Deixa consternada a comunidade internacional o cinismo
dos ianques que tentam trocar o branco pelo preto.
Há pouco, a representante
estadunidense na ONU disse que são irrealistas as negociações sobre o Convênio
de Proibição de Armas Nucleares devido a “ameaça nuclear proveniente do Norte
da Coreia”.
Ao acusar a RPDC para
justificar a decisão dos EUA de não participar do Congresso da ONU para as
negociações sobre o convênio de proibição de armas nucleares, ela disse que “quem
pode acreditar que o Norte da Coreia se porá de acordo com a proibição de armas
nucleares?” e “não se dirá que pode proteger ao povo ao proibir a possessão de
armas nucleares aos EUA e outros países, que se esforçam para defender a paz e
a segurança, e permitir a mesma dos países malvados”.
Este sofisma da sinistra
tentativa dos EUA de ocultar seu crime de ter usado a arma nuclear no mundo e
causado a corrida armamentista nuclear de alcance mundial com a ameaça e a
chantagem nucleares.
Na história do
desenvolvimento destes meios de destruição em massa, Estados Unidos e outras
potências jogaram o papel de protagonista na fabricação dos convênios
internacional para impedir a possessão de armas nucleares pelos Estados
desnuclearizados e participaram ou não nos mesmos segundo suas conveniências.
É natural que a RPDC,
convertida na potência nuclear do Oriente ante a ameaça de guerra nuclear dos
Estados Unidos que perdura há várias décadas, não participe no referido
Congresso da ONU que toma por premissa a renúncia nuclear.
Sendo caudilho da
proliferação nuclear, os EUA não vacilam em impor os desastres nucleares à
humanidade para realizar sua ambição de hegemonia mundial, infringem os
tratados internacionais sobre a redução de armas nucleares e tolera e ajuda
este desenvolvimento por seus satélites.
Agora, se escutam nos EUA,
que insistia mais do que ninguém no “mundo sem armas nucleares”, opiniões tais
como “as forças armadas nucleares dos EUA estão atrasadas em comparação com as
de outros países” e “é necessário fortalece-las para manter a posição
absolutamente vantajosa na capacidade militar”.
Os Estados Unidos
impulsionam constantemente a modernização de armas nucleares que iniciou a
administração anterior preconizando a “paz pela força” e custa um bilhão de
dólares. E advoga sem escrúpulos para cancelar os tratados de redução de armas
nucleares assinados com outra potência militar.
É ilógico e o cumulo do
cinismo que tal diabo nuclear questione as forças armadas nucleares da RPDC,
produto direto de sua chantagem nuclear.
Enquanto exista o possuidor
de armas nucleares em relações hostis com a RPDC, a segurança estatal e a paz
da Península Coreana serão defendidas somente com o fidedigno dissuasivo nuclear.
Os Estados Unidos devem
conhecer bem esta firme posição da RPDC.
Enquanto prossigam a
ameaça e a chantagem nucleares dos EUA e seus satélites, se ampliarão e se
fortalecerão sem cessar a capacidade de autodefesa nacional e a de ataque
preventivo da RPDC centradas nas forças armadas nucleares.
Da KCNA