relevantes mudanças e êxitos na solução do problema de reunificação, anseio nacional.
Mas, devido as manobras do bando conservador sul-coreano de Lee Myung Bak, que negou totalmente as declarações conjuntas Norte-Sul, as relações inter-coreanas retrocederam a era da confrontação do passado e se encontram hoje num dilema sem saída.
Com a vontade de salvar as relações inter-coreanas em grave crise e abrir um ponto de virada no caminho da reconciliação e da unidade nacional, o governo da RPDC esclarece sob autorização as seguintes posições:
1. Devem ter a firme posição de resolver o problema das relações Norte-Sul e a reunificação do país de forma independente com as forças unidas nacionais.
Isto é o espírito fundamental da Declaração Conjunta de 15 de Junho.
Ambas as partes coreanas devem resolver com forte espírito nacional e conforme os interesses e aspirações nacionais todos os problemas que se apresentam na melhora das relações inter-coreanas e na solução do problema da reunificação.
As autoridades sul-coreanas não devem recorrer a “cooperação internacional”, que entrega as forças estrangeiras o problema nacional e prejudica a parte compatriota sob o amparo das forças estrangeiras, mas resolver o problema das relações inter-coreanas e da reunificação sob o ideal “entre nós, compatriotas”.
2. Não devem perseguir a “unificação mediante a fusão de regimes” que causa a desconfiança entre ambas as partes.
Dado que no Norte e no Sul existem diferentes ideais e regimes durante 70 anos, a unificação sob um único sistema não trará nada mais que a confrontação e a guerra. Na Declaração Conjunta de 15 de Junho, ambas as partes já haviam acordado fazer esforços pela reunificação reconhecendo a linha característica comum do projeto do Norte sobre o sistema federal em etapas sob a proposta da parte Sul sobre o sistema confederado.
As autoridades sul-coreanas devem conceber que a solução mais racional e realista para a reunificação é lograr a coexistência e a coo prosperidade de ambas as partes por cima das diferenças de ideológicas e de regimes.
3. Devem parar os exercícios de guerra anti-RPDC em conluio com os EUA.
Ao desenvolver incessantemente os simulacros conjuntos Key Resolve, Foal Eagle e outros exercícios bélicos anti-RPDC em conluio com os EUA, as autoridades sul-coreanas congelaram o fervor da nação pela reunificação e perderam boas oportunidades para a melhora das relações inter-coreanas.
Mas continuando tais provocações e ameaças militares, não se melhorará nunca os vínculos Norte-Sul e nem liberará a Península Coreana do perigo da guerra nuclear.
As autoridades sul-coreanas não devem entregar a vida e a segurança da nação aos invasores atuando como brigada de choque para o cumprimento da estratégia hegemônica dos EUA sobre a região da Ásia-Pacífico.
Não tem motivos para ficar inquieto pela força dissuasiva de autodefesa nacional de nossa parte que serve para defender a dignidade, a estabilidade e a paz da nação e não devem caluniá-lo nunca mais.
Devem deixar todos os exercícios militares de caráter agressivo junto com os EUA e dirigir-se a defender a paz e a estabilidade da Península Coreana com as forças unidas nacionais.
4. Devem preparar o ambiente favorável para a melhoria das relações inter-coreanas.
A calunia é um veneno que fomenta a desconfiança e a cólera entre os compatriotas e pode se estender ao choque físico e a guerra.
As autoridades sul-coreanas devem parar com todas as provocações que insultam e denigrem a RPDC, sem dizer de boca a “confiança” e a “melhora das relações bilaterais”.
Devem cancelar com audácia os aparatos jurídicos e institucionais que impedem os contatos, as visitas, o intercambio e a cooperação entre ambas as partes e criar o ambiente favorável a melhora das relações inter-coreanas.
5. Devem tomar as medidas praticas para executar as históricas declarações conjuntas Norte-Sul.
A Declaração Conjunta de 15 de Junho e a Declaração de 4 de outubro são acordos preciosos preparados na Cúpula Norte-Sul para o desenvolvimento das relações inter-coreanas e da coo prosperidade nacional e são promessas das autoridades Norte-Sul dadas ante a nação.
Se não cumprem as declarações conjuntas Norte-Sul e suspendem sua execução em favor da mudança de “poder”, não se resolverá nenhum problema nas relações inter-coreanas.
As autoridades sul-coreanas não devem dizer só com palavras que respeitam a Declaração Conjunta de 15 de Junho e a Declaração de 4 de outubro sem mostrar sua vontade com as ações praticas.
Devem ter em mente que eles mesmos estão no dilema de melhorar as relações inter-coreanas ou se enfrentar com a RPDC e sofrer com um fim trágico como seus antecessores.
É invariável nossa posição de lograr uma grande mudança nas relações Norte-Sul e abrir o amplo caminho para a reunificação independente.