Por Rosanita Campos
Ninguém sabe quem é Michael Kirby, mas repentinamente ele tomou conta das páginas dos monopólios de mídia em vários países para mentir contra a Coreia socialista.
Kirby é um australiano que sob a batuta dos EUA virou presidente de uma comissão de inquérito da ONU sobre a Coreia. Seu objetivo principal, atendendo às exigências de Washington, é mentir sobre a RPDC “documentadamente”, dar ares de verdade nova às velhas mentiras repetidas milhares de vezes pela “grande” mídia monopolista subserviente aos interesses dos EUA e da banca internacional que este país controla.
Kirby jamais visitou Pyongyang ou se entrevistou com representantes do governo da RPDC, mas foi muito bem recebido em Seul pelo governo do país que colocou a sua disposição toda a infraestrutura necessária para que ele produzisse seu “relatório da ONU”, mas ele produziu um pasticho de 372 páginas com entrevistas e “testemunhos” de sul-coreanos e alguns norte-coreanos que vivem em Seul, sem nenhuma consistência, mas que está sendo usado à maneira nazista para, quem sabe, de tanto serem repetidas as mentiras que diz virarem verdades.
O pasticho nazista de Kirby, que projeta sobre a Coreia seus próprios problemas, acusa a Coreia socialista de ser nazista por violar os direitos humanos e sugere que os chefes políticos coreanos sejam condenados pelo TPI – Tribunal Penal Internacional que serve integralmente aos interesses políticos dos EUA e seus aliados para agredir seus desafetos políticos em países que não rezam por sua cartilha neoliberal.
Nos EUA, na Coreia do Sul e no Japão se tortura e mata cidadãos indefesos a torto e a direito. Na Europa a maioria do povo está sendo empurrada para a miséria com cortes nos salários, a redução drástica do emprego e o confisco de suas moradias. Nos EUA, na Coreia do Sul e no Japão uma grande quantidade de cidadãos vive abaixo da linha da miséria e morre de fome em consequência de políticas desumanas de seus governos. Os EUA, país que tem a maior população carcerária do mundo, onde os presídios são privados e seus proprietários ganham por número de presos e que mantém aberta a prisão de Guantánamo, não têm como atacar a Coreia socialista em relação aos direitos humanos ou qualquer outra questão. Os EUA garantem sua política de “direitos humanos” no mundo com seus drones assassinando a população civil no Iraque, na Líbia, no Afeganistão, para não falar no Paquistão entre outros lugares e nas armas que fornecem aos fanáticos da Al Qaeda na Síria contra o governo de Bashar Al Assad.
Na RPDC, país socialista onde a totalidade do povo tem saúde, educação e habitação gratuitas e onde não há desemprego, quem zela pelo cumprimento das leis de direitos humanos são os Comitês Populares em todos os níveis e a Assembleia Nacional Popular Suprema, órgão máximo de representação do poder popular. Ou seja, lá quem vigia, fiscaliza e comanda é o povo que sabe muito bem garantir seus direitos. Por isso lá os direitos humanos são para todos, lá todos comem, estudam, cuidam da saúde, moram de graça e trabalham com entusiasmo pelo bem comum e o desenvolvimento do país. Coisa difícil de ser assimilada por banqueiros e pela mídia dos monopólios capitalistas e seus governos belicistas.
Os EUA e a Coreia do Sul com o apoio do Japão estão iniciando manobras militares provocativas contra a RPDC em sua fronteira onde pretendem simular a invasão à Pyongyang para o que estão mobilizando seus arsenais nucleares, apesar da RPDC ter instado os países beligerantes a não realizarem tais manobras militares e ter proposto o diálogo em alto nível aos compatriotas sul-coreanos.
Em nota, o governo da República Popular Democrática da Coreia através da missão diplomática em Genebra “rejeita categórica e totalmente esse relatório sobre a situação dos direitos humanos no país”. O documento diz ainda que “o relatório é um instrumento de complô político, produto da politização dos direitos humanos por parte dos EUA, da UE e do Japão numa aliança para fortalecer a política hostil dos EUA contra a RPDC. No entanto continuamos a responder fortemente até o final a qualquer tentativa de mudança do regime na RPDC e às pressões sob o pretexto de ‘proteção aos direitos humanos’. A RPDC deixa claro que as ‘violações dos direitos humanos’ mencionadas no chamado ‘relatório’ não existem em nosso país.”
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (17) sobre a questão em Pequim afirmou que “Apresentar assuntos em matéria de direitos humanos aos tribunais penais internacionais não melhora a situação de um país. A China sempre defendeu que se resolvam as diferenças em matéria de direitos humanos mediante o diálogo construtivo e a cooperação baseada na igualdade e respeito mútuo”.
Kirby terá seus cinco minutos de fama e alguns trocados, mas seu “relatório” dentro de muito pouco tempo estará no lugar onde deve estar – no lixo.
Fonte: Jornal Hora do Povo