sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Assassinos de negros desarmados promovem na ONU chicana vil contra direitos humanos na RPDC

Manifestação contra ataques imperialistas sobre os "Direitos Humanos"
Milhares de jovens participam de manifestação anti-imperialista em Pyongyang, capital da RPDC

Em reunião da Assembleia Geral realizada no último dia 18 o Japão e a cúpula da UE, seguindo as determinações de Washington, apresentaram um relatório sobre os direitos humanos na RPDC condenando indevidamente o país socialista.

O relatório foi previamente preparado “sob encomenda” dos EUA através de artimanhas no Conselho dos Direitos Humanos da ONU que criou uma comissão de inquérito para elaborá-lo.
Tal comissão, em um ano de trabalho, jamais visitou a Coreia Popular, não entrevistou nenhuma instituição da sociedade civil do país ou qualquer membro de seu governo mas se bastou com recolher “testemunhos” de sul-coreanos funcionários do setor de inteligência do governo sul-coreano ou de coreanos do norte residentes em Seul pagos pela CIA e algumas ONGs norte-americanas e sul-coreanas para dar informações falsas sobre a situação na RPDC.

O relatório, um documento parcial e mentiroso baseado em fontes suspeitas, fala de crimes contra a liberdade religiosa, torturas, prisões, campos de concentração, fome e outros absurdos sem nada provar. Seu objetivo é denegrir a imagem da Coreia Popular e criar um ambiente na comunidade internacional hostil à RPDC pelo fato do país manter o regime socialista, se recusar a abrir mão de sua soberania nacional e manter uma política externa independente. Não por acaso o relatório foi amplamente divulgado pelos monopólios de mídia em todo o mundo, fiéis defensores dos interesses dos EUA, como parte do processo de manipulação da comunidade internacional e da própria ONU.

Apesar da enorme pressão do governo americano sobre os mais de 180 países durante a reunião, inclusive fazendo ameaças de retaliação econômica, 111 votaram a favor dos EUA, 19 votaram contra, entre eles além de Cuba, China e Rússia, o Vietnã, Bolívia, Venezuela, Irã, Egito e Equador. Entre os 55 que optaram pela abstenção estão: Índia, África do Sul, Indonésia, Malásia, Angola, Moçambique, Arábia Saudita, Argélia, Senegal e Singapura.

Lamentavelmente o Brasil, que sempre teve a tradição de se abster em situações como essa, dessa vez adotou uma posição alinhada aos EUA votando contra a Coreia socialista, endossando as pressões do governo americano e um relatório mentiroso apesar do governo brasileiro e da presidente Dilma saberem muito bem como tudo foi armado. Não pegou bem para o Brasil. Nossa diplomacia jogou no lixo nosso princípio de política externa independente e fez um gol contra o Brasil ao se distanciar dos seus parceiros políticos e econômicos mais tradicionais e em particular dos países BRICS que votaram contra a fraude ou se abstiveram.

O Ministério das Relações Exteriores da RPDC rechaçou as acusações declarando que “os EUA cometeram uma grave provocação política ao aprovar pela força a “resolução de direitos humanos” anti-RPDC instigando a cúpula da União Europeia e o Japão a agirem também assim e colhendo votos a favor mediante a coerção e pressão político-econômica. A “resolução” se baseia em “relatório da comissão de investigação” que recolhe “testemunhos” fabricados por alguns norte-coreanos delinquentes. Nunca houve na história da ONU um antecedente como esse em que um relatório de investigação “fabricado” sem que nenhum integrante da comissão visitasse sequer uma única vez o país fosse posto em votação, e, sem nenhum diálogo com o país interessado fosse adotado como uma resolução da Assembleia Geral. Ainda que os EUA tenham conseguido os votos para a aprovar a “resolução” não poucos países confessaram que votaram a favor não por causa dos direitos humanos na RPDC, mas pelas ameaças de retaliação dos EUA e do Japão. Fato que demonstra que a aprovação dessa “resolução” foi uma fraude política”, afirmou em nota o MINREX da RPDC.

Para afirmar sua política de prioridade à região da Ásia-Pacífico os EUA mantém tropas militares
fortemente armadas, inclusive com arsenais nucleares, na Coreia do Sul e nos mares na Península Coreana, importante e estratégica região para a política americana de dominação do mundo que não aceita a existência de um país independente, com povo unido, patriota e valente decidido a defender a soberania de seu país e o regime de governo que escolheu democrática e livremente – o socialismo – bem na fronteira com a China e a Rússia.

ROSANITA CAMPOS

Fonte: HORA DO POVO