segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

CRN publica ata de interpelação aberta sobre a reunificação


O Conselho de Reconciliação Nacional (CRN) publicou no dia 17 a seguinte ata de interpelação a fim de confirmar claramente ante toda a nação e a sociedade internacional a posição e atitude das autoridades sul-coreanas sobre o chamamento patriótico da República Popular Democrática da Coreia (RPDC):

1. Não têm as autoridades sul-coreanas a vontade de aceitar nossa proposta realista de eliminar os agudos choques armados entre ambas as partes coreanas e o perigo de guerra?
A eliminação dos choques armados entre Norte e Sul e o perigo de guerra deve ser o ponto de partido rumo à paz e à reunificação, e a demanda urgente de toda a nação. Entretanto, sem estudar o verdadeiro objeto de nossa proposta, as autoridades sul-coreanas a chamam de “ofensiva disfarçada de paz” e de “campanha de diálogo enganoso e carente da sinceridade”. Então, lhes perguntamos que elas mesmas lutaram pela paz desde o começo do ano novo contra os exercícios de guerra de agressão anti-Norte, assim como treinos táticos na temporada de frio intenso, e outros de alertas de mísseis em confabulação com as forças estrangeiras e ainda planejam desenvolver em março as simulações conjuntas de maior envergadura, como a “Key Resolve” e “Foal Eagle” junto aos Estados Unidos. As autoridades sul-coreanas devem responder claramente a severa pergunta de que se elas querem melhorar ou destruir as relações intercoreanas, e eliminar ou agravar a confrontação militar Norte-Sul.

2. Querem as autoridades sul-coreanas passar o tempo em vão, censurando continuamente nossa proposta de celebrar o grande ato de toda a nação pela reunificação?
Propusemos o grande ato de toda a nação pela reunificação pensando que se os partidos políticos, entidades e compatriotas de diferentes círculos dentro e fora do país, incluindo as autoridades de ambas as partes coreanas, se unam e troquem com sinceridade suas opiniões, como o fizeram na histórica Conferência Conjunta Norte-Sul de Abril e a Reunião Norte-Sul de 15 de junho, poderiam buscar o remédio para a solução do problema de reunificação. Mas, as autoridades sul-coreanas o censuram como “estratégia de frente unida e de indução de discórdia entre os sul-coreanos”. Se elas seguem impedindo a celebração do grande ato de toda a nação pela reunificação falando do “semear de discórdia entre os sul-coreanos”, reconhecerão que elas mesmas são obstáculos da reunificação e entes abandonados pela população. As autoridades conservadoras do Sul da Coreia devem esclarecer sua posição.

3. Não sabem realmente as autoridades sul-coreanas o fato de que o enfrentamento fratricida em contubérnio com as forças estrangeiras é um crime vende-pátria e anti-reunificação?
Até hoje não fora conquistada a reunificação da pátria que toda a nação coreana deseja com ansiedade devido ao desafio perverso e ao impedimento das forças anti-reunificação do interior e do exterior. As forças anti-reunificação do Sul da Coreia seguem recorrendo à política de confrontação anti-RPDC, obedecendo às forças estrangeiras em lugar de tirar as lições do destino trágico da gangue de Park Geun-hye, que foi condenada severamente pela opinião pública, a ponto de entregar-se ao enfrentamento fratricida sem distinguir o verdadeiro inimigo principal da nação. As autoridades sul-coreanas querem empreender o caminho da reunificação independente, reconciliação e unidade, tomando as mãos com a mesma nação, ou querem acabar como forças anti-reunificação a serem denunciadas e rechaçadas por toda a nação, devido a sua submissão às forças estrangeiras e a confrontação fratricida? Agora é um momento em que as autoridades sul-coreanas devem tomar a decisão.

4. Não compreendem, apesar de tudo, as autoridades sul-coreanas que são meras ilusões seus intentos de frear a marcha vigorosa da Coreia do Juche com a “sanção” e “pressão”?
A Coreia do Juche é uma única potência socialista do mundo. Entretanto, as autoridades sul-coreanas tentam, apesar disso, “derrubar” a RPDC em conluio com seu amo estadunidense, valendo-se da suposta “sanção” e “pressão”. Aconselhamos-lhes que se despertem do sonho que nunca se realizará e vejam corretamente a realidade.

5. Querem aceitar as autoridades sul-coreanas nossa convocação patriótica ou desafiar até o final a aspiração nacional à reunificação?
Nossa convocação de abrir uma nova conjuntura de reunificação independente com a força unida da nação neste ano significativo, mostra nossa sinceridade de sacrificar tudo pela reunificação da pátria dos compatriotas. Se as autoridades sul-coreanas seguem recorrendo a campanhas intrigantes anti-RPDC e à política de confrontação fratricida, depreciando nossa magnanimidade e boa vontade, estas serão um grave crime imperdoável que navega em direção contrária à aspiração da nação coreana pela reunificação. Repetirão a trajetória trágica de Park Geun-hye, que se trata de um cadáver vivo, ou escreverão uma nova história de relações intercoreanas, apertando as mãos com o Norte a fim da reunificação e prosperidade da nação? As autoridades sul-coreanas devem tomar uma opção clarividente: independência nacional ou obediência às forças estrangeiras; reconciliação nacional ou confrontação; paz ou guerra.