terça-feira, 15 de janeiro de 2013

EUA temem avanço tecnológico da Coreia socialista



Não bastava os norte-americanos terem bombardeado a Coreia com bombas de napalm, entre 26 de junho de 1950 a 27 de julho de 1953, assassinando 1 em cada 3 coreanos, e posteriormente dividido o país, jogando irmãos contra irmãos, transformando a Coréia do Sul em uma base militar dos EUA, um verdadeiro depósito de armas, inclusive atômicas , agora os veteranos de guerras tentam criar uma nova agressão a RPD da Coreia – Coreia do Norte.

A Guerra da Coreia foi vencida pelos coreanos sob a liderança de Kim Il Sung, que avançou com suas tropas até Pusan, vencendo e humilhando o poderoso exército norte-americano. Derrotados, os norte-americanos recorreram às Nações Unidas e envolveram dezenas de países para continuar a guerra contra a Coreia e dividir o país.

Nas últimas décadas, os militares norte-americanos têm patrocinado e promovido exercícios militares de provocação à República Popular Democrática da Coreia. Após essa sucessão de crimes hediondos, os governos dos EUA continuam impunes, e através da ação nefasta de mídia venal procuram transformar as vítimas em agressores.

Atualmente as Associações de Veteranos de Guerras dos EUA trabalham junto ao Congresso Nacional para estimular mais uma guerra, alegando que a Coreia do Norte tem um míssil balístico intercontinental (ICBM) capaz de transportar uma arma nuclear para os Estados Unidos, como demonstrado pelo seu lançamento bem sucedido e a órbita de um satélite em 12 de dezembro. Eles afirmam que “certos especialistas mal informados tentam tranquilizar-nos que a Coréia do Norte ainda está a anos de distância de ser capaz de miniaturizar ogivas para transportar mísseis, mas existem provas sobre o desenvolvimento de mísseis suficientemente precisos para representar uma séria ameaça nuclear para os Estados Unidos”. Segundo o Ploughshares de São Francisco, um grupo de desarmamento nuclear, "a ameaça real do lançamento foi uma reação exagerada que levaria a mais gastos em sistemas de defesa desnecessários. O céu não está caindo. Não devemos entrar em pânico."

Para os veteranos a realidade é outra: “Na verdade, a Coreia do Norte é uma ameaça mortal nuclear aos Estados Unidos agora. A Coreia do Norte já testou com sucesso e desenvolveu armas nucleares. Também já miniaturizaram armas nucleares para transporte em mísseis balísticos, e armaram mísseis com ogivas nucleares. Em 2011, o diretor da Agência de Inteligência da Defesa, tenente-general Ronald Burgess, testemunhou ao Comitê de Serviços Armados do Senado que a Coreia do Norte desenvolveu seus dispositivos nucleares em ogivas de mísseis balísticos”.

A Coréia socialista trabalhou arduamente para desenvolver um míssil intercontinental capaz de atingir os Estados Unidos. Por quê? “Porque eles têm um tipo especial de arma nuclear que poderia destruir os Estados Unidos com um único golpe. No verão de 2004, uma delegação de generais russos advertiu que a RPD Coreia descobriu o pulso eletromagnético (EMP), e construiu uma nova arma decisiva nuclear - uma ogiva Super-EMP. Qualquer arma nuclear detonada acima de uma altitude de 30 km vai gerar um pulso eletromagnético que irá destruir toda a eletrônica e levar ao colapso a rede de energia elétrica e outras infra-estruturas críticas - comunicações, transporte, serviços bancários e de alimentos, finanças e água - que sustentam a civilização moderna e as vidas de 300 milhões de americanos. Tudo poderia ser destruído por uma única arma nuclear fazendo um ataque EMP. Mas um ataque de Super-EMP nos Estados Unidos causaria danos muito maiores e muito mais profundos do que uma arma nuclear primitivo, e as consequências seriam catastróficas e irreversíveis. Os testes nucleares norte-coreanos apontam para uma arma Super-EMP. Uma ogiva Super-EMP teria um rendimento baixo, e não foi concebido para criar uma grande explosão, mas para converter a sua energia em raios gama, que gera o efeito de EMP. Em 2012, um comentarista militar para a República Popular da China, afirmou que a Coreia do Norte tem Super-EMP em ogivas nucleares. A ogiva Super-EMP não pesa muito, e provavelmente poderia ser transportada por ICBM da Coréia do Norte. O míssil não tem que ser preciso, como o campo de EMP é tão grande que pode detonar em qualquer lugar sobre os Estados Unidos, e teria conseqüências catastróficas. A ogiva não precisa sequer de um veículo de reentrada. Um ataque EMP implica detonar a ogiva em alta altitude, acima da atmosfera”.

A Comissão EMP do Congresso estima que, dado o despreparo atual do país, dentro de um ano em um ataque EMP, dois terços da população dos EUA - 200 milhões de americanos - provavelmente desaparecerão, segundo os veteranos.

Para os sanguinários veteranos de guerras de ocupação dos EUA, “a Comissão deve emitir imediatamente uma ordem executiva, elaborado para a Casa Branca para proteger a rede nacional elétrica e outras infra-estruturas críticas de um ataque EMP. O Congresso deve aprovar a Lei SHIELD (HR 668) para fornecer às autoridades legais os mecanismos financeiros para proteger a rede elétrica da EMP. O Congresso deveria melhorar os programas do Departamento de Defesa Nacional para Defesa de Mísseis e programas de segurança para proteger infra-estruturas críticas. A administração e o Congresso deve a segurança das pessoas americano de um Apocalipse EMP”. Na verdade, os veteranos querem mais dinheiro para estimular a paranóia belicista que está levando guerra se destruição a dezenas de países.

Peter Vincent Pry, diretor executivo da Força Tarefa Nacional e na Segurança Interna, serviu no Congresso na Comissão de EMP, o Comitê de Serviços Armados da Câmara, e na CIA. É, portanto, um psicopata de guerra, interessado em executar os planos de dominação mundial elaborados por imperialistas e sionistas, segundo os quais os povos soberanos – como a RPD da Coreia – devem ser eliminados para não oferecer resistência à política de dominação mundial.

Fonte: Jornal Marcha Verde