sábado, 6 de julho de 2013

Kim Il Sung, bandeira da luta pela independência

O Presidente Kim Il Sung, fundador da Coreia Socialista, faleceu em 8 de julho de 1994, mas segue sendo alvo de grandes elogios por parte de personalidades mundiais.

O Presidente Kim Il Sung teve méritos imortais na luta pela independência. Com menos de 15 anos de idade, se juntou à luta pela pátria e pelo povo.  Em seus primeiros anos de luta pela Revolução, concebeu a Ideia Juche, segundo a qual as massas populares são donas do processo revolucionário, constroem-no e o impulsionam, que são donas de seu próprio destino e o forjam com seus próprios esforços.

Tal doutrina pôs a revolução coreana em seu correto caminho da luta pela independência.

Quando a luta armada para livrar a Coreia da ocupação militar japonesa foi travada, Kim Il Sung educou os guerrilheiros no espírito de não esperar ajudas estrangeiras e produzir armas e munições com suas próprias mãos para combater os agressores japoneses.

Os guerrilheiros coreanos, sob o lema de libertar o país com suas próprias forças, alcançaram seu objetivo depois de uma sangrenta luta de 15 anos.

Depois da libertação nacional, Kim Il Sung optou por uma democracia apropriada para a Coreia e se opôs a imitar modelos de outros países. Também lutou sem descanso para alcançar a reunificação do país separado por forças estrangeiras.

Durante a Guerra da Coreia (1950 – 1953), contra a agressão armada estadunidense, concebeu muitos métodos de combates originais, entre eles os de instalar canhões de fogo direto em lugares altos e abrir túneis em montes para se fazerem fortificações, as quais permitiram que os combatentes do Exército Popular da Coreia aniquilassem e vencessem o poderoso inimigo.

No pós-guerra, implantou um novo planejamento econômico de priorizar o desenvolvimento da indústria pesada e, ao mesmo tempo, promover a indústria leve e a agricultura, além de incitar o povo a continuar seu caminho pela independência resistindo a manifestações dogmáticas e servis às grandes potências.

Quando o assunto era integração econômica dos países socialistas, alguns obrigaram a RDPC a ser membro do Conselho de Ajuda Econômica Mútua, mas Kim Il Sung persistiu firmemente na sua ideia de construir uma economia nacional independente.

Em meados da década de 1980, quando predominava a tendência por “reformas” e “aberturas” em países socialistas, o Líder coreano fez com que seu país nunca abandonasse a posição de independência e hasteava mais ainda a bandeira vermelha. Por isso a Coreia socialista seguiu em pé quando vários países de mesmo ideal político igual caíram.

Kim Il Sung fez grandes esforços pela independência do mundo. Esclareceu importantes princípios como o respeito entre outros, o de defender a independência na luta pela paz mundial, o de alcançar a unidade das forças amantes da paz no mundo para combater as forças agressoras imperialistas, o de lutar promovendo a unidade e o de alcançar a unidade mediante a luta. Na ocasião de seu encontro com Mitterrand, o então chefe do Partido Socialista da França que visitou seu país em fevereiro de 1981, expressou que para prevenir uma nova guerra mundial, os países europeus no deviam integrar nenhum tipo de bloco, mas sim optar pela independência e neutralidade e ajudar os países emergentes para que mantivessem a soberania e construíssem um Estado soberano e independente.

Quando conversava com Utsunomiya Tokuma, personalidade política japonesa, disse que os países e continentes deviam manter a posição de independência para preservar a paz no mundo e que se a Europa e os países asiáticos fossem independentes e o Japão e outras nações desenvolvidas se pronunciassem pela independência, a paz universal seria alcançada sem dúvida alguma e acrescentou que este era seu ideal em função da paz.

Kim Il Sung deu total apoio à luta de outras nações contra o imperialismo e pela independência.

Kim Il Sung em encontro com Mao Tsé Tung
No período da Luta Armada Antijaponesa para alcançar a libertação da Coreia, ofereceu uma ajuda efetiva à Revolução Chinesa e defendeu com armas a União Soviética. Depois da libertação nacional, não poupou nada para apoiar a luta antiimperialista de outros países.

Seu gesto solidário com o povo argelino, que levantou a tocha da luta armada pela libertação nacional na África, conhecida então por ser uma região colonial e tenebrosa, escreveu um capítulo importante na história das lutas de libertação nacional no mundo. Os patriotas argelinos, estimulados pela vitória do povo coreano na sua Guerra de Libertação da Pátria, fundaram uma frente de libertação nacional em agosto de 1954 e realizou a luta armada. Kim Il Sung enviou-os uma grande quantidade de alimentos e outros recursos e propôs instituir o Dia e Semana da Argélia, para expressar a solidariedade com seu povo. Quando se criou, em setembro de 1958, o governo provisório da República da Argélia, a Coreia Popular foi o primeiro país a reconhecê-lo oficialmente e estabelecer relações diplomáticas com ele.

Kim Il Sung encontra o Comandante Che Guevara
Suas demonstrações de solidariedade desinteressada também se refletiram no triunfo das lutas dos povos da Angola, Moçambique, Zimbábue e Namíbia contra o colonialismo e o racismo, as lutas do povo latino-americano contra o imperialismo norte-americano e as ditadura pró-ianque, as lutas dos povos árabes contra o imperialismo estadunidense e o sionismo de Israel e as lutas em Cuba, Vietnã, Laos, Camboja e outros países contra as agressões estadunidenses.

A bandeira da independência que Kim Il Sung elaborou serve como fonte de força e ânimo para o povo coreano, que obtém admiráveis êxitos na construção do socialismo, mantendo-se firmemente em posição de independência, e para outros progressistas que batalham pela independência em nível mundial.