FDIM visita Coreia Popular no 60º ano da vitória sobre invasores norte-americanos
A FDIM realizou visita de solidariedade à RPDC por ocasião das comemorações do 60º aniversário da guerra contra as agressões imperialistas dos EUA, em 1953. Durante dez dias, em Pyongyang - cidade da Luz – as representantes do Brasil, Rússia e Vietnã participaram de inúmeras atividades, muitas delas com o Presidente Kim Jong Un, com uma participação expressiva, alegre e contagiante da população coreana.
Com um grande orgulho do papel do Exército coreano na guerra, o Desfile Militar da Vitória recebeu a visita de mais de dois mil estrangeiros que, junto com a Coreia, comemoraram essa vitória desse povo guerreiro na busca incansável de uma Pátria livre, soberana e independente. Hoje uma Pátria Socialista!
Ao longo de três dias, a delegação da FDIM e as de dezenas de países participaram com o Presidente Kim Jon Um da demonstração artística, maravilhosa, o Arirang, do espetáculo noturno com fogos de artifícios, da reinauguração do Museu dos Combatentes, de jantar de confraternização para as delegações estrangeiras, dentre outras iniciativas.
Ao longo dos dez dias, a FDM pôde constatar os avanços da industrialização no país, a unidade desse povo na luta incansável pelo crescimento econômico, com máquinas e equipamentos sofisticados, aumentando de forma crescente a indústria nacional, o desenvolvimento da agricultura em um país muito montanhoso com apenas 20% de solo cultivável e inverno rigoroso a menos 30 graus que tem sido logrado com avanços em tecnologia, criatividade, respeito à natureza e tradições, pela utilização da energia como fator de desenvolvimento, a construção de mais hospitais, muitos voltados para a saúde da mulher como o dos tumores de mama, vinculado à maternidade de Pyongyang, escolas, teatros e museus, resgatando a história da reconstrução de Pyongyang e da Coreia depois da destruição causada pela guerra em 1953.
A Delegação de Solidariedade da FDIM à luta pela reunificação do país e contra as ameaças de guerra nuclear empreendidas pelo império norte-americano foi comandada pela Presidente da FDIM, Márcia Campos, e sete representantes de organizações nacionais filiadas à entidade. Eram duas representantes da Rússia, quatro vietnamitas e o Brasil, com a CMB, através de sua Presidente, Gláucia Morelli.
A trajetória da FDIM ao lado do povo coreano é marcada por momentos de forte solidariedade, sendo que a primeira visita da entidade ao país ocorreu ainda durante a Guerra, em 1951, e a delegação, então comandada pela presidenta Freda Brown, pôde constatar os crimes cometidos pelas tropas norte-americanas invasoras e seus aliados contra a população civil. Na época, a FDIM mobilizou a solidariedade internacional logrando a doação de um hospital. Nas comemorações deste ano, no dia 25 de julho, Márcia usou da palavra no ato internacional em repúdio e pela punição dos EUA nos crimes cometidos na província de Shonsian, local onde foram assassinados 35 mil civis, a maioria mulheres e crianças. As mulheres e crianças foram colocadas em dois armazéns, aos quais jogaram petróleo e atearam fogo, matando queimadas todas as pessoas.
Márcia e o americano defensor da paz, Ramsey Clark, levaram à Coreia, nesse Ato Internacional, o apoio e a solidariedade dos estrangeiros presentes nas comemorações.
Durante os três anos de guerra, os EUA destruíram mais de 610.000 casas, 7.700 escolas e centros culturais do país, e mais de 371 mil hectares de terras cultivadas. Foram mais de 10.000 bombas bacteriológicas e químicas. Mataram durante a guerra mais de três milhões de civis na Península Coreana.
Os EUA mantêm sua política hostil para acabar com a RPDC e a luta da FDIM é para que retirem as tropas da Coreia do Sul, para acabar com as provocações contra a Coreia e dessa forma avançar na política de Reunificação da Pátria, bandeira que unifica a Nação, que tem suas famílias divididas pelos americanos.
Em reunião com o Presidente da Assembléia Popular da RPDC, Kim Yong Nam, a FDIM reafirmou seu compromisso com a luta pela Reunificação da Coreia, elogiou os avanços da política no país voltada para as mulheres, com as mães que possuem três filhos na escola trabalhando seis horas por dia, duas horas a menos, e recebendo o mesmo salário que os homens. A família conta com lavanderias e restaurantes públicos, o que proporciona as condições para que todos os membros avancem em estudos e participem das atividades políticas e culturais. As mulheres têm direito a 5 meses de licença-maternidade (dois meses antes do parto e três após) e os homens a 15 dias de licença-paternidade.
Com a economia atingindo 8.5% em crescimento, a RPDC garante um médico para cada cinco famílias e a expectativa de vida hoje é mais de 76 anos.
Kim Yong Nam reafirmou a luta de seu povo e de seu país e afirmou que o povo coreano seguirá de forma firme e decidida desenvolvendo a Pátria Socialista.
Márcia Campos – Presidenta da Federação Democrática Internacional de Mulheres
Fonte: Hora do Povo