quinta-feira, 21 de junho de 2012

Carta aberta ao camarada Kim Jong Un, por ocasião dos 48 anos do início das atividades do dirigente Kim Jong Il no Comitê Central do Partido


Ao estimado camarada Kim Jong Un, primeiro secretário do Partido do Trabalho da Coreia e primeiro presidente da Comissão de Defesa Nacional,

Enviamos a você, em nome do Centro de Estudos da Ideia Juche – Brasil, nossas maiores saudações. O momento que o povo coreano comemora agora é de grande importância para a construção socialista da República Popular Democrática da Coreia.

A entrada do camarada Kim Jong Il para o Partido do Trabalho da Coreia representou uma virada qualitativamente superior para a vitória do socialismo na RPD da Coreia e para o fortalecimento do PTC entre as massas. Sob a direção de Kim Jong Il, o PTC pôde cumprir como nunca seu papel de Estado-Maior da Revolução Coreana, desenvolver e enriquecer a Ideia Juche através das novas experiências da prática concreta revolucionária e rechaçar as ameaças do imperialismo norte-americano e da camarilha fantoche sul-coreana.

A direção de Kim Jong Il fez com que a Coreia socialista, mesmo pequena em seu território e com uma capacidade econômica bem menor do que a dos Estados Unidos pudesse responder de cabeça erguida às provocações do imperialismo. É conhecido até hoje o incidente de 1968, quando o Barco espião norte-americano, Pueblo, adentrou às águas da RPDC numa clara tentativa de violar a soberania da RPDC, sendo capturado por tropas do Exército Popular da Coreia. Apesar de todas as ameaças de represálias feitas pelo imperialismo, o governo coreano não andou para trás e manteve a posição de defender a soberania e a dignidade nacionais.

No decorrer dos anos 70 e 80, o camarada Kim Jong Il deu excelentes contribuições para o entendimento das transformações ocorridas nas lutas revolucionárias dos povos e no imperialismo. Rechaçou as tentativas de liquidação do Partido do Trabalho pelo oportunismo e o revisionismo e manteve as posições independentes e os princípios marxista-leninistas na construção socialista da Coreia Popular.

Quando o capitalismo era restaurado nos países que outrora foram socialistas, a Coreia Popular defendia o socialismo em meio a um sem-número de dificuldades, ameaças e sanções por parte do imperialismo e suas forças aliadas. Quando os imperialistas falavam aos quatro cantos do mundo no “fim da história” e no “fim do socialismo”, o camarada Kim Jong Il deixou claro que a queda do socialismo nesses países acontecera por conta do revisionismo, do oportunismo, e da falta de posições independentes por parte desses Partidos que se degeneraram em partidos burocráticos. 

A Coreia mostrou ao mundo que o socialismo não acabou e, ao contrário, se fortalece a cada dia que passa, dando um novo ímpeto à luta revolucionária dos povos e influenciando a luta pelo socialismo nos países semi-coloniais, submetidos ao imperialismo.

O legado do camarada Kim Jong Il viverá para sempre. É um patrimônio não só do Partido do Trabalho da Coreia e do povo coreano, mas dos comunistas e de toda a humanidade progressista do mundo.


Centro de Estudos da Ideia Juche - Brasil