Depois do exitoso teste do
lançamento do foguete balístico intercontinental “Hwasong-14” pela República
Popular Democrática da Coreia, a administração Trump se levantou sem escrúpulos
reclamando uma “ação global”.
Ao descrever a RPDC como
“ameaça nuclear”, tenta intensificar ao máximo a sanção e pressão
internacionais falando da “férrea reação” e “máxima pressão”.
Na coletiva de imprensa
conjunta com o presidente polonês ocorrida no dia 6, Trump falou que é muito
grave a ameaça proveniente do Norte da Coreia e demanda a todos os países fazer
frente a tal ameaça. Acrescentou que o mundo deve mostrar ao Norte da Coreia
que as más ações tem más consequências.
À pergunta sobre o que se
pode fazer agora com o Norte da Coreia por via diplomática, feita em entrevista
do dia 7 com o jornal Bretbart News Daily, o assessor de Trump, Sebastian
Gorka, respondeu que os EUA fazem os países amigos, aliados e colegas exercer a
pressão coletiva sobre a RPDC.
Há pouco, o Secretário de
Estado dos EUA, Tillerson, declarou que seu país nunca aceitará a RPDC possuir
armas nucleares e o porta-voz oficial do Pentágono apontou em uma conferência
de imprensa que os Estados Unidos não deixará de fazer no futuro os exercícios
militares na Península Coreana.
Falar da “ação global”
questionando a justa e auto defensiva opção de um Estado soberano constitui uma
demonstração da política autoritária ao estilo de Trump encaminhada a tirar
proveitos próprios sacrificando os de outros.
Isto é um esforço
agonizante dos mais assustados diante da posição estratégica da RPDC que eleva
a um novo patamar.
Hoje em dia, não se aceita
nunca a lógica criminosa dos EUA de que todo mundo deve se mobilizar na
campanha contra um Estado soberano que não agrade ao império estadunidense.
Graças ao sucesso do
lançamento de “Hwasong-14”, cresceu consideravelmente o efeito dissuasório de
guerra das forças armadas nucleares da RPDC e por esta razão, se garante melhor
a paz e a segurança da Península Coreana e da região.
A
RPDC é a irrefutável potência nuclear e de mísseis de nível mundial.
Enquanto
não se elimine política hostil e a ameaça nuclear anti-RPDC dos EUA, a primeira
não poderá nunca suas armas nucleares e foguetes balísticos sobre a mesa de
negociação e tampouco será possível o diálogo que discuta o cancelamento
nuclear desta. Os ianques devem reconhecer esta realidade.
Se os EUA mantiverem sua
intenção de destruir o poderio geral e a posição estratégica da RPDC mediante a
sanção e pressão, lhe serão enviados continuamente os “pacotes de presentes” de
diferentes tamanhos.
A administração Trump
precisa tomar consciência disto.
Da KCNA