sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Depoimentos sobre Kim Il Sung

15 de agosto marca o dia da libertação da Coreia. Há 68 anos, em 1945, o General Kim Il Sung, fundador da Coreia Socialista e eterno presidente da República Popular e Democrática da Coreia, pôs fim à ocupação militar japonesa que já durava há décadas, e realizou a causa da libertação do país. Publicamos os depoimentos de históricas figuras que puderam ver de perto os méritos do Presidente Kim Il Sung.

Kim Il Sung, em 1932, 19 anos, quando fundou
o Exército Guerrilheiro Popular Anti-Japonês
A Guerrilha de Kim Il Sung:
"A Coreia continuou, com suas próprias forças, na luta contra os opressores. Até agosto de 1945, a guerrilha atuou ativamente." - R. Malinovski, marechal soviético.

"Aproximamo-nos da cidade quando se ouviram disparos de metralhadoras e canhões. As pequenas pracinhas e estreitas ruas da cidade de Rajin (a atual Rason, uma cidade costeira ao nordeste da Coreia) estavam repletas de caminhões e vagões do inimigo. Demo-nos conta de que os guerrilheiros coreanos, bloqueando os militares japoneses que estavam em vias de retirada, não os deixavam sair da cidade. Os japoneses, cercados entre nós e os guerrilheiros, começaram a jogar suas armas e render-se. Enxergamos umas cem pessoas armadas que se aproximavam de nós desde as periferias da cidades. Gritavam: 'Somos os combatentes da guerrilha de Kim Il Sung!'" - I. Urzumelasuvili, oficial soviético.

Kim Il Sung, Líder da Independência da Coreia:
"Lembro de maneira viva o feito que aconteceu um ano antes da derrota do Japão. Certo dia, a pichação 'Kim Il Sung, Líder da Independência da Coreia', escritas no topo da cabine do navio Shimonoseki-Busan, espantaram as autoridades japonesas. O General Kim Il Sung foi, ao pé da letra, o líder da independência da Coreia. Com pouco mais de dez anos de idade, entrou para a clandestinidade. Numa época em que o Japão levava a cabo suas preparaçòes para agredir a Manchuria, Kim Il Sung se mostrou como a figura que mais ameaçava a política do Japão sobre a Ásia por ser dirigente de um grande movimento estudantil com enorme capacidade de organização, por haver ganhado apoio de amplos setores do povo apesar de sua idade precoce, por haver liderado inúmeros jovens sob sua linha política e manter seu princípio de enfrentar o Japão com armas para libertar a Coreia. Sua grande capacidade de organização, sua ideia de liderar a luta armada anti-japonesa se tornaram realidade, quando em começos da década de 1930 fundou a Guerrilha Anti-Japonesa." - Kagami Miyuki, oficial do destacamento policial de Manchukuo.

Batalha de Pochonbo:
"No dia 4 de junho de 1937, o General Kim Il Sung organizou a Batalha de Pochonbo sob o mando da Guerrilha Anti-Japonesa. Naquela época, eu trabalhava como chefe de polícia de uma estação policial de Hyesan (cidade localizada na fronteira China-Coreia) e presenciei o ataque de Pochonbo. Os habitantes de Pochonbo, homens e mulheres, velhos e crianças, saíram todos às ruas e escutaram o discurso do General Kim Il Sung pela independência do país e lançaram-lhe clamores. Àquela altura, nem o governo-geral japonês ou as autoridades militares japonesas imaginavam que a Guerrilha Anti-Japonesa, sob a direção de Kim Il Sung, se atreveria a assaltar Pochonbo. A batalha causou contundentes golpes militares e políticos contra o imperialismo japonês, e deu ao povo coreano a fé na libertação." - Yabuki Sanae, chefe da estação de polícia de Hyesan.

"Tropa punitiva" executada:
"O General Kim Il Sung aplicava as artes militares como um mágico, assombrando os soldados e policiais japoneses. É o que diziam os militares japoneses de Manchukuo, que sempre estavam assombrados pela Guerrilha de Kim Il Sung tanto do ponto de vista tático quanto estratégico. Prova disso foi que a tropa de Maeda foi completamente dizimada." - Kato Toyotaka, estudante da Academia Policial Central de Manchukuo.

"A assombrosa notícia que recebemos sobre o extermínio da tropa Maeda, na qual eu confiava tanto, me deixou estupefato. No dia seguinte, quando estive no local de combate, vi aquele monte de cadáveres e fiquei assombrado. Vendo o pitoresco desfiladeiro para onde a guerrilha do General Kim Il Sung atraiu a tropa de Maeda e disparou-lhe uma descarga de balas de três cantos diferentes, admirei seu singular método de combate. Vi que se tratou de uma operação realmente impecável. A tropa de Maeda, que era conhecida como "grandes homens", "tigres furiosos", foi completamente dizimada sem ter chance de apresentar qualquer contra-ataque. Ao mesmo tempo, quando íamos ao local de combate sempre ficávamos aterrorizados." - Unami Hikoiro, chefe do batalhão de polícia de Manchukuo.