sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Hipócritas do “waterboarding” e dos drones questionam “direitos humanos” na Coreia Socialista

A República Popular Democrática da Coreia – RPDC tem chamado a atenção da comunidade internacional em relação às ações dos EUA de fazer uso indevido de organismos da ONU como o Conselho dos Direitos Humanos e as questões relacionadas aos direitos humanos na Coreia Popular para criar uma situação de instabilidade política na RPDC.

Em declaração à agência de notícias KCNA o Ministério das Relações exteriores da Coreia condenou “a tentativa dos EUA de politizar a questão dos direitos humanos para derrubar seu regime social”.

RPDC tem sustentado que o país socialista garante os direitos humanos da população em todos os sentidos seja através das leis constitucionais seja do ponto de vista das políticas do governo para o qual atender às necessidades da população é um dever, é a razão mesma da existência do governo.

As notícias mentirosas sobre a Coreia repercutida pelos monopólios de mídia a favor dos EUA não podem mascarar a realidade da vida do povo coreano que é altamente culto e instruído e goza dos direitos fundamentais como habitação, saúde e educação que lhes proporciona o regime socialista que escolheram para o país. Em que pese as duras sanções e bloqueio econômico contra o país, o progresso e o desenvolvimento na Coreia favorecem o coletivo nacional e não apenas meia dúzia de privilegiados. Não serão alguns fugitivos instalados em Seul, mentirosos financiados pela CIA e pelo governo sul-coreano que poderão atestar o quanto os direitos humanos são respeitados na RPDC. Muito mais que nos EUA por muitos considerados “o túmulo dos direitos humanos”.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry e o enviado especial dos EUA para as discussões a seis partes, Sydney Seiler, têm feito declarações em várias oportunidades fazendo provocações contra a RPDC para denegrir a imagem do país na tentava de isolar e asfixiar a RPDC. Obama continua mais obstinado que seus antecessores em derrubar o governo da Coreia Popular. Com tamanha hostilidade, como dialogar sobre direitos humanos ou qualquer outra questão? Ainda assim a RPDC tem mantido sua disposição ao diálogo “com quaisquer países que respeitem sua soberania, porém nunca se sentará à mesa de negociação para discutir assuntos nucleares e direitos humanos com quem busca derrubar seu governo”, declarou o MINREX.

O governo dos EUA nomeou no último dia 6 de novembro um novo representante especial para políticas em relação à RPDC. Trata-se do sul-coreano nascido em Seul em 1960, Sung Kim, até aqui embaixador dos EUA na Coreia do Sul. O diplomata já trabalhou também nas Embaixadas dos EUA em Tóquio e na Mongólia e sua especialidade tem sido fazer tudo que os EUA mandam para envenenar as relações entre os coreanos do Norte e do Sul.

Nesta quarta-feira (12) o Comitê pela Reunificação da Pátria em nota condenou os EUA e a Coreia do Sul pela realização desde a última segunda-feira, dia 10 de novembro, com previsão de ser concluído no dia 21 de novembro, das manobras militares conjuntas “Hoguk” que segundo sua escala e conteúdo constituem “um ensaio de guerra nuclear para agredir a RPDC”.

As manobras militares “Honguk – 2014” são as maiores já realizadas. Serão mobilizados 330 mil efetivos militares – no ano passado foram 80 mil – 23 mil equipes militares móveis, 60 barcos de guerra e muitos aviões segundo informou o Ministério da Defesa da Coreia do Sul.

Essas manobras militares contínuas entre EUA e Coreia do Sul na fronteira com a RPDC são ações provocativas contra o país socialista que desmascaram o discurso formal dos dois países que dizem querer o “diálogo e a paz” mas na prática incentivam a discórdia e a desestabilização da Península Coreana, fomentam a guerra e anulam os esforços em relação à reunificação pacífica da Coreia; por isso mesmo devem ser repudiadas pela comunidade internacional que sinceramente anseia pela paz nessa estratégica região da Ásia-Pacífico e reconhece a importância da reunificação do país artificialmente dividido.


ROSANITA CAMPOS 

Fonte: Hora do Povo